terça-feira, 23 de março de 2010

Defesa quer explorar contradições


Roberto Podval vai se concentrar em depoimento de perita nesta quarta.
Ele pediu para delegada ouvida nesta terça permanecer no julgamento.
Roney DomingosDo G1, em São Paulo
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O advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, deixou claro nesta terça-feira (23) que vai explorar supostas contradições entre o trabalho apresentado pela delegada Renata Pontes, ouvida nesta terça-feira, e o trabalho da perita Rosângela Monteiro, que será ouvida nesta quarta (24).

"O relatório dela (delegada) ela justifica com a perícia. Quando eu pergunto o que ela pôs no relatório que estava na perícia, ela diz "eu copiei e colei". Amanhã (quarta, 24) nós vamos ouvir a perita para ver o que ela colocou no laudo. E aí nós vamos de repente comprovar que o que a delegada usou no relatório não são as mesmas conclusões que a perita usou no laudo", afirmou o advogado.

Podval questiona por que a polícia não pediu a perícia da chave do apartamento que supostamente provocou o ferimento na testa de Isabella Nardoni.  "A história da chave é patética. Tem um filme mostrando que a Anna teria agredido a menina com a chave. A delegada pega essa chave, não manda para a perícia e diz que não porque nem haja provável que isso tenha acontecido com a chave. Há coisas estranhas nessa investigação", afirmou.


Podval, que não contesta a hipótese de a menina ter se ferido de morte  ainda no apartamento, antes da queda do sexto andar, o fato de Isabella apresentar sequelas mais graves pelos ferimentos domésticos do que na queda não significa imediatamente que os pai e a madrasta são os assassinos.

"Temos uma queda possível, temos uma asfixia possível. Mas daí a ter autoria, vai uma grande distância. Eu não vi nada até agora que levasse à autoria. Ninguém prova quem fez, quem são os autores. "  O promotor Francisco Cembranelli deixou claro que para a acusação o suposto ferimento provocado pela chave é um elemento secundário da investigação. 

Veja vídeos sobre o julgamento do Caso Isabella



Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão a júri popular.
Eles são suspeitos de terem matado a menina Isabella em 2008.
Do G1, em São Paulo
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Relembre o caso Isabella Nardoni

O caso mobilizou a polícia e a população, dois anos atrás. O pai e a madrasta da menina são acusados de jogar Isabella da janela do prédio onde moravam. Veja as versões da promotoria e da defesa.




Mãe de Isabella Nardoni chega ao Fórum de Santana 
O julgamento está marcado para começar às 13h. A movimentação é intensa na região. Dezesseis testemunhas já estão no local. O casal Nardoni chegou no mesmo comboio, mas em carros separados.



Advogados visitam prédio onde morava o casal Nardoni

Eles estavam acompanhados do pai de Alexandre Nardoni. Eles estiveram no quarto de onde Isabella Nardoni teria caído.

Julgamento do casal Nardoni deve começar às 13h 
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são acusados da morte de Isabella Nardoni, em março de 2008. Eles já estão no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, esperando o julgamento.

Casal Nardoni chega ao Fórum de Santana
22/03/2010


Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá chegam ao Fórum de Santana, onde serão julgados pela morte da menina Isabella Nardoni, morta em março de 2008. O crime causou comoção no país.

Casal Nardoni é levado para o julgamento em São Paulo
22/03/2010

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá estão em um comboio e vão em carros separados para o julgamento no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital paulista.


Julgamento do Caso Isabella começa nesta segunda-feira (22)
22/03/2010

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá devem enfrentar um júri popular que decidirá que eles mataram ou não a pequena Isabella. O caso chocou o Brasil.


veja mais no brincadeira de criança
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