segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Envelhecer com dignidade é um direito garantido

"Não podemos lutar contra o tempo, mas sim contra o desrespeito. Envelhecer com dignidade é um direito garantido". temos hoje um problema gravíssimo, que é o desrespeito aos idosos. transporte e saúde são os serviços que mais apresentam problemas para a população idosa. Mais de 30% da população idosa relatam já ter sofrido algum tipo de constrangimento no transporte público, seja pela pouca quantidade de assentos reservados aos idosos, desrespeito por parte dos mais jovens que não sedem o local ou, até mesmo, os motoristas que, passam direto no ponto de ônibus, não asseguram o direito de ir e vir dos idosos. Outra questão levantada é a falta de políticas que garantam a saúde dos idosos. Mais de 17% dos entrevistados delataram problemas relacionados à questão.
ETARISMO A palavra não é feia, mas nomeia um dos mais vergonhosos preconceitos! O desrespeito para com o idoso se manifesta de várias formas, mas é no transporte público que isso fica mais aparente. Verdade seja dita, é comum ouvir estrangeiros elogiando o comportamento de brasileiros no transporte público. Quem já esteve no exterior, sabe que não é comum as pessoas oferecerem lugar para idosos de modo tão espontâneo como fazemos aqui. Nosso problema é mais estrutural: – Ônibus sem equipamento de apoio. – Escadas muito altas em relação às calçadas. – Funcionários mal preparados ou insatisfeitos criando situações problemáticas. Claro, temos inúmeros problemas em nosso país, mas a atenção ao idoso é fator civilizatório. A criança que vê um adulto sendo gentil e atencioso, repetirá o gesto ao crescer. RETROCESSO Na contramão da história, grandes cidades como São Paulo e Belo Horizonte, retiraram benefícios no transporte público concedidos aos idosos havia décadas. Descontos e isenções a idosos não são meros privilégios. Além de ser um reconhecimento oficial aos serviços prestados pelo cidadão de mais idade, tais ações têm efeito positivo direto na autoestima de cada um dos indivíduos beneficiados, bem como dos que os rodeiam. Campanhas educativas devem complementar essas ações, mas a participação do poder público é imprescindível. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – em 2019, a expectativa de vida média do brasileiro era de 76,6 anos. Para que se tenha uma ideia da mudança de cenário, em 1940, essa mesma expectativa era de 45,5. Dizer que a camada populacional de velhos cresceu, não descreve a situação corretamente. O fato é que a população brasileira efetivamente envelheceu. Isso é um bom sinal, mas deve ser encarado sob novos paradigmas de administração e gestão publicas. Seja a trabalho, estudos ou lazer, a maioria da população brasileira que vive nas cidades se desloca diariamente por ônibus. Ou seja, a qualidade do serviço de transporte coletivo afeta diretamente a vida de milhões de usuários no País. Por isso, ter acesso a um transporte coletivo de qualidade e ser bem atendido é um direito de todo passageiro, garantido pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Política Nacional de Mobilidade Urbana. Dessa forma, as empresas de transporte coletivo passam a ser responsáveis por tudo o que ocorre com os seus passageiros e podem e devem ser cobradas em caso de má prestação de serviço. Entenda melhor como funcionam os serviços de ônibus e veja como reclamar: Como funciona Os serviços de ônibus são operados ou realizados, normalmente, por várias empresas, na maioria privadas. Elas são divididas entre as áreas da cidade ou pelos tipos de ônibus - articulados, comuns, vans e microônibus. Enquanto as linhas de transporte municipais são de responsabilidade dos municípios, as linhas intermunicipais geralmente são de responsabilidade dos estados. Por sua vez, estes possuem órgãos ou empresas públicas responsáveis por gerenciar o sistema como um todo, que controlam o contrato das diversas empresas e fiscalizam se os serviços prestados estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos. Logo, as empresas de ônibus são responsáveis por tudo o que ocorre com os seus passageiros e devem prestar um serviço com padrões adequados de qualidade, segurança e desempenho que atendam às demandas dos consumidores. Já os órgãos de transporte da prefeitura e dos estados que gerenciam o sistema e as secretarias de transporte são