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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
Envelhecer com dignidade é um direito garantido
"Não podemos lutar contra o tempo, mas sim contra o desrespeito. Envelhecer com dignidade é um direito garantido".
temos hoje um problema gravíssimo, que é o desrespeito aos idosos.
transporte e saúde são os serviços que mais apresentam problemas para a população idosa.
Mais de 30% da população idosa relatam já ter sofrido algum tipo de constrangimento no transporte público, seja pela pouca quantidade de assentos reservados aos idosos, desrespeito por parte dos mais jovens que não sedem o local ou, até mesmo, os motoristas que, passam direto no ponto de ônibus, não asseguram o direito de ir e vir dos idosos. Outra questão levantada é a falta de políticas que garantam a saúde dos idosos. Mais de 17% dos entrevistados delataram problemas relacionados à questão.
ETARISMO
A palavra não é feia, mas nomeia um dos mais vergonhosos preconceitos!
O desrespeito para com o idoso se manifesta de várias formas, mas é no transporte público que isso fica mais aparente.
Verdade seja dita, é comum ouvir estrangeiros elogiando o comportamento de brasileiros no transporte público.
Quem já esteve no exterior, sabe que não é comum as pessoas oferecerem lugar para idosos de modo tão espontâneo como fazemos aqui.
Nosso problema é mais estrutural:
– Ônibus sem equipamento de apoio.
– Escadas muito altas em relação às calçadas.
– Funcionários mal preparados ou insatisfeitos criando situações problemáticas.
Claro, temos inúmeros problemas em nosso país, mas a atenção ao idoso é fator civilizatório.
A criança que vê um adulto sendo gentil e atencioso, repetirá o gesto ao crescer.
RETROCESSO
Na contramão da história, grandes cidades como São Paulo e Belo Horizonte, retiraram benefícios no transporte público concedidos aos idosos havia décadas.
Descontos e isenções a idosos não são meros privilégios.
Além de ser um reconhecimento oficial aos serviços prestados pelo cidadão de mais idade, tais ações têm efeito positivo direto na autoestima de cada um dos indivíduos beneficiados, bem como dos que os rodeiam.
Campanhas educativas devem complementar essas ações, mas a participação do poder público é imprescindível.
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – em 2019, a expectativa de vida média do brasileiro era de 76,6 anos.
Para que se tenha uma ideia da mudança de cenário, em 1940, essa mesma expectativa era de 45,5.
Dizer que a camada populacional de velhos cresceu, não descreve a situação corretamente.
O fato é que a população brasileira efetivamente envelheceu.
Isso é um bom sinal, mas deve ser encarado sob novos paradigmas de administração e gestão publicas.
Seja a trabalho, estudos ou lazer, a maioria da população brasileira que vive nas cidades se desloca diariamente por ônibus. Ou seja, a qualidade do serviço de transporte coletivo afeta diretamente a vida de milhões de usuários no País.
Por isso, ter acesso a um transporte coletivo de qualidade e ser bem atendido é um direito de todo passageiro, garantido pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Dessa forma, as empresas de transporte coletivo passam a ser responsáveis por tudo o que ocorre com os seus passageiros e podem e devem ser cobradas em caso de má prestação de serviço. Entenda melhor como funcionam os serviços de ônibus e veja como reclamar:
Como funciona
Os serviços de ônibus são operados ou realizados, normalmente, por várias empresas, na maioria privadas. Elas são divididas entre as áreas da cidade ou pelos tipos de ônibus - articulados, comuns, vans e microônibus. Enquanto as linhas de transporte municipais são de responsabilidade dos municípios, as linhas intermunicipais geralmente são de responsabilidade dos estados.
Por sua vez, estes possuem órgãos ou empresas públicas responsáveis por gerenciar o sistema como um todo, que controlam o contrato das diversas empresas e fiscalizam se os serviços prestados estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos.
Logo, as empresas de ônibus são responsáveis por tudo o que ocorre com os seus passageiros e devem prestar um serviço com padrões adequados de qualidade, segurança e desempenho que atendam às demandas dos consumidores.
Já os órgãos de transporte da prefeitura e dos estados que gerenciam o sistema e as secretarias de transporte são corresponsáveis pela qualidade do sistema, e normalmente cuidam dos sistemas de reclamação para receber e responder as críticas e elogios dos usuários.
Como reclamar
Ao utilizar o transporte público, notou que o veículo estava sujo ou em má condições? O ônibus da sua linha está sempre atrasado? O motorista descumpriu a parada solicitada ou estava em alta velocidade? Ao identificar esses ou outros transtornos no transporte, você tem o direito de fazer uma reclamação sobre o serviço. Afinal, reclamar é fundamental para que ele melhore. Veja como:
Colete e anote informações
Havendo qualquer problema, a primeira coisa a se fazer é anotar as informações necessárias para fazer a reclamação. Para ser mais assertivo na reclamação, é importante ter as informações de onde o problema ocorreu para evitar que o órgão se esquive de resolver seu problema. Anote a placa do ônibus ou o prefixo dele, que é o número que costuma estar pintado nas paredes externas do ônibus ou no painel sobre a cabeça do motorista. Se ocorreu num ponto ou terminal, anote o endereço ou nome do ponto, ou a plataforma do terminal onde ocorreu.
