terça-feira, 6 de abril de 2010

Programa do Jô recebe time do Santos em exibição especial

Com um clima muito descontraído, a equipe do Santos Futebol Clube compareceu em peso ao Programa do Jô nesta segunda-feira (05), para a gravação de uma edição especial, em homenagem ao futebol.
Aproveitando a boa fase do Peixe, líder absoluto do Campeonato Paulista e classificado para as semifinais com antecipação, o apresentador decidiu convidá-los – não só jogadores, mas também o treinador Dorival Junior, a comissão técnica e a diretoria alvinegra. Dos atletas alvinegros, compareceram Robinho, Neymar, Breitner, André, Alan Patrick, Madson, Zé Eduardo, Germano, Bruno Aguiar, George Lucas e Felipe.

Jô abriu o programa comentando o caso da visita à casa espírita Lar dos Mensageiros da Luz, que cuida de pessoas com paralisia cerebral, episódio que causou constrangimento geral pela decisão de vários atletas não descerem do ônibus. O apresentador salientou que os meninos podiam não ter uma noção da repercussão do caso, mas não direcionou nenhuma pergunta no tema aos atletas. Pelo contrário, Jô amenizou o clima logo em seguida perguntando a Robinho sobre sua chegada ao Santos no início da temporada.
“A recepção que eu tive foi muito boa e a qualidade de todos é muito grande. Não foi difícil a minha vinda pra cá. Jogar com essa garotada não é tão difícil assim”, disse o atacante, o primeiro santista a receber a palavra no programa.
Tentando manter sempre um clima agradável, Jô fez diversas piadas com os jogadores e fazendo alusões às goleadas que marcaram a atuação do Peixe no ano de 2010. Considerando o espírito “moleque” presente no time, o apresentador perguntou a Dorival o que o treinador fazia para tentar controlar o grupo em caso de mau comportamento em campo.
“Eles sempre tomam um corretivo no dia seguinte. Ontem (domingo, vitória por 3 a 1 sobre o São Caetano) foi um caso a parte. Se o Léo (que foi expulso) mantivesse o cartão amarelo, estaria pendurado para os jogos finais (do Paulista). Ele apenas usou o regulamento, que possibilitaria isso, e forçou sua expulsão”, explicou Dorival.
Robinho ainda completou. “Quando a gente precisa, força uma expulsão. Às vezes chuta uma bola como birra, xinga o juiz...”, revelou o Rei das Pedaladas.
Porém, apesar da “maladragem” revelada por Robinho, Dorival salientou a seriedade da equipe. “Mesmo com as vitórias você tem sempre que alertar para melhorar. É importante frisar essa alegria que você vê, esse ambiente. Mas existe muita seriedade, um respeito com adversário muito grande. 
Por causa disso eles já alcançaram alguns poucos objetivos para nos preparar para um futuro com coisas melhores”, ressaltou o técnico.
Mesmo com a seriedade pregada pelo comandante do Peixe, Neymar não deixou escapar uma revelação sobre a postura dos jogadores em campo. Perguntado por Jô sobre o ato de fazer “corpo mole” ou tentar enganar o árbitro e cavar faltas, o menino entregou.
“Falar com o juiz é mais coisa para o capitão, ou para o Robinho, que é mais experiente. Para tentar levar o juiz na manha, até ele vacilar”, contou Neymar.
Piadinhas e brincadeiras marcaram o programa
Entre uma piada e outra, o grupo seguiu trazendo entretenimento para o público, predominantemente santista. Os jogadores entregaram que é o Wesley quem normalmente puxa as batucadas dentro do ônibus e obrigaram o atacante Zé Love a dançar a Beyoncé. Os colegas não perdoaram também o baixinho Madson, tirando sarro de sua altura, nem o goleiro Felipe, que foi tratado de galã pela plateia feminina.

Apesar das risadas e das brincadeiras, as palavras finais de Dorival e do presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira, salientaram o trabalho dentro do clube e o esforço para que a boa fase do ano de 2010 se concretize em títulos.
“Essa equipe está começando agora. Foi montada há um ano, e eu estou chegando num momento oportuno. Mas esse time está ainda trabalhando para conseguir o que quer”, afirmou o comandante do Peixe.
O presidente completou o elogio aos Meninos da Vila. “Essa equipe não tem prazo de validade. Se continuarem assim, sendo os ídolos da plateia, chegarão lá”, afirmou. “Sou muito sortudo. Quando vi esse time reunido eu voltei à adolescência quando o Santos ganhava tudo”.
No encerramento, mais bagunça
O Jô até tentou tirar uma foto com todos os presentes do Santos ao término do programa, mas o palco foi invadido pelos fãs e jornalistas. Os jogadores aproveitaram a farra e resolveram se divertir. Alguns assinavam camisetas, outros batiam fotos. O atacante André resolveu pendurar o baixo no pescoço e arriscar algumas notas, Neymar pegou as baquetas e tentou tocar bateria, enquanto Felipe foi para o piano.
O Programa do Jô com participação especial do Santos foi ao ar já nesta segunda-feira (05).

Sting pede liberação da maconha


Em blog, Sting pede liberação da maconha e fim da guerra às drogas

Músico diz que repressão à narcóticos prejudica a sociedade
Da BBC
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O cantor britânico Sting defendeu, em um artigo publicado nesta semana num blog, a legalização da maconha e atacou as políticas de combate às drogas nos Estados Unidos.


O texto do ex-líder da banda The Police reforça o lobby pela aprovação, pelo Congresso americano, de um projeto para a descriminalização da maconha.


Para Sting, os Estados Unidos precisam "enfrentar riscos, sair da zona de conforto e explorar novas ideias" para enfrentar "o que tem sido a mais fracassada e injusta, mas ainda assim intocável questão na política: a Guerra às Drogas".


"A Guerra às Drogas fracassou - mas é pior do que isso. Ela está de fato prejudicando a sociedade", argumentou o músico.


"Os crimes violentos prosperam sob as sombras às quais o comércio de drogas foi relegado. As pessoas que genuinamente precisam de ajuda não a conseguem. Nem as pessoas que precisam de maconha medicinal para tratar doenças terríveis."


"Estamos gastando bilhões, enchendo nossas prisões com acusados não violentos e sacrificando nossas liberdades", diz Sting, para quem "as liberdades civis foram atropeladas" e "a aplicação da lei foi militarizada" em consequência das políticas de combate às drogas.


"E em troca disso tudo, a Guerra às Drogas não impediu que as pessoas usassem drogas ou que as drogas cruzassem fronteiras para serem vendidas nas ruas", argumenta o cantor.


Críticas
As declarações de Sting provocaram críticas de grupos que apoiam a criminalização das drogas.


"Não precisamos que pop stars cheguem e façam declarações irresponsáveis como essa", afirmou um porta-voz do grupo internacional Dare (Drug Abuse Resistance Education), que se dedica a educar estudantes sobre os perigos do uso de drogas.


"Ele deveria se limitar a cantar e não se meter em assuntos sobre os quais ele não entende", afirmou.