O ex-piloto alemão Michael Schumacher, 44, maior campeão da história da F-1, com sete títulos, sofreu traumatismo craniano e ficou em coma após acidente de esqui nos Alpes franceses.
Ele foi submetido a uma cirurgia no hospital universitário de Grenoble, cidade próxima à divisa da França com a Suíça e a Itália, e seu estado é considerado "crítico" segundo boletim médico da noite deste domingo.
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Schumacher "sofreu um traumatismo craniano grave com coma e foi submetido imediatamente a uma intervenção neurocirúrgica", explicou o hospital, em nota.
O comunicado é assinado pelo professor Chabardes, neurocirurgião, o professor Payen, chefe do setor de anestesia e reanimação, e por Marc Penaud, vice-diretor-geral do hospital.
Em um primeiro momento, Schumacher foi transferido de helicóptero ao hospital de Moûtiers, na região dos Alpes, mas posteriormente foi levado ao centro médico de Grenoble.
"O acidente ocorreu às 11h (8h de Brasília) em um setor não sinalizado", explicou o serviço de imprensa da estação alpina de Meribel.
Segundo o diretor da estação de Meribel, Christophe Gernigon-Lecomte, Schumacher utilizava um capacete no momento do acidente, mas sua cabeça se chocou contra uma pedra.
Quando as equipes de salvamento chegaram, Schumacher "estava consciente, mas um pouco alterado", declarou Gernigon-Lecomte.
O ex-piloto foi retirado de helicóptero "menos de dez minutos" após o acidente, afirmou Gernigon-Lecomte.
A agente de Schumacher, Sabine Kahm, confirmou que "Michael caiu de cabeça durante um passeio de esqui de ordem privada nos Alpes franceses". Ele "utilizava capacete e não estava sozinho" no momento do acidente, explicou a agente.
Schumacher, que completará 45 anos no dia 3 de janeiro, é o piloto com mais títulos mundiais na história da Fórmula 1 –sete entre 1994 e 2004– e venceu 91 grandes prêmios em sua carreira.
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