Contate os responsáveis
Com todos os dados em mãos, entre em contato com os responsáveis pela gestão dos ônibus na sua cidade ou estado, como a Secretaria Municipal de Transportes ou o órgão de transporte. Mas nem sempre é fácil saber que órgãos são esses. Para facilitar, o Idec disponibiliza um formulário com os contatos para reclamação dos órgãos estaduais e das capitais brasileiras.
Registre a reclamação com o SAC
As prefeituras, governos do estado e suas respectivas secretarias responsáveis pelos ônibus devem disponibilizar um telefone para atendimento ao cidadão, o chamado SAC. Ligue, registre seu pedido ou reclamação, anote o protocolo de atendimento e peça um prazo para resposta.
Procure a ouvidoria e faça petições
Em caso de dificuldade, resposta evasiva ou falta de resposta do órgão público, procure a ouvidoria. É sempre importante reclamar aos órgãos públicos para informar o problema encontrado e tentar resolvê-lo. Além disso, sua reclamação gera estatísticas que podem ser usadas para apontar prioridades e direcionar o planejamento da cidade. Outra maneira de fortalecer seu pedido é fazer abaixo-assinados ou petições e encaminhar aos órgãos responsáveis pelo serviço.
Encaminhe a reclamação para o Procon
Se os SACs ou a ouvidoria não resolverem seu problema, você pode enviar sua reclamação para o Procon da sua região e também registrá-la na agência reguladora correspondente, se houver. É importante ter a reclamação registrada no órgão de sua cidade para depois recorrer ao Procon ou a Agência.
Denuncie ao MP ou à Defensoria
Se ainda assim o caso não for resolvido, faça sua denúncia ao Ministério Público (MP) e à Defensoria Pública. O Ministério Público deve ser usado preferencialmente para reclamações coletivas ou problemas que estão impactando diversas pessoas. Já a Defensoria atende problemas pontuais enfrentados por pessoas de baixa renda e pode também ser acionada para questões mais amplas, como por exemplo bilhetagem e tarifa.
Acione o JEC
Você também pode acionar diretamente o Juizado Especial Cível, um órgão da Justiça criado para processar as causas de menor complexidade. Para causas de valor igual ou inferior a 20 salários mínimos, não é necessária assistência de advogado. Nas causas de 20 a 40 salários mínimos, a assistência de um advogado é obrigatória.
Exija transparência
Use ainda a Lei de Acesso à Informação para solicitar aos órgãos públicos qualquer dado público por eles produzidos ou armazenados. Você tem direito a receber uma resposta em até 20 dias. Não é necessário apresentar justificativa para seu pedido de informação. Praticamente tudo, pela lei, deve ser disponibilizado ao cidadão. Caso o assunto seja sigiloso, deve haver justificativa.
Conheça casos vitoriosos
MoveCidade
O Idec reúne na página do projeto MoveCidade uma série de casos e reclamações e mobilizações populares bem sucedidas na área de transporte. Confira e use de inspiração para fazer suas reivindicações!
Consumidor vencedor
O Ministério Público também disponibiliza uma página na internet com as vitórias da instituição em favor do consumidor. Para consultar, escolha seu Estado e depois verifique o item “Transporte”.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
Por que choveu tanto no Litoral Norte de São Paulo?
As chuvas torrenciais foram resultado de uma combinação de fatores. Segundo o Inmet, havia um fenômeno comum a essa época, de um corredor de ar quente e úmido que vem do Atlântico Equatorial, passa pela floresta Amazônica e chega ao Sudeste. A chegada dessa frente ao litoral se somou à ação de um sistema de baixa pressão no Atlântico, onde a temperatura do mar está elevada. Esse fenômeno "soprou" evaporação do mar para o continente, que no Litoral Norte de SP foi de encontro aos morros, gerando as tempestades vistas.