corresponsáveis pela qualidade do sistema, e normalmente cuidam dos sistemas de reclamação para receber e responder as críticas e elogios dos usuários. Como reclamar Ao utilizar o transporte público, notou que o veículo estava sujo ou em má condições? O ônibus da sua linha está sempre atrasado? O motorista descumpriu a parada solicitada ou estava em alta velocidade? Ao identificar esses ou outros transtornos no transporte, você tem o direito de fazer uma reclamação sobre o serviço. Afinal, reclamar é fundamental para que ele melhore. Veja como: Colete e anote informações Havendo qualquer problema, a primeira coisa a se fazer é anotar as informações necessárias para fazer a reclamação. Para ser mais assertivo na reclamação, é importante ter as informações de onde o problema ocorreu para evitar que o órgão se esquive de resolver seu problema. Anote a placa do ônibus ou o prefixo dele, que é o número que costuma estar pintado nas paredes externas do ônibus ou no painel sobre a cabeça do motorista. Se ocorreu num ponto ou terminal, anote o endereço ou nome do ponto, ou a plataforma do terminal onde ocorreu. Contate os responsáveis Com todos os dados em mãos, entre em contato com os responsáveis pela gestão dos ônibus na sua cidade ou estado, como a Secretaria Municipal de Transportes ou o órgão de transporte. Mas nem sempre é fácil saber que órgãos são esses. Para facilitar, o Idec disponibiliza um formulário com os contatos para reclamação dos órgãos estaduais e das capitais brasileiras. Registre a reclamação com o SAC As prefeituras, governos do estado e suas respectivas secretarias responsáveis pelos ônibus devem disponibilizar um telefone para atendimento ao cidadão, o chamado SAC. Ligue, registre seu pedido ou reclamação, anote o protocolo de atendimento e peça um prazo para resposta. Procure a ouvidoria e faça petições Em caso de dificuldade, resposta evasiva ou falta de resposta do órgão público, procure a ouvidoria. É sempre importante reclamar aos órgãos públicos para informar o problema encontrado e tentar resolvê-lo. Além disso, sua reclamação gera estatísticas que podem ser usadas para apontar prioridades e direcionar o planejamento da cidade. Outra maneira de fortalecer seu pedido é fazer abaixo-assinados ou petições e encaminhar aos órgãos responsáveis pelo serviço. Encaminhe a reclamação para o Procon Se os SACs ou a ouvidoria não resolverem seu problema, você pode enviar sua reclamação para o Procon da sua região e também registrá-la na agência reguladora correspondente, se houver. É importante ter a reclamação registrada no órgão de sua cidade para depois recorrer ao Procon ou a Agência. Denuncie ao MP ou à Defensoria Se ainda assim o caso não for resolvido, faça sua denúncia ao Ministério Público (MP) e à Defensoria Pública. O Ministério Público deve ser usado preferencialmente para reclamações coletivas ou problemas que estão impactando diversas pessoas. Já a Defensoria atende problemas pontuais enfrentados por pessoas de baixa renda e pode também ser acionada para questões mais amplas, como por exemplo bilhetagem e tarifa. Acione o JEC Você também pode acionar diretamente o Juizado Especial Cível, um órgão da Justiça criado para processar as causas de menor complexidade. Para causas de valor igual ou inferior a 20 salários mínimos, não é necessária assistência de advogado. Nas causas de 20 a 40 salários mínimos, a assistência de um advogado é obrigatória. Exija transparência Use ainda a Lei de Acesso à Informação para solicitar aos órgãos públicos qualquer dado público por eles produzidos ou armazenados. Você tem direito a receber uma resposta em até 20 dias. Não é necessário apresentar justificativa para seu pedido de informação. Praticamente tudo, pela lei, deve ser disponibilizado ao cidadão. Caso o assunto seja sigiloso, deve haver justificativa. Conheça casos vitoriosos MoveCidade O Idec reúne na página do projeto MoveCidade uma série de casos e reclamações e mobilizações populares bem sucedidas na área de transporte. Confira e use de inspiração para fazer suas reivindicações! Consumidor vencedor O Ministério Público também disponibiliza uma página na internet com as vitórias da instituição em favor do consumidor. Para consultar, escolha seu Estado e depois verifique o item “Transporte”.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Por que choveu tanto no Litoral Norte de São Paulo?

