terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Suspeita de matar pacientes diz que procedimentos foram atos médicos


O Fantástico traz uma história digna de um filme de terror. Esta semana uma médica foi presa em Curitiba suspeita de matar pacientes de uma UTI. Dois médicos que trabalhavam com ela, e também foram presos, falaram com exclusividade para o Fantástico. “Ele dizia claramente: ‘eles vão me matar aqui mãe’. Ainda falei para ela: ‘A senhora não é Deus!’ Ela é Deus, ela desliga o que ela quiser”, diz uma paciente. A médica é Virgínia Helena Soares de Souza, 30 anos de carreira, há sete chefiando a UTI do Hospital Evangélico, um dos maiores de Curitiba. As denúncias são de parentes de pacientes que morreram e ex-funcionários do hospital. A chefe da UTI foi indiciada pela polícia por homicídio qualificado e foi presa. “Juridicamente, pela parte criminal, nós não falamos em eutanásia. O que ocorre quando você antecipa um óbito nós qualificamos como homicídio”, diz a delegada Paula Brisola. Ao todo, 60 pessoas já procuraram a polícia esta semana, mas, se a suspeita é tão grave, por que demorou? E por que o medo de aparecer? “Eu vi muita coisa lá e eu sofri muito. Eu dependia do emprego. Se eu fosse denunciar alguma coisa ali, eles me mandavam embora”, diz uma funcionária. “São dois médicos e uma médica que fazem a mesma coisa, igual”, afirma Sílvio de Almeida, técnico em enfermagem. A médica Maria Israela Boccato está presa e a polícia também prendeu outros dois anestesistas da equipe: Edison Anselmo e Anderson de Freitas. O Fantástico conversou, com exclusividade com os dois médicos, que estão em prisão temporária. A médica é Virgínia Helena Soares de Souza Olha é preocupante o caso,lugar onde vivemos as ultimas esperanças, nunca deveriam acontecer essas barbaridades.