— Tudo colaborou para essas chuvas intensas. Para o Litoral Norte, a média para esse ano é acima de 200 mm, o que é muito. Mas a temperatura elevada no oceano, de 27, 28 graus, com ação do ciclone extratropical associado a uma frente fria foram os maiores responsáveis pela intensidade, que chegou a mais de 600 mm em alguns pontos. Não é normal uma chuva dessa. E tivemos a questão da topografia influenciando os incidentes — explica o meteorologista do Inmet Mamedes Luiz Mello.https://extra.globo.com/
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
Desfile das escolas de samba do Rio
Desfile da escola de samba Imperatriz Leopoldinense no Carnaval do Rio de Janeiro
O Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro é a parada carnavalesca que acontece anualmente no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
O desfile competitivo das escolas de samba foi idealizado pelo jornalista pernambucano Mário Filho (irmão do dramaturgo Nelson Rodrigues), que organizou através do seu periódico Mundo Sportivo o primeiro certame oficial, no ano de 1932. Outro recifense, Pedro Ernesto, também atuou de forma decisiva para o sucesso do evento: quando prefeito do então Distrito Federal, tornou-se o primeiro político a dar apoio financeiro ao carnaval, dentro de um projeto que visava transformar o Rio de Janeiro numa potência do turismo, e em 1935 reconheceu e oficializou os desfiles.
Um determinado número de agremiações disputa o título de campeã do carnaval com avaliações feitas por jurados divididos entre diversos quesitos previamente estipulados pela ligas organizadora do evento que são LIESA, LIERJ, Superliga e LIVRES. Outras ligas já administraram esses desfiles como UGESB, FBES, UCES, AESCRJ, LIESGA, Samba é Nosso e ACAS e LIESB.
Ao longo dos anos, os nomes dos grupos, número de escolas participantes e regras de competição foram alteradas.
As escolas têm seus componentes divididos em grupos ou alas, e cada ala tem a mesma fantasia, dentro do enredo trazido, uma bateria que são os ritmistas que tocam os instrumentos de percussão, uma ala de baianas, figura tradicional do carnaval carioca, ala de crianças, uma comissão de frente, formado por 15 pessoas em média que vem na frente da escola, em geral com uma apresentação teatral ou coreográfica, as alegorias, que são os carros alegóricos, onde estão os destaques, figuras centrais do enredo, os passistas que são os componentes que desfilam "sambando no pé", já que as alas evoluem e não sambam, algumas apresentam coreografias ensaiadas, e atualmente os componentes dos carros também podem apresentar coreografias, os diretores de harmonia, que são elementos responsáveis pela organização do desfile, o mestre-sala e porta-bandeira, responsáveis pela condução do pavilhão da escola, se apresentam ricamente trajados e bailando, sendo que todos os componentes cantam o samba enredo em uníssono, liderados pelo cantor oficial da escola, o "puxador".
O desfile do Grupo Especial e da Série A (fusão dos Grupos de acesso A e B), acontecem no Sambódromo. Já os desfiles dos Grupos de acesso C, D e E, (agora B, C, D e E) acontecem na Intendente Magalhães onde são montadas arquibancadas para o público. Cada uma tem um tempo de desfile que pode variar de 75 minutos paras as do grupo especial, que chega a ter 5000 componentes, a 30 minutos que é o caso das escolas menores, que não chega a reunir 300 componentes.
As escolas do Grupo Especial fazem o desfile da LIESA em dois dias de desfile (domingo e segunda-feira). Já o desfile da Série A acontece na sexta e sábado de carnaval. Fazem o desfile de uma nova instituição carnavalesca, a LIERJ que antes eram Grupos de acesso A e B. além dos demais grupos são organizados pela AESCRJ, sendo que antes eram chamados de Grupo Rio de Janeiro. Na terça-feira, acontece o desfile das escolas de samba mirins, organizada pela Aesm-RIO.
A apuração das notas das escolas de samba do Grupo Especial é realizada na quarta-feira de cinzas; declara-se a campeã e a última colocada é rebaixada para a Série A. As seis melhores colocadas voltam à Marquês de Sapucaí no sábado seguinte para o desfile das campeãs. Da mesma forma, na apuração do desfile da Série A, realizado após a apuração do grupo especial, declara-se a campeã (que sobe para o grupo imediatamente superior) e a que será rebaixada para o Grupo de acesso B. Em 2011, os grupos A, B, C, D e E passaram a subir apenas 1 escola, por intervenção da RIOTUR para a diminuição das mesmas. Após incêndio na Cidade do Samba, na qual três escolas tiveram seus barracões incendiados, ficou decidido o não rebaixamento de nenhuma escola e a subida de uma do grupo de acesso, voltando a haver treze agremiações no carnaval de 2012, com o advento da Série A, que inicialmente teria 19 escolas. Em 2013, permaneceu apenas uma subindo ao especial e três diretamente ao novo Grupo B. Havia um projeto para que os desfiles dos Grupos B, C, D e E fossem realizados fora da Intendente Magalhães.
No carnaval 2016, duas novas ligas de carnaval LIESB e Samba é Nosso administraram os desfiles da Intendente Magalhães, que durante os anos posteriores perteceram a LIESB e no carnaval 2019 a LIESB deixou o comando da Série E, realizado no sábado das campeãs e repassou para ACAS e num acordo entre LIERJ e LIESB ficou definido que além da campeã, o Grupo Especial da Intendente Magalhães passa a subir também a vice-campeã e no Grupo Especial da Intendente Magalhães, onde rebaixa uma e recebe sete vindas do Grupo de Acesso da Intendente Magalhães, que também rebaixa uma e recebe oito do Grupo de Avaliação.
https://pt.wikipedia.org/
Curiosidades do mundo
1 – Nos Estados Unidos, há mais casas desocupadas do que moradores de rua. Se fosse dada uma casa a cada um dos necessitados, ainda sobrariam residências.
2 – Em Nova York, quando uma casa considerada mal-assombrada é vendida, é obrigatório que o comprador seja avisado.
3 – No Japão, um dos sabores de sorvete disponíveis é o de enguia.
4 – Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo, exige que todas as fotos dele sejam tiradas na Jamaica, seu país de origem. Em suma, a ideia é contribuir economicamente para o país.
5 – Em Hong Kong, há uma reserva limitada de água doce. Sendo assim, a maioria dos banheiros usa água do mar nas descargas.
6 – Algumas casas de banhos termais do Japão não permitem que pessoas tatuadas entrem nas águas.
7 – As três famílias mais ricas do mundo possuem mais dinheiro do que os 48 países mais pobres do planeta.
8 – Na Rússia, cerveja não era vista uma bebida alcoólica até 2011.
9 – Na Itália, turistas jogam cerca de 1,5 milhão de euros em moedas todos os anos na Fontana de Trevi. É tanto dinheiro, que houve uma disputa acirrada e longa entre a prefeitura de Roma e a Igreja Católica para ver quem tinha direito sobre o valor. Hoje, o dinheiro não fica mais lá. Há um serviço de recolhimento e tudo tem a caridade como destino.
10 – Um australiano tentou vender a Nova Zelândia através do eBay. Sim, em resumo, estamos falando do país. O valor chegou a 3 mil dólares australianos e houve 22 lances. Mas o próprio eBay interferiu na negociação e cancelou o leilão.
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
A Era Collor
O Governo Collor, também denominado como Era Collor, foi um período da história política brasileira iniciado pela posse do presidente Fernando Collor de Mello, em 15 de março de 1990, e encerrado por sua renúncia da presidência, em 29 de dezembro de 1992. Fernando Collor foi o primeiro presidente eleito pelo povo desde 1960, quando Jânio Quadros venceu a última eleição direta para presidente antes do início do Regime Militar.
Seu afastamento em 2 de outubro de 1992 foi consequência da instauração de seu processo de impeachment no dia anterior, seguido por cassação.
À época, os meios de comunicação nacionais também se refiram à gestão por República das Alagoas. "Era sinônimo de encrenca. Jornalista adora rótulos, e aquele parecia perfeito.", lembra Ricardo Motta.
O governo Collor registrou retração de 2,06% do PIB e retração de 6,97% da renda per capita. Collor assumiu com a inflação em 1972,91% e entregou a 1119,91%.
No ano anterior ao início de seu governo a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística alcançou a inacreditável cifra de 1.972,91% e em razão desse flagelo o presidente Collor elegeu como sua prioridade a luta contra a espiral inflacionária através do chamado Plano Brasil Novo, popularmente denominado de Plano Collor. Ousado em sua concepção o referido plano era a quarta tentativa empreendida pelo governo federal visando o combate à hiperinflação, três das quais empreendidas ao longo do governo Sarney. A situação econômica do país era de tal modo periclitante que a discussão não girava em torno da adoção de medidas na seara econômica e sim quando e como tais medidas seriam implementadas e nisso veio a primeira surpresa: na véspera de sua posse Fernando Collor fez uma solicitação ao governo Sarney para que fosse decretado feriado bancário, o que só aumentou as especulações a respeito das medidas que seriam anunciadas.
Empossado numa quinta-feira, o governo Collor anunciou seu plano econômico no dia seguinte à posse: anunciou o retorno do cruzeiro como unidade monetária em substituição ao cruzado novo, vigente desde 15 de janeiro de 1989 quando houve o último choque econômico patrocinado por seu antecessor. O cruzeiro voltaria a circular em 19 de março de 1990 em sua terceira, e última, incursão como moeda corrente nacional visto que seria substituída pelo cruzeiro real em 1993. Além disso, as medidas de Collor para a economia incluíram ainda ações de impacto como: redução da máquina administrativa com a extinção ou fusão de ministérios e órgãos públicos, demissão de funcionários públicos e o congelamento de preços e salários (embora tenha sido em seu governo que os aposentados rurais tenham conquistado o direito a um salário mínimo como benefício básico ao invés do meio salário até então vigente).
Confisco das poupanças
Um dos pontos importantes do plano previa o confisco dos depósitos bancários superiores a Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros) por um prazo de dezoito meses visando reduzir a quantidade de moeda em circulação, além de alterações no cálculo da correção monetária e no funcionamento das aplicações financeiras. Mesmo sendo o confisco bancário um flagrante desrespeito ao direito constitucional de propriedade o plano econômico conduzido pela Ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello foi aprovado pelo Congresso Nacional em questão de poucos dias.
Segundo um artigo[8] do acadêmico Carlos Eduardo Carvalho, Professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e coordenador do Programa de Governo da candidatura do PT à Presidência da República em 1989, a medida política executada pelo Governo Collor, que ficou conhecida como confisco, não fazia parte, originalmente, do Plano Collor e foi gestada quase às vésperas de sua implementação. O confisco já era um tema em debate entre os candidatos à eleição presidencial: "A gênese do Plano Collor, ou seja, como e quando foi formatado o programa propriamente dito, desenvolveu-se na assessoria de Collor a partir do final de dezembro de 1989, depois da vitória no segundo turno. O desenho final foi provavelmente muito influenciado por um documento (de Luiz G. Belluzzo e Júlio S. Almeida) discutido na assessoria do candidato do PMDB, Ulysses Guimarães, e depois na assessoria do candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, entre o primeiro turno e o segundo. Apesar das diferenças nas estratégias econômicas gerais, as candidaturas que se enfrentavam em meio à forte aceleração da alta dos preços, submetidas aos riscos de hiperinflação aberta no segundo semestre de 1989, não tinham políticas de estabilização próprias. A proposta de bloqueio teve origem no debate acadêmico e se impôs às principais candidaturas presidenciais [...] Quando ficou claro o esvaziamento da campanha de Ulysses, a proposta foi levada para a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva, do PT, obteve grande apoio por parte de sua assessoria econômica e chegou à equipe de Zélia depois do segundo turno, realizado em 17 de dezembro"
Em meados de 1991, denúncias de irregularidades começaram a surgir na imprensa, envolvendo pessoas do círculo próximo de Fernando Collor, como ministros, amigos do presidente e mesmo a primeira-dama Rosane Collor. Em entrevista à Revista Veja em maio de 1992, Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, revelou o esquema de corrupção que envolvia o ex-tesoureiro da campanha Paulo César Farias, entre outros fatos comprometedores para o presidente. Em meio à forte comoção popular, é instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a responsabilidade do presidente sobre os fatos divulgados. Em 2 de outubro é aberto o processo de impeachment na Câmara dos Deputados, impulsionado pela maciça presença do povo nas ruas, como o movimento dos Caras-pintadas.
Em 29 de setembro, por 441 a 38 votos, a Câmara autoriza a abertura de processo de impedimento do presidente, o que implica seu afastamento temporário até decisão final do processo pelo Senado Federal. Collor renuncia antes de ser condenado. A presidência é assumida pelo então vice-presidente, Itamar Franco.
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Silvio Santos foi barrado na eleição de 1989
Em novembro de 1989, com a campanha presidencial em andamento, Silvio Santos foi
anunciado como candidato à presidência pelo PMB no lugar do pastor evangélico
Armando Corrêa, que era o candidato oficial do partido, e para a
vice-presidência, foi escolhido o deputado federal paraibano Marcondes Gadelha.
Silvio Santos se candidatou para a presidência do Brasil pelo nanico Partido Municipalista Brasileiro, no lugar do pastor evangélico Armando Corrêa.
Sem tempo para realizar as trocas dos nomes nas cédulas eleitorais, Silvio precisou explicar durante a campanha que quem tivesse o interesse de votar nele, devia marcar um "X" no número 26 - Corrêa.
"Podem acreditar, o Silvio Santos vai lutar por vocês. O Silvio Santos vai defender os interesses do povo. O Silvio Santos vai lutar pelo desenvolvimento do Brasil. Quem confia em mim, quem acredita em mim, deve votar no 26", disse o apresentador durante a corrida eleitoral.
O jingle de campanha era: "Chegou aquele, que a gente queria, para o Brasil governar. Agora o povo está contente, já temos em quem votar. É o 26, é o 26. Com Silvio Santos chegou a nossa vez. Silvio Santos já chegou, e é o 26. E o Brasil ganhou".
Nas imagens da TV, como qualquer outro político do passado e atual, o então candidato aparecia fazendo corpo a corpo com os eleitores, beijando crianças, e posando ao lado da mulher, Iris Abravanel, com uma de suas filhas no colo.
Faltando poucos dias para a eleição, Silvio teve seu registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades no registro do PMB, e desistiu de se candidar a outros cargos públicos.
imagens do youtube/ fotos revista caras
terça-feira, 14 de abril de 2020
Máscaras cirúrgicas para coronavírus: quem deve usar, quando e como?
Além do álcool em gel, a máscara descartável é muito buscada por supostamente proteger contra o novo coronavírus. Mas tem exagero e mau uso por aí
Por Thaís Manarini:
À medida que se confirmam novos casos e mortes no Brasil por causa do novo coronavírus (Sars-Cov-2), alguns itens até então ignorados por boa parte da população ganharam fama. É o caso do álcool em gel e das máscaras cirúrgicas descartáveis. Mas, enquanto a importância do primeiro é incontestável para todos os cidadãos, a necessidade do segundo é relativa. Bem relativa.
De acordo com o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, do Hospital Israelita Albert Einstein, da capital paulista, as máscaras são indicadas principalmente para profissionais de saúde e pessoas com quadro confirmado ou suspeito de Covid-19, a doença causada pelo vírus. Sintomas como tosse, falta de ar, coriza e febre demandam esse equipamento para evitar o contágio.
saude.abril.com.br
Qual é a diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia ?
segunda-feira, 13 de abril de 2020
domingo, 12 de abril de 2020
CULTURA INÚTIL
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Aneurisma da aorta abdominal: sintomas, tratamentos e causas
É uma doença grave, com altas taxas de mortalidade, mas com grandes chances de cura quando diagnosticado precocemente.
Cerca de 4% da população sofre com o problema e, em pessoas com mais de 60 anos, o percentual aumenta para 6%. Algumas vezes pode se apresentar em faixas mais jovens da população, mas é raro.
Causas
Os dados são estatísticos e tudo indica que se deve à aterosclerose, que é caracterizada pela presença de placas de gordura nas artérias. Entretanto, estudos recentes mostram sua relação com uma alteração na estrutura da parede da aorta.
Se não for tratado, o aneurisma cresce, tornando as paredes da artéria mais frágeis, até que se rompam. A ruptura de um aneurisma da aorta abdominal pode levar à morte.
Fatores de risco
Os fatores de risco para o desenvolvimento de um aneurisma da aorta abdominal incluem:
Idade acima dos 60 anos
Tabagismo
Hipertensão
Colesterol alto
Ser do sexo masculino
Histórico de aneurisma na família.
Sintomas
Sintomas de Aneurisma da aorta abdominal
Os aneurismas desenvolvem-se lentamente, geralmente ao longo de muitos anos e mais da metade dos doentes não apresenta sintomas. Pessoas diagnosticadas com essa condição relatam sinais de pulsação abdominal, dor na região lombar ou sensação de peso abaixo das costelas.
O mecanismo que leva à morte é uma rotura ou um buraco que se abre na parede da aorta abdominal, com consequente hemorragia vultosa, que pode matar em minutos. O paciente sangra, leva um choque chamado de hipovolêmico e vai a óbito.
Muitas vezes, o paciente não tem tempo hábil para chegar ao hospital. Então, o rompimento do aneurisma da aorta abdominal é um evento dramático. É o problema vascular de maior mortalidade que temos.
Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
O melhor tratamento é a prevenção, portanto, quem possui um dos fatores de risco ou mais deve procurar um angiologista ou cirurgião vascular. O diagnóstico é realizado através de exame clínico, ultrassonografia com Doppler e angiotomografia do abdômen e pelve. Ou seja, exames acessíveis e pouco invasivos.
Em casos de ruptura do aneurisma, a taxa de morte é de 90%. Metade dos pacientes com rotura não chega com vida ao hospital. Atendimento médico e imediato é essencial nesses casos.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar um aneurisma da aorta abdominal são:
Angiologista
Cirurgião Vascular
Clínico Geral
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quando os sintomas surgiram?
Os sintomas são ocasionais ou frequentes?
Qual a intensidade dos sintomas?
Você sente dores? Qual a intensidade?
Diagnóstico de Aneurisma da aorta abdominal
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Normalmente, o aneurisma da aorta abdominal é detectado por meio de exames de rotina. Em outros casos, durante a consulta médica, o especialista pode solicitar alguns exames para ter certeza da origem dos sintomas. Estes incluem:
Ultrassonografia abdominal com Doppler
Angiotomografia do abdômen e da pelve
Ressonância magnética.
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quando os sintomas surgiram?
Os sintomas são ocasionais ou frequentes?
Qual a intensidade dos sintomas?
Você sente dores? Qual a intensidade?
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Aneurisma da aorta abdominal
Há duas formas de tratar. Uma é o tratamento clínico, quando o aneurisma é fusiforme, ou seja, ambas as paredes da aorta estão dilatadas, mas é pequeno. Esse aneurisma requer acompanhamento e controle dos fatores de risco. A cada seis meses ou anualmente, o médico avalia a sua evolução.
A outra forma é cirúrgica. Neste caso, o paciente tem um aneurisma fusiforme maior, com diâmetros considerados perigosos pela literatura médica. Nestes casos, a cirurgia pode ser feita de duas maneiras: através de uma técnica convencional, com abertura da cavidade abdominal, ou de uma técnica minimamente invasiva chamada de cirurgia endovascular. Aqui, o acesso é pelas artérias femorais localizadas na virilha, com implantação de uma endoprótese, que evita que o sangue continue empurrando a parede já dilatada da aorta. Tem grandes vantagens, como diminuição do tempo de internação e menor incidência de complicações nos primeiros 30 dias. É uma técnica que veio revolucionar o tratamento do aneurisma da aorta abdominal.
Se o paciente apresentar hemorragia interna originária de um aneurisma da aorta abdominal, então, ele será submetido a uma cirurgia para reparar o dano.
Convivendo (prognóstico)
Convivendo/ Prognóstico
O uso de medicamentos vendidos sem necessidade de prescrição médica em farmácias ajuda no tratamento e na recuperação de um aneurisma da aorta abdominal. O tratamento recomendado pelo médico é essencial para o paciente, a fim de evitar e prevenir uma ruptura do aneurisma.
Complicações possíveis
Quando um aneurisma da aorta abdominal se rompe, trata-se de uma emergência médica. A dissecção aórtica ocorre quando a parte mais profunda da artéria se abre e o sangue vaza por meio da parede da artéria. Isso geralmente ocorre na aorta dentro do tórax.
Outras complicações decorrentes deste problema incluem:
Embolia arterial
Infarto
Choque hipovolêmico
Insuficiência renal crônica
Acidente vascular cerebral (AVC).
Aneurisma da aorta abdominal tem cura?
O resultado do tratamento geralmente é bom, especialmente em caso de cirurgia. No entanto, quando ocorre a ruptura do aneurisma, o caso é muito mais grave. Menos de 10% dos pacientes sobrevivem a um aneurisma da aorta abdominal rompido.
Para reduzir o risco de desenvolver aneurismas da aorta abdominal, mantenha uma dieta saudável para o coração, exercite-se, pare de fumar e reduza a tensão do dia a dia. Controle também seu colesterol por meio de medicamentos que o médico poderá lhe recomendar. Além disso, se lhe forem receitados medicamentos para pressão arterial ou diabetes, siga a orientação médica corretamente.
Prevenção
Prevenção
Para reduzir o risco de desenvolver aneurismas da aorta abdominal, mantenha uma dieta saudável para o coração, exercite-se, pare de fumar e reduza a tensão do dia a dia. Controle também seu colesterol por meio de medicamentos que o médico poderá lhe recomendar. Além disso, se lhe forem receitados medicamentos para pressão arterial ou diabetes, siga a orientação médica corretamente.Referências
Revisado por: Dr. Julio Peclat, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ) - CRM: 609748
Ministério da Saúde
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
www.minhavida.com.br
sexta-feira, 29 de março de 2019
10 direitos trabalhistas que todos devem saber
Os direitos trabalhistas precisam estar claros para todos os cidadãos, mas muitos ainda não conhecem plenamente todos os direitos que possuem.
Essas dicas servem para diversos momentos da relação de emprego e são o ponto de partida para qualquer pessoa que queira entender um pouco melhor como funciona o direito do trabalho.
1. O empregador tem 48 horas para assinar a carteira de trabalho do empregado a partir da admissão
De acordo com o artigo 29 da CLT, o empregado, após ser admitido, deve entregar sua carteira de trabalho ao empregador, mediante recibo e este terá o prazo de 48 horas para fazer as devidas anotações, especificando data de admissão, função, remuneração e condições especiais, se houver.
2. Quem recebe por mês, tem direito a receber o salário até, no máximo, o 5º dia útil de cada mês
O pagamento de salário jamais pode ser pactuado por período superior a 1 mês (com exceção de comissões, percentagens e gratificações).
O § 1º do artigo 459 da CLT prevê que quando o salário for pago de forma mensal, o empregador tem até o 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado para efetivar o pagamento dos funcionários.
3. É o empregador quem escolhe quando o empregado irá tirar férias
É isso mesmo. Quem escolhe quando o empregado irá gozar suas férias é o patrão. É o que diz o artigo 136 da CLT:
“A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.”
4. Todo o dinheiro que o empregado recebe do empregador deve estar anotado na Carteira. “Salário por fora” é proibido
O famoso “salário por fora” que muitos empregadores utilizam para se esquivar da contribuição do INSS e FGTS é totalmente proibido por lei. Todo e qualquer dinheiro recebido pelo empregado deve estar anotado na CTPS. O artigo 457, § 1º é bem claro:
“Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador”.
5. O empregador deve recolher 8% do salário do empregado a título de FGTS por mês. Esse valor é “a parte” do que o funcionário ganha, não podendo ser descontado do trabalhador
O valor recolhido pelo empregador a título de FGTS é de 8% do salário do empregado e não deve ser descontado da remuneração do mesmo.
Tudo conforme o artigo 15 da lei 8036/90 (LEI DO FGTS)
6. Quem pede demissão não tem direito ao seguro-desemprego
O seguro desemprego foi criado para situações nas quais o empregado perde seu trabalho de forma abrupta, sem qualquer planejamento. Dessa maneira, quem pede demissão está abrindo mão do seu emprego e, consequentemente não terá direito a receber as parcelas do seguro-desemprego.
A fundamentação está no artigo 3º da lei 7998/90 (LEI DO SEGURO DESEMPREGO)
7. Em caso de aviso prévio indenizado, o patrão tem 10 dias corridos para fazer o acerto trabalhista. Em caso de aviso prévio trabalhado esse prazo cai para 1 dia útil após o término do contrato de trabalho
Uma das dúvidas mais recorrentes em relação a direitos trabalhistas: Prazo para pagamento do acerto após a dispensa sem justa causa. A lei trouxe 2 prazos distintos: Em caso de aviso prévio indenizado (cumprido em casa), o empregador tem o prazo de 10 dias CORRIDOS para fazer o pagamento das verbas rescisórias trabalhistas do empregado. No entanto, caso o aviso prévio seja trabalhado, o empregador deverá fazer todos os pagamentos (inclusive liberação do FGTS) no primeiro dia útil após o término do aviso prévio.
O § 6º do Artigo 477 da CLT é o dispositivo legal que prevê tais prazos.
8. O acordo trabalhista para ser demitido é ilegal
É muito comum o “acordo” entre patrão e empregado no qual há uma “demissão forjada”, na qual o empregado fica com o seguro desemprego e FGTS e é obrigado a devolver a multa de 40% para o empregador. Esse tipo de acordo é totalmente ilegal, pois sobrecarrega o órgão responsável pelo pagamento do seguro-desemprego sem necessidade e acaba sendo um “jeitinho” de driblar a lei. Caso a farsa seja descoberta, as empresas podem ser multadas de forma pesada pelos fiscais do trabalho e empregados forçados a devolver as parcelas do seguro desemprego que foram recebidas ilegalmente.
9. A empregada gestante possui estabilidade do momento da concepção até 5 meses após o parto, inclusive se engravidar durante o aviso prévio indenizado
A empregada gestante, de acordo com o Artigo 10, II, b do ADCT (Atos da disposições constitucionais transitorias), possui estabilidade no emprego do momento da concepção até 5 meses após o parto, não podendo ser demitida sem justa causa nesse período. Recentemente, foi incluído na CLT o artigo 391-A que garantiu o direito a estabilidade da gestante, ainda que a gravidez aconteça no período do aviso prévio trabalhado ou indenizado, veja:
"A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias"
10. O empregador pode descontar até 6% do salário do empregado em virtude do pagamento de vale transporte
O empregador poderá descontar, no máximo, 6% do salário do empregado a título de vale transporte. É o empregador que deverá arcar com o restante que for necessário para levar o empregado ao trabalho.
A fundamentação desse direito é feita com base no artigo 4º, § único da lei 7418/85 (LEI DO VALE TRANSPORTE)
alvesaraujoadv.jusbrasil.com.br
por:Adriano Alves de Araujo
terça-feira, 19 de março de 2019
Como excluir todas as linhas em branco no Excel de uma vez
Excluir todas as linhas em branco no Excel pode agilizar seu trabalho — Foto: Divulgação/Microsoft
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Passo 1. Primeiramente, é necessário preencher ou abrir uma tabela pré-preenchida no Excel. Para abrir uma planilha em branco, selecione a opção “Novo” > “Pasta de trabalho em branco”. É possível, também, já carregar uma planilha pré-preenchida. Vá em “Abrir” > “Procurar”, abrirá, em seguida, o Painel de Arquivos. Procure por um documento Excel existente e clique em “Abrir”.
Crie um arquivo novo ou abra um já existente no Excel — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Passo 2. Após estar com a planilha aberta e preenchida, vá na barra “Página Inicial”, na parte superior da tela. Procure pela opção “Localizar e Selecionar”, no canto superior direita da página.
O recurso de localização permite ao usuário selecionar diversas células automaticamente — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Passo 3. Selecione a opção “Localizar e Selecionar”, em seguida clique em “Ir para especial...”.
Dentro da caixa de localização se encontram alguns dos recursos especiais do Excel — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Passo 4. Ao selecionar “Ir para especial...”, uma janela será aberta. Na janela selecione a opção “Em branco”. Clique em “OK”.
Dentre as opções, se encontra a opção de selecionar todas as células brancas — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Passo 5. O Excel selecionará automaticamente todas as células em branco. Na barra da Página Inicial, procure pela opção “Excluir”, no grupo “Células”
Exclua todas as linhas em branco da planilha de uma vez — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Passo 6. Selecione a opção “Excluir”, em seguida vá em “Excluir Linhas da Planilha.
Ao selecionar a opção de excluir todas as linhas que possuem células em branco serão deletadas — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Passo 7. As linhas em branco da planilha foram excluídas. Agora é só salvar ou continuar o projeto.
As linhas em branco foram apagadas e o usuário pode finalizar o projeto ou continuar editando — Foto: Reprodução/Gabrielle Ferreira
Por Gabrielle Ferreira
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