As chuvas torrenciais foram resultado de uma combinação de fatores. Segundo o Inmet, havia um fenômeno comum a essa época, de um corredor de ar quente e úmido que vem do Atlântico Equatorial, passa pela floresta Amazônica e chega ao Sudeste. A chegada dessa frente ao litoral se somou à ação de um sistema de baixa pressão no Atlântico, onde a temperatura do mar está elevada. Esse fenômeno "soprou" evaporação do mar para o continente, que no Litoral Norte de SP foi de encontro aos morros, gerando as tempestades vistas.
— Tudo colaborou para essas chuvas intensas. Para o Litoral Norte, a média para esse ano é acima de 200 mm, o que é muito. Mas a temperatura elevada no oceano, de 27, 28 graus, com ação do ciclone extratropical associado a uma frente fria foram os maiores responsáveis pela intensidade, que chegou a mais de 600 mm em alguns pontos. Não é normal uma chuva dessa. E tivemos a questão da topografia influenciando os incidentes — explica o meteorologista do Inmet Mamedes Luiz Mello.https://extra.globo.com/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Desfile das escolas de samba do Rio

Desfile da escola de samba Imperatriz Leopoldinense no Carnaval do Rio de Janeiro O Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro é a parada carnavalesca que acontece anualmente no Sambódromo da Marquês de Sapucaí,
na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. O desfile competitivo das escolas de samba foi idealizado pelo jornalista pernambucano Mário Filho (irmão do dramaturgo Nelson Rodrigues),
que organizou através do seu periódico Mundo Sportivo o primeiro certame oficial, no ano de 1932. Outro recifense, Pedro Ernesto,
também atuou de forma decisiva para o sucesso do evento: quando prefeito do então Distrito Federal, tornou-se o primeiro político a dar apoio financeiro ao carnaval, dentro de um projeto que visava transformar o Rio de Janeiro numa potência do turismo, e em 1935 reconheceu e oficializou os desfiles. Um determinado número de agremiações disputa o título de campeã do carnaval com avaliações feitas por jurados divididos entre diversos quesitos previamente estipulados pela ligas organizadora do evento que são LIESA, LIERJ, Superliga e LIVRES. Outras ligas já administraram esses desfiles como UGESB, FBES, UCES, AESCRJ, LIESGA, Samba é Nosso e ACAS e LIESB. Ao longo dos anos, os nomes dos grupos, número de escolas participantes e regras de competição foram alteradas. As escolas têm seus componentes divididos em grupos ou alas, e cada ala tem a mesma fantasia, dentro do enredo trazido, uma bateria que são os ritmistas que tocam os instrumentos de percussão, uma ala de baianas, figura tradicional do carnaval carioca, ala de crianças, uma comissão de frente, formado por 15 pessoas em média que vem na frente da escola, em geral com uma apresentação teatral ou coreográfica, as alegorias, que são os carros alegóricos, onde estão os destaques, figuras centrais do enredo, os passistas que são os componentes que desfilam "sambando no pé", já que as alas evoluem e não sambam, algumas apresentam coreografias ensaiadas, e atualmente os componentes dos carros também podem apresentar coreografias, os diretores de harmonia, que são elementos responsáveis pela organização do desfile, o mestre-sala e porta-bandeira, responsáveis pela condução do pavilhão da escola, se apresentam ricamente trajados e bailando, sendo que todos os componentes cantam o samba enredo em uníssono, liderados pelo cantor oficial da escola, o "puxador". O desfile do Grupo Especial e da Série A (fusão dos Grupos de acesso A e B), acontecem no Sambódromo. Já os desfiles dos Grupos de acesso C, D e E, (agora B, C, D e E) acontecem na Intendente Magalhães onde são montadas arquibancadas para o público. Cada uma tem um tempo de desfile que pode variar de 75 minutos paras as do grupo especial, que chega a ter 5000 componentes, a 30 minutos que é o caso das escolas menores, que não chega a reunir 300 componentes. As escolas do Grupo Especial fazem o desfile da LIESA em dois dias de desfile (domingo e segunda-feira). Já o desfile da Série A acontece na sexta e sábado de carnaval. Fazem o desfile de uma nova instituição carnavalesca, a LIERJ que antes eram Grupos de acesso A e B. além dos demais grupos são organizados pela AESCRJ, sendo que antes eram chamados de Grupo Rio de Janeiro. Na terça-feira, acontece o desfile das escolas de samba mirins, organizada pela Aesm-RIO. A apuração das notas das escolas de samba do Grupo Especial é realizada na quarta-feira de cinzas; declara-se a campeã e a última colocada é rebaixada para a Série A. As seis melhores colocadas voltam à Marquês de Sapucaí no sábado seguinte para o desfile das campeãs. Da mesma forma, na apuração do desfile da Série A, realizado após a apuração do grupo especial, declara-se a campeã (que sobe para o grupo imediatamente superior) e a que será rebaixada para o Grupo de acesso B. Em 2011, os grupos A, B, C, D e E passaram a subir apenas 1 escola, por intervenção da RIOTUR para a diminuição das mesmas. Após incêndio na Cidade do Samba,
na qual três escolas tiveram seus barracões incendiados, ficou decidido o não rebaixamento de nenhuma escola e a subida de uma do grupo de acesso, voltando a haver treze agremiações no carnaval de 2012, com o advento da Série A, que inicialmente teria 19 escolas. Em 2013, permaneceu apenas uma subindo ao especial e três diretamente ao novo Grupo B. Havia um projeto para que os desfiles dos Grupos B, C, D e E fossem realizados fora da Intendente Magalhães. No carnaval 2016, duas novas ligas de carnaval LIESB e Samba é Nosso administraram os desfiles da Intendente Magalhães, que durante os anos posteriores perteceram a LIESB e no carnaval 2019 a LIESB deixou o comando da Série E, realizado no sábado das campeãs e repassou para ACAS e num acordo entre LIERJ e LIESB ficou definido que além da campeã, o Grupo Especial da Intendente Magalhães passa a subir também a vice-campeã e no Grupo Especial da Intendente Magalhães, onde rebaixa uma e recebe sete vindas do Grupo de Acesso da Intendente Magalhães, que também rebaixa uma e recebe oito do Grupo de Avaliação.
https://pt.wikipedia.org/

Curiosidades do mundo

1 – Nos Estados Unidos, há mais casas desocupadas do que moradores de rua. Se fosse dada uma casa a cada um dos necessitados, ainda sobrariam residências. 2 – Em Nova York, quando uma casa considerada mal-assombrada é vendida, é obrigatório que o comprador seja avisado. 3 – No Japão, um dos sabores de sorvete disponíveis é o de enguia. 4 – Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo, exige que todas as fotos dele sejam tiradas na Jamaica, seu país de origem. Em suma, a ideia é contribuir economicamente para o país. 5 – Em Hong Kong, há uma reserva limitada de água doce. Sendo assim, a maioria dos banheiros usa água do mar nas descargas. 6 – Algumas casas de banhos termais do Japão não permitem que pessoas tatuadas entrem nas águas. 7 – As três famílias mais ricas do mundo possuem mais dinheiro do que os 48 países mais pobres do planeta. 8 – Na Rússia, cerveja não era vista uma bebida alcoólica até 2011. 9 – Na Itália, turistas jogam cerca de 1,5 milhão de euros em moedas todos os anos na Fontana de Trevi. É tanto dinheiro, que houve uma disputa acirrada e longa entre a prefeitura de Roma e a Igreja Católica para ver quem tinha direito sobre o valor. Hoje, o dinheiro não fica mais lá. Há um serviço de recolhimento e tudo tem a caridade como destino. 10 – Um australiano tentou vender a Nova Zelândia através do eBay. Sim, em resumo, estamos falando do país. O valor chegou a 3 mil dólares australianos e houve 22 lances. Mas o próprio eBay interferiu na negociação e cancelou o leilão.