quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Caso Claudia Lessi


Em 1979, eu tinha 15 anos ja queria ver o que se passava por ai, ia no cinema numa dessas noites e la no cine São Bernardo passava o filme o caso Claudia, hoje estamos vivendo tudo aquilo que acontecia naquela época abertamente, veja o filme e a verdadeira historia. A HISTÓRIA Cláudia Lessin Rodrigues morreu no Rio de Janeiro, em 23 de julho de 1977, aos 21 anos. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, nas pedras do Chapéu dos Pescadores, na Avenida Niemeyer. Ela estava nua e tinha um saco cheio de pedras amarrado ao pescoço. Logo, a polícia chegou aos nomes de dois suspeitos que estavam com ela em uma festa na noite de seu desaparecimento: George Khour e Michel Frank. Frank tinha dupla nacionalidade, fugiu para a Suíça e escapou da justiça brasileira. O julgamento do caso ocorreu em 1980, três anos após a morte de Cláudia, e durou cinco dias, um dos mais longos do Tribunal do Júri no Brasil. Ao final, George Khour foi condenado por ocultação de cadáver e cumpriu pena de três anos e quatro meses. O júri concluiu que ele não era o autor da morte de Cláudia Lessin. Michel Frank não foi julgado e morreu assassinado em Zurique, em setembro de 1989. veja o filme e entenda melhor.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

DESASTRE AMBIENTAL NO RIO DOCE


Pesquisadores compararam materiais coletados antes e depois do desastre ambiental envolvendo a Samarco. Depois da lama, a diversidade de espécies de zooplânctons ficou 40% menor Vista da Foz do Rio Doce, localizada em Regência, Linhares (Foto: Secundo Rezende/ Arquivo Pessoal) O material coletado por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para fazer análises antes de a lama da Samarco atingir o Rio Doce, em novembro de 2015, está sendo usado para comparar a situação ambiental daquele ecossistema atualmente. Foi constatado que, hoje, já há o dobro de ferro, quatro vezes mais alumínio e três vezes mais manganês. No dia 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, se rompeu. A enxurrada de rejeitos de mineração devastou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), e desceu pelo Rio Doce até chegar ao mar, em Regência (ES). Um ano depois, ainda havia muitas dúvidas sobre o impacto desses rejeitos no meio ambiente e na vida das pessoas. Os estudos da Ufes uniram informações que podem ser fonte de comparação para saber como era a região antes ou depois da lama. Os pesquisadores esperaram mais de um ano após o desastre para fazer essa comparação. Eles acreditam que, assim, o estudo fica mais correto, porque não estão analisando um momento determinado de quando o rio poderia estar mais cheio ou mais seco. Eles conseguiram estabelecer uma média das oito vezes em que coletaram material e analisaram, e agora podem afirmar com mais convicção como a lama está alterando a foz. “É interessante que todas as campanhas que foram feitas pós-desastre quando comparadas com as campanhas que foram feitas antes do desastre, em 2013 e 2014, os resultados são sempre diferentes”, afirmou o geólogo Alex Bastos, professor e pesquisador da Ufes. Comparando o antes e o depois da lama, a quantidade de metais depositados no fundo do mar da praia de Regência subiu muito. Há o dobro de ferro, quatro vezes mais alumínio e três vezes mais manganês. Isso pode ter interferido nos micro-organismos que estão na base da cadeia alimentar dos peixes. Depois da lama, a diversidade de espécies de zooplânctons ficou 40% menor. “A gente está avaliando o ecossistema. Então isso pode com certeza ter desdobramentos para o resto da cadeia alimentar”, falou o geólogo. Cerca de 30 pesquisadores, geólogos, físicos, biólogos, oceanógrafos e químicos fizeram as análises que estão neste relatório de 260 páginas. Ele vai ser entregue aos órgãos ambientais. São informações que podem direcionar as ações de recuperação e monitoramento da área afetada. “E acrescentar algumas outras análises. Por exemplo, a análise nas praias, nos manguezais, nos peixes. Isso tudo também precisa ter o mínimo de diagnóstico a partir de agora”, disse Bastos. Publicado em 6 de nov de 2015 Barragens se rompem e enxurrada de lama destrói distrito de Mariana Acidente foi em Bento Rodrigues e bombeiros confirmam uma morte. Localidade está sendo esvaziada; MP vai investigar causa do acidente. 05/11/2015 17h14 - Atualizado em 06/11/2015 01h25 Barragens se rompem e enxurrada de lama destrói distrito de Mariana Acidente foi em Bento Rodrigues e bombeiros confirmam uma morte. Localidade está sendo esvaziada; MP vai investigar causa do acidente. Do G1 MG FACEBOOK O rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco causou uma enxurrada de lama que inundou várias casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (5). O Corpo de Bombeiros de Ouro Preto, que tem equipes no local, confirmou uma morte e 15 desaparecidos até o momento. A vítima seria um homem que teve um mal súbito quando houve o rompimento. A identidade dele ainda não foi divulgada. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase), Valério Vieira dos Santos, afirma que entre 15 e 16 pessoas teriam morrido e 45 estão desaparecidas, mas ainda não há números oficiais de vítimas. Um dos sobreviventes da tragédia, Andrew Oliveira, que trabalha como sinaleiro na empresa Integral, uma terceirizada da Samarco, disse que, na hora do almoço, houve “um abalo”, mas os empregados continuaram trabalhando normalmente. "Começou a praticamente ter um terremoto", disse sobre o momento que as barragens se romperam. Feridos Quatro feridos foram levados para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, referência em atendimento de urgência. De acordo com a Fhemig, três delas foram levadas de helicóptero e uma de ambulância. Dentre os feridos está uma criança de 3 anos. Não se sabe se estes feridos estavam internados no hospital de Mariana e foram transferidos. Nesta unidade, quatro feridos tinham sido atendidos. Mais de 200 pessoas da Guarda Municipal, dos bombeiros, das polícias Civil e Militar, da Defesa Civil e da mineradora trabalham nas buscas. O secretário de Defesa Social de Mariana, Brás Azevedo, disse que a situação no local é muito grave e há riscos de mais desmoronamentos. A orientação para os moradores que deixam Bento Rodigues é que sigam para o distrito de Camargos, que é mais alto e mais seguro. Empresa O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, em comunicado divulgado no perfil da empresa no Facebook por volta das 23h desta quinta, afirmou que o rompimento ocorreu em duas barragens – e não em uma, como informava nota divulgada pela mineradora no fim da tarde. Segundo Vescovi, romperam-se as barragens de Fundão e Santarém, na unidade industrial de Germano, localizada entre os municípios de Mariana e Ouro Preto – a cerca de 100 km de Belo Horizonte. O diretor-presidente da empresa diz que o rompimento foi identificado na tarde desta quinta e, imediatamente, foi acionado o plano de ação emergencial de barragens para priorizar o atendimento das pessoas que trabalham no local ou que vivem próximo às barragens. Publicado em 23 de out de 2016 Um ano após a tragédia ambiental que devastou Mariana (MG), o Domingo Espetacular revelou como está o local e trouxe novidades sobre a investigação do acidente que matou 19 pessoas e espalhou lama pela região. Veja!:

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

'Piratas'


Ao menos 11 pessoas foram detidas em flagrante por saquearem contêineres que caíram de um navio na barra de Santos, no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (11). Entre os produtos recuperados, estão eletrônicos, eletrodomésticos, pneus de bicicleta e vestuário. A Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) informou que a queda de 45 contêineres do navio Log In Pantanal ocorreu entre 1h30 e 3h, enquanto a embarcação estava fundeada a aproximadamente quatro quilômetros da costa. O cargueiro aguardava para realizar a manobra de entrada no Porto de Santos. As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas já são alvo de um inquérito da autoridade marítima. Não há informações de feridos. Suspeita-se, inicialmente, que ondas de pouco mais de três metros, provenientes de uma ressaca marítima, tenham contribuído para a queda. Imagens flagraram quando moradores da região saquearam os contêineres que boiam entre Santos e Guarujá desde o início da manhã. Para chegarem às caixas metálicas, eles utilizaram pequenas embarcações, onde dezenas de produtos foram embarcados clandestinamente. Equipes do Patrulhamento Marítimo da Polícia Militar Ambiental e do Núcleo Marítimo da Polícia Federal detiveram pessoas a bordo de embarcações no entorno do Canal do Estuário, que serve de acesso ao cais santista. Algumas pessoas alegaram que "pegaram as peças boiando no mar". A maior parte dos flagrantes ocorreu com ocupantes de embarcações nas proximidades da comunidade de Santa Cruz dos Navegantes. Outro grupo foi detido ao desembarcar na Praia do Guaiúba, ambos em Guarujá. O policiamento também monitora a orla das demais cidades da região. Nove pessoas detidas foram encaminhadas à Delegacia Sede de Guarujá e duas para a Delegacia da Polícia Federal em Santos, para apreciação da autoridade policial, segundo balanço prévio divulgado até às 17h. As equipes continuam monitorando a área para tentar localizar mais suspeitos. O acidente Aparelhos de ar-condicionado, mochilas, material hospitalar, pneus, toalhas e tapetes estão entre as cargas armazenadas nos contêineres que caíram do navio no mar durante a madrugada. Autoridades tentam coibir a ação de saqueadores, mas os produtos já se espalharam pela área costeira. Algumas caixas metálicas se romperam e parte da carga se espalhou entre a barra de Santos e a região costeira de Guarujá. Testemunhas afirmaram que alguns produtos já eram vistos próximos à Praia do Guaiúba, onde, por volta do meio-dia, estavam dez contêineres boiando. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi notificada sobre a ocorrência e monitora junto com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) os procedimentos adotados para retirar os contêineres da água. O Ibama ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. A Codesp confirmou que o acidente ocorreu durante a madrugada, no Fundeadouro 3, fora do cais. Ainda em nota, a estatal disse que a autoridade marítima, com o apoio da Praticagem de São Paulo, faz o levantamento para identificar a área onde os contêineres se espalharam. Imagens obtidas pelo G1 mostram o local do acidente após ocorrido. Segundo testemunhas, alguns compartimentos abriram no impacto com água e a carga se espalhou. Conforme a autoridade marítima, o canal de navegação precisou ser fechado por pelo menos cinco horas, por segurança. O navio operou no Terminal Embraport, na Margem Esquerda do cais, na quinta-feira (10). Segundo a empresa, 341 contêineres foram carregados e outros 248 descarregados. Após a operação, ele foi manobrado para a barra para aguardar atracação no terminal da BTP, na Margem Direita do cais. A Log-In, responsável pelo navio, informou que o mau tempo ocasionou o desprendimento das caixas. Por nota, a empresa informou que "não havia contêineres que caíram no mar com cargas declaradas como perigosas, de acordo com critérios da Organização Marítima Internacional". Durante a tarde, o navio recebeu autorizaração para realizar a atracação no terminal de contêineres. A manobra de entrada no cais santista foi acompanhada pela autoridade marítima, uma vez que parte dos contêineres a bordo também estava tombada. Fonte: G1

sábado, 12 de agosto de 2017

Furúnculo


Um furúnculo já incomodou você? Este problema é mais comum do que se imagina. Parecido com uma espinha, o furúnculo é uma inflamação na pele causada por uma bactéria e pode acarretar muito desconforto. As lesões podem surgir em diferentes locais do corpo e, dolorosas, afetam a disposição e até o humor do paciente. Além disso, podem deixar marcas e cicatrizes na pele. Conheça abaixo quais são as causas, os tratamentos e o mais importante: saiba como evitá-lo. O que causa o furúnculo? Segundo explica a dermatologista Helena Zantut, o furúnculo é uma infecção causada por uma bactéria da própria pele, que atinge o folículo piloso (por onde cresce o pelo), a glândula sebácea e o tecido subcutâneo que fica próximo a ele. Em geral, a infecção é causada pela bactéria Staphylococcus aureus, mas pode ser também por outras bactérias ou fungos encontrados na superfície da pele. Como ele se manifesta? A principal característica do furúnculo é a formação de um abscesso, ou seja, um nódulo muito doloroso, inchado e avermelhado com uma área amarelada na parte central, que indica a presença de pus. O tamanho pode variar de acordo com a área infectada. As lesões são mais comuns em regiões do corpo onde há pelos, e também aquelas mais expostas à umidade, atrito, ou substâncias gordurosas, que facilitam a obstrução dos folículos pilosos. Rosto, pescoço, axilas, coxas e nádegas são as áreas mais comuns. Em geral, o diagnóstico é simples e pode ser feito por um exame dermatológico clínico. Apenas em alguns casos pode ser necessário recorrer a exames laboratoriais. Tratamento Na hora de tratar o problema, a primeira recomendação importante é: nunca se deve espremer um furúnculo. Isso pode fazer com que as bactérias causadoras da infecção se espalhem ainda mais, causando novas inflamações. Na maioria dos casos, a lesão pode se curar sozinha, pois se rompe espontaneamente e não há necessidade de drenagem por um médico. Uma compressa úmida e morna pode ajudar a acelerar o processo de drenagem espontânea e agilizar a secagem do furúnculo. Além disso, é importante manter o local afetado sempre limpo e lavar bem as mãos depois de tocá-lo. Se o furúnculo durar muitos dias ou vier acompanhado de febre, é imprescindível procurar um médico dermatologista, já que alguns casos exigem tratamentos com medicamentos antibióticos orais e tópicos (cremes e pomadas). A persistência dos sintomas pode indicar que a infecção se espalhou ou que há alguma complicação. Segundo a Dra. Zantut, algumas pessoas são mais propensas a sofrer com o aparecimento de furúnculos. Se o problema for recorrente, também é importante consultar um profissional para descobrir o que está favorecendo o surgimento das lesões e a melhor forma de tratamento. Como evitar Confira abaixo as dicas da Dra. Helena Zantut para evitar o aparecimento de furúnculos: - Mantenha as mãos sempre limpas (após ir ao banheiro, pegar coisas sujas, ao chegar em casa da rua, etc). Bons hábitos de higiene são essenciais para prevenir a manifestação de furúnculos. - As unhas também devem estar sempre aparadas e limpas. - Procure manter secas as áreas de dobras no corpo, como axilas e virilhas. - Evite roupas muito justas e de tecido sintético. Elas dificultam a evaporação do suor, entram em atrito com a pele e favorecem a ocorrência de lesões. - Troque as roupas de uso pessoal, cama e banho regularmente. Elas podem ser veículos de transmissão da infecção. - Não coce nem esprema o local do furúnculo. Assim, não corre o risco de espalhar a infecção para outras áreas do corpo. Fonte: Dicas de Mulher

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

BARNABÉ


Nascido em Ribeirão do Pinhal/PR, em 09 de dezembro de 1949, Barnabé tem o dom de fazer rir. Ele é quieto e sério, porém quando está diante do seu público, surge uma força que o transforma num caipira típico brasileiro: observador, debochado, alegre e cheio de sabedoria interiorana. O nome é uma herança do irmão mais velho: Barnabé- que gravou quatro LPs (1965/66/67/68). Infelizmente sua carreira foi curta, pois faleceu durante a produção do último disco. Então, Barnabé-2 resolveu dar seqüência à vida do personagem adotando a mesma linha caipira com música e piadas. A partir de agora, ele responde a algumas perguntas sobre sua história e trajetória. Como surgiu o personagem Barnabé? Bom, meu irmão cantava, tocava violão e contava piadas. O forte dele eram as piadas. Um dia ele criou um personagem chamado Nhô Fugêncio e saiu da cidade onde a gente morava pra viajar com um parque de diversões. Nessas andanças, ele conheceu a dupla Tonico & Tinoco que o levou pra São Paulo. Foi lá que surgiu o nome Barnabé. Não sei dizer se foi uma sugestão do Tonico ou um apelido que deram pra ele. Só sei que na época era apelido pra funcionário público (os barnabés).Mas não era o caso dele. O importante é que em 1958 - quando isso aconteceu - não existia esse nome no mercado de humoristas e o nome pegou. Por que você quis continuar a carreira dele? Eu era muito influenciado por meu irmão. Quando ele faleceu eu estava no Paraná. Também gostava de contar piadas, compor e cantar algumas músicas. Depois de um ano sem ele, senti muita saudade e vontade de dar continuidade ao personagem. Então, no final de 1968, fui para São Paulo. Fiz um trabalho e mandei para a gravadora Continental. Eles me contrataram em 1970, ano em que lancei meu primeiro disco "Show de Graça Barnabé II" (gravado no Clube Internacional de Franca - SP). Foi um sucesso e acabei gravando dez discos pela Continental (1970-1990). A cada dois anos eu lançava um disco. E depois de 1990? Aí eu vim para o interior fazer programas de rádio e resolvi dar um tempo para preparar um novo repertório de piadas. Comprei uma casa em Indaiatuba - SP e comecei a dedicar mais tempo à família, cuidar dos filhos, etc. Fiquei parado por dez anos. Só voltei a gravar agora, em 2000. Como são seus shows? Eu faço tudo sozinho. Seja em praça pública, teatro, circo, clubes e em convenções. O povo gosta bastante, principalmente as crianças. Os pais compram os discos para eles, pois meu tipo de humor não as fere. Quando a piadinha é marota, a gente deixa a parte forte subentendida. Um show dura cerca de uma hora e meia. Tem piadas, modinhas, causos caipiras, poemas. Meu show atual chama-se "De volta para o passado" onde eu mostro muita coisa que se usava antes e que os adolescentes de hoje não conhecem. A lamparina de querosene, por exemplo. O Mazzaropi fez o filme "O Lamparina", você assistiu? Eu assisti sim. Todos os humoristas caipiras se inspiraram no Mazzaropi. O estilo dele é clássico. Seus filmes caipiras enalteciam o Jeca. Esse também é meu estilo: roupa caipira, botinão, bigodinho, chapéu. Quando a gente coloca o roupa do caipira é como se estivesse invocando um espírito. O jeito de falar, a maneira de contar as histórias... Você tem empresário? Não, não tenho. Eu mesmo é que toco o negócio. Além dos discos, qual veículo você usou, tevê, rádio? Apareci muito na televisão. De 1987 a 1988 fiz um programa no SBT, o "Especial Chitãozinho & Xororó", todos os domingos - eu contava piadas. Fiz o programa "Barros de Alencar" na Rede Record - fazia papel de jurado caipira e na hora da nota eu contava uma piadinha. Também fiz o programa "Flávio Cavalcanti" (1971) durante seis meses. Participei do programa do Wilton Franco. Atualmente tenho participado da Rede família e SBT e outras tevês do interior. E nas rádios? Agora, com a minha volta, o pessoal tem me prestigiado bastante tocando meus CDs. Senti que tenho um nome e que pode ficar mais forte se eu correr atrás. Como você inventa uma piada? Quando eu viajo, conheço pessoas. Vou muito pra roça, visito fazendas e nesses encontros sempre surgem piadas no meio da conversa. Às vezes paro o carro na estrada e vou lá no meio do cafezal conversar com o pessoal. Então surgem histórias que eu adapto para piadas. Às vezes, o causo é cumprido, então dou uma lapidada pra transformá-lo numa piada curtinha. Quantas piadas você já inventou? Bom, eu criei mais de cem, mas devo ter gravado uma média de 400 piadas. Quem na sua família tinha o dom da graça? Meu pai era violeiro, fazia composição com assuntos engraçados. A gente morava em fazenda e ele trabalhava de colono. Era nesse ambiente que as piadas e modinhas surgiam e eu peguei o jeito. Qual é seu projeto atual? Agora vou lançar uma revista pela Editora Escala na qual conto coisas da minha vida. A revista vai sair com o CD "O jeito simples de fazer rir". Qual seu conselho para quem quer seguir a carreira de humorista caipira? DISCOGRAFIA Nasci no interior e minha vida é a do caipira, do caboclo. Até os 18 anos vivi trabalhando na roça. Acho que a gente deve fazer o que gosta, sem passar por cima dos outros nem sentir inveja. Fazer rir é muito mais difícil do que fazer chorar. Mas quem tem o dom de ver graça nas coisas, deve ser persistente e se dedicar a isso sem parar. Eu parei dez anos e foi ruim pra minha profissão. Mas aí vai um conselho: "Não esqueçam de agradar as crianças!". BARNABÉ Contato: contato@caipirabarnabe.com.br caipirabarnabe@gmail.com Site Oficial: http://caipirabarnabe.com.br/ uma produçao: desmanipulador.blogspot.com.br