quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Quais as metas para o próximo ano?


O fim do ano esta aí! É isso mesmo, falta pouco para começar 2018. E muitos já estão planejando como será o próximo ano e muitos ainda, pensando na meta do 1º trimestre de 2018. E você, já tem tudo planejado? Ou esta colocando em prática as suas metas que você fez lá no comecinho do ano…..Parabéns pra quem alcançou todas as metas de 2017 até aqui e para quem não alcançou, temos um ano inteiro pela frente, mas isso depende só de você!!! O ideal é ter em mente o que você quer atingir até dezembro: emagrecer, marcar a data do casamento, guardar dinheiro, viajar ou investir, etc. Estabelecer metas é importante para nossa felicidade, desenvolvimento e satisfação pessoal, para a realização dos nossos sonhos e também para manter a motivação sempre em alta. Agora vamos lá, as metas só são importantes e motivadoras quando são particularmente importantes para você. Se você não tem o real conhecimento da sua meta, acaba desmotivando no meio do caminho e tudo vai por água abaixo. Um outro ponto importante é você ter autoconhecimento e ter controle do seu tempo e de como você irá atingir essas metas. Analise se é uma meta possível até o fim do ano. Não adianta eu colocar uma meta de longo prazo em um curto período de tempo. Vamos usar o bom senso. Calcule em números e estipule datas. Faça uma simulação, para poder visualizar melhor, e opte por uma meta relacionada à assuntos pessoais, uma à carreira e uma à lazer. Isso vai te ajudar a ter um equilíbrio. Se quiser traçar apenas uma meta também é uma boa opção.

domingo, 24 de dezembro de 2017

O verdadeiro espírito de Natal


Eu estou pensando em você hoje porque é Natal, e eu lhe desejo felicidade. E amanhã, porque será o dia seguinte ao Natal, Eu ainda lhe desejarei felicidade. Eu posso não ser capaz de lhe falar sobre isto diariamente, Porque eu posso estar ausente, ou nós podemos estar muito ocupados. Mas isso não faz diferença. Meus pensamentos e meus desejos estarão com você da mesma forma. Qualquer alegria ou sucesso que você tenha, me fará feliz. Me iluminará por todo ano. Eu desejo a você o Espírito do Natal. Van Dike Nasceste no lar que precisavas. Vestiste o corpo físico que merecias. Moras no melhor lugar que Deus poderia te proporcionar, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades; nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes e amigos são as almas que atraíste com tuas próprias afinidades. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivencial. Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, busca o bem e viverás melhor. Francisco do Espírito Santo Neto

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Doenças dos olhos


1. Alergia ocular É uma inflamação dos olhos causada por uma resposta do sistema imunológico a uma determinada substância que o nosso organismo reconhece como perigosa, um alérgeno. A sua manifestação mais frequente é a conjuntivite alérgica, com carácter sazonal: 20% da população tem manifestações alérgicas. Causas: exposição a alérgenos que produzem reações alérgicas, sendo os mais comuns o pólen, os fungos, os pelos dos animais, os ácaros, os alimentos, etc. Tratamento: passa por prevenir as crises, melhorando as condições ambientais e evitando o alérgeno. Para aliviar os sintomas, pode aplicar-se um tratamento tópico (gotas oculares e pomadas oftálmicas antialérgicas, descongestionantes, e lágrimas artificiais) ou terapêutica sistémica em situações mais graves. Pode ser necessário o despiste do alérgeno por testes cutâneos ou outros numa consulta de alergologia. 2. Ambliopia Trata-se da diminuição da acuidade visual (conhecida como “olho preguiçoso”), uni ou bilateral, no contexto de um deficiente desenvolvimento da visão binocular, associado à presença de erro refrativo não corrigido, e/ou estrabismo, devido a mau acompanhamento oftalmológico na infância – 3% das crianças apresentam ambliopia/estrabismo. Causas: a anisometropia (o erro refrativo é diferente nos dois olhos), aniseiconia (a imagem de um objeto observada por um olho é diferente da observada pelo outro) e o estrabismo são responsáveis por grande parte dos casos. Tratamento: é primordial o acompanhamento de todas as crianças na avaliação do desenvolvimento da visão binocular desde tenra idade. O tratamento passa por correção com óculos, penalizações, ortóptica e cirurgia do estrabismo. 3. Astigmatismo Ocorre quando a córnea apresenta uma alteração nos eixos da sua curvatura, sendo os objetos focados em dois diferentes pontos da retina, resultando em visão desfocada (está presente em 20% dos míopes e hipermetropes). Causas: pode estar relacionado com herança genética. Aparece geralmente ao nascimento ou após um trauma ocular. Tratamento: o astigmatismo pode ser corrigido com o uso de óculos com lentes cilíndricas, lentes de contato ou cirurgia refrativa. 4. Blefarite É uma inflamação comum e persistente das pálpebras, quase sempre com o carácter crónico e cíclico. Afeta frequentemente pessoas que têm tendência a apresentar pele seborreica (pele oleosa e caspa) e produz secura ocular – 7 em cada 10 doentes que vão a uma consulta de oftalmologia têm problemas das pálpebras. Causas: infeciosas e não infeciosas. As primeiras são causadas por bactérias, vírus ou parasitas e as segundas estão relacionas com seborreia, alergias e causas tóxicas. Tratamento: medidas de higienização (limpeza do bordo palpebral, calor local, massagem suave da base das pestanas) e, se necessário, uso de pomada com antibiótico e lágrimas artificiais. 5. Catarata Consiste na opacidade total ou parcial do cristalino, lente natural do globo ocular, produzindo baixa de acuidade visual, visão desfocada e cores desvanecidas –está presente em 10% das pessoas com menos de 65 anos e é uma das doenças dos olhos mais comuns depois dos 85 anos (em mais de 60% das pessoas). Causas: a causa mais comum está associada ao envelhecimento. Pode ocorrer, no entanto, por outras causas congénitas, hereditárias, metabólicas, tóxicas e traumáticas. Tratamento: consiste na remoção cirúrgica do cristalino e da substituição deste por uma lente intraocular, permitindo uma recuperação importante da visão. 6. Conjuntivite Caracteriza-se pela inflamação da conjuntiva (membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra). Esta inflamação pode ter um caráter agudo recorrente ou crónico sendo a forma aguda a mais frequente e que se acompanha de lacrimejo, comichão, ardor e sensação de corpo estranho. Esta doença dos olhos pode estar associada ou não a secreção mucopurulenta. Geralmente compromete os dois olhos, não necessariamente ao mesmo tempo. Nas conjuntivites de origem infeciosa (predominantemente de causa viral), o contágio é feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados. Causas: infeciosas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas e não infeciosas por causas alérgicas, mecânicas, iatrogénicas, ocupacionais e outras. Tratamento: a maioria das conjuntivites passa naturalmente, mas para diminuir os sintomas e o desconforto pode utilizar-se soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência ou, ainda, usar colírios lubrificantes e lágrimas artificiais. Por vezes é necessário, consoante o grau de severidade, o uso de colírios e pomadas oftálmicas antibióticas e/ou anti-inflamatórias. 7. Estrabismo Consiste num desvio ocular por perda da correspondência retiniana normal de um dos olhos, com perda do alinhamento. O desvio dos olhos pode ser constante ou intermitente. O despiste do estrabismo deve ser feito o mais precocemente possível, principalmente em crianças, devido ao desenvolvimento da visão binocular, de forma a prevenir o aparecimento da ambliopia estrábica. Causas: pode ser provocado por causas congénitas ou adquiridas. Tratamento: o tratamento pode ser clínico, ótico ou cirúrgico. É recomendado que se inicie o tratamento do estrabismo é recomendado perante o aparecimento dos primeiros sinais. 8. Hipermetropia É um tipo de ametropia que tem origem num globo ocular com comprimento axial curto e onde a imagem visual formada é projetada por de trás da retina – ocorre em 35% das pessoas com menos de 60 anos de idade). Causas: na maioria dos casos a hipermetropia tem origem congénita. Tratamento: corrigível com óculos com lentes positivas, lentes de contacto ou cirurgia laser. 9. Miopia É um erro de refração que afeta a visão à distância. É um tipo de ametropia que tem origem num globo ocular com comprimento axial longo em que a imagem visual não é focada diretamente na retina, mas à frente da mesma (ocorre em cerca de 20% da população). Pode apresentar três formas: simples, média e patológica. Causas: a forma patológica pode estar associada a causas hereditárias. Os novos estudos epidemiológicos apontam para um aumento da incidência da miopia, possivelmente relacionado com a acomodação induzida pelos sistemas informáticos e uso abusivo da visão central. Tratamento: a miopia é corrigível com óculos com lentes negativas, lentes de contacto ou cirurgia laser. 10. Olho seco É uma condição anormal da lubrificação da superfície do olho que se manifesta quando é produzido pouco fluido lacrimal ou pela alteração da composição do filme lacrimal. Causas: utilização de lentes de contato, exposição a ambientes com ar condicionado, vento, permanência em altitudes elevadas, uso de cosméticos, fumo de tabaco, poluição do ar, etc. Existem determinados medicamentos que podem provocar a redução de lubrificação nos olhos, como os anti-histamínicos, antidepressivos, diuréticos, anestésicos, anticolinérgicos e beta–bloqueantes. Pode ainda estar associado ao envelhecimento, pois em idades mais avançadas há diminuição da produção de lágrimas. Tratamento: deve ser feito não apenas para o próprio bem-estar do paciente mas para evitar a lesão da córnea. Devem usar-se colírios específicos (lágrimas artificiais) e, nos casos mais graves, é possível recorrer à oclusão da drenagem da lágrima, permitindo que elas fiquem em contato com o olho por mais tempo. 11. Terçolho ou hordéolo É a infeção de uma pequena glândula da pálpebra, podendo ser interno ou externo conforme a glândula atingida. Geralmente forma um pequeno nódulo palpável, doloroso e avermelhado que ocorre de forma aguda que se pode localizar no bordo da pálpebra ou na sua espessura. Os terçolhos são doenças dos olhos bastante comuns, particularmente em pacientes com inflamação crónica das pálpebras (blefarite crónica). Causas: a causa mais frequente é uma infeção bacteriana. Tratamento: na maioria dos casos, os terçolhos drenam espontaneamente em poucos dias, mas em casos graves ou recorrentes é preciso acompanhamento por oftalmologista. O tratamento pode incluir a aplicação de compressas quentes, várias vezes ao dia, de modo a facilitar a drenagem através do orifício da glândula. Em alguns casos poderá ser necessário recorrer a uma pomada com antibiótico. Nos casos mais resistentes, poderá ser necessário drenar o terçolho cirurgicamente. Colaboração: Rui Branco, coordenador da Unidade de Oftalmologia do Hospital Lusíadas Albufeira

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Demência


Você sabia que um em cada três casos de demência é passível de prevenção? Conversamos com a nossa geriatra Dra. Ana Silvia Moreira Mendes para entender melhor sobre o assunto. Confira! Segundo relatório elaborado pela revista Lancet, pode diminuir a incidência de Alzheimer e outras demências, controlar fatores como: perda de audição; tabagismo; hipertensão arterial; depressão. Sabe-se que além do tratamento com medicamentos, pacientes com demência, apresentam boas respostas quando for estimulado o convívio social, atividades físicas e novos aprendizados. Dentre os fatores de risco modificáveis se destaca o nível educacional, pois quanto maior o número de anos de estudo, menor a chance de desenvolver demências, inclusive o Alzheimer. Seguindo essa linha de pensamento, quanto mais procuramos aprender coisas novas, maior é o estímulo para o cérebro, e assim menor o risco de desenvolver demências. Como reduzir o risco de demência? Cuidar da perda de audição, da hipertensão arterial e da obesidade pode reduzir o risco de demência em 20%. Tratar a depressão, fazer atividade física, aumentar o convívio social, parar de fumar e fazer bom controle do diabetes pode reduzir a incidência de demência em mais 15%. Assim, tratar as doenças preexistentes, principalmente as cardiovasculares, e fazer as adaptações necessárias a cada idoso, como o uso de óculos, aparelho auditivo, prótese dentária e acessórios para mobilidade, com o objetivo de favorecer as atividades físicas e o convívio social, que são essenciais para a qualidade de vida e prevenção do Alzheimer e outras demências. blog.drconsulta.com