Pela internet, mãe chega a suspeito de abusar do filho adolescente
Ela fez o filho se comunicar com o acusado para descobrir a identidade.
Mãe desconfiou de mudanças no comportamento do menino de 14 anos.
Mãe desconfiou de mudanças no comportamento do menino de 14 anos.
Mãe de um adolescente de 14 anos descobriu que o filho se comunicava pela internet com um homem que o convenceu a ter relações sexuais. A mãe do menino percebeu mudanças no comportamento do filho, e resolveu investigar.
Ela começou as buscas pelo computador e achou uma estranha troca de mensagens entre o garoto e um homem.
Numa conversa com o filho, descobriu que há sete meses ele se comunicava pela internet com o suposto amigo, até que um dia foi à casa dele. Lá, foi convencido a ter relações sexuais com o homem.
Para descobrir a verdadeira identidade dele, a mãe fez o filho voltar a trocar mensagens com ele. Só que dessa vez, ficava sempre ao lado, orientando as respostas e fazendo perguntas para conseguir informações.
Para descobrir a verdadeira identidade dele, a mãe fez o filho voltar a trocar mensagens com ele. