quinta-feira, 24 de maio de 2012

Uma homenagem aos homens...

Muito já se falou sobre a mulher madura, mulher de 40,
idade da Loba...
Que tal, agora, falarmos um pouco sobre esses homens maravilhosos que hoje estão na faixa de 40/50/60 anos de idade?
Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade
de muitos homens que hoje estão na idade madura. É claro que toda regra tem suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor. Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacaremos aqui uma classe de homens que são companhias agradabilíssimas: os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões.

Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles têm pelo que há de mais belo: o sentimentalismo.
Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos,
eloqüentes. Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa. São cativantes, sabem se fazer presentes, sem incomodar. Sabem conquistar uma boa amizade.

Em termos de relacionamentos, trocam a quantidade pela qualidade, visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.
São homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar e de viver.

Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes.
Homens mais amadurecidos têm maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer suas qualidades,
são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.

A razão pela qual muitos homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas se deve a vários fatores: a opção de ser e de viver de cada um, suas personalidades,
formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria,
gostos individuais etc...
Mas eu creio, que em parte há uma boa parcela de influência nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações de sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais.

Viveram sua mocidade (época que marca a vida de todos nós) em um dos melhores períodos do nosso tempo:
os anos 60/70, considerados as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa.
A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória e que mudaram a vida de muitos.

Uma época em que o melhor da festa era dançar coladinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas. O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias. Ouviam Beatles, Johnny Mathis,
Roberto Carlos, Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Morris Albert, Jovem guarda e muitos outros que embalaram suas "Jovens tardes de domingo, quantas alegrias! Velhos tempos, belos dias."

Foram e ainda são os homens que mais souberam namorar: namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor...
A moda era amar ou sofrer de amor. Muitos viveram de amor... Outros morreram de amor...
Estes homens maduros de hoje, nunca foram homens de "ficar". Ou eles estavam namorando firme ou estavam na "fossa" ou estavam sozinhos.

A juventude passou, mas deixou "gravado" neles, a forma mais sublime e romântica de viver.
Hoje eles possuem uma "bagagem" de conhecimentos,
experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos.
O tempo se encarregou de distinguí-los dos demais,
deixando os seus cabelos cor-de- prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora,
hoje eles são homens que marcaram uma época.

Muitos deles hoje "dominam" com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriou os sentimentos, pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor,
nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar, sentir e expressar seus sentimentos.
Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia.
Porque o mais importante não é a idade denunciada
nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades.

O importante é perceber que seus corações permanecem jovens... São homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de poder admirá-los.
(Lisiê Silva)