sexta-feira, 14 de junho de 2013

ESTE CANTOR ESTÁ SENDO PROCESSADO POR CAUSA DESTA MÚSICA!


hoje o mundo esta um pouco moderno A dois dias da aprovação final da lei do "casamento para todos", dezenas de milhares de pessoas voltaram a manifestar-se nas ruas de Paris contra o casamento homossexual, decididas a manter a mobilização contra uma reforma que divide o país. A alguns quilómetros de distância, uma pequena multidão concentrou-se na praça da Bastilha em defesa de “direitos iguais para todos”. Foi um protesto mais pequeno do que a grande manifestação de 24 de Março, quando 300 mil (segundo a polícia) a um milhão e meio de pessoas (segundo a organização) percorreram o centro da capital para recusar que França se junte aos 13 países que já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Frigide Barjot, nome artístico da humorista que se tornou o rosto da oposição à proposta de lei, explicou aos jornalistas antes do início do cortejo que esta “manifestação regional”, sem os meios logísticos das duas anteriores marchas nacionais. Ainda assim, à chegada aos Inválidos, a porta-voz do movimento Manifestação para Todos (por oposição à promessa de casamento para todos, prometido por Hollande na última campanha presidencial) dizia estar “estupefacta com a afluência” e, pouco depois, a organização anunciava terem estado 270 mil pessoas no protesto. Números muito superiores aos apontados pela polícia de Paris, que calculou a multidão em 45 mil pessoas. A multidão, que desfilou em ambiente descontraído, era composta sobretudo por famílias, muitas empunhando cartazes contra o alargamento da adopção a casais homossexuais, o ponto mais polémico da lei e que torna tão difícil a sua aceitação pela direita francesa. “Estamos aqui pelos direitos das crianças. Não se pode legislar sobre a perda de um pai ou de uma mãe”, disse à AFP uma mulher que se identificou apenas como Camille. Com o filho de quatro anos ao lado, disse sentir-se “caluniada” pelos que “chamam homofóbicos e fascistas” a quem se opõe à lei. Na outra ponta da cidade, pelo menos 3500 pessoas (números da prefeitura) reuniram-se na prala da Bastilha para uma concentração que teve como lema "Contra a homofobia, direitos iguais para todos".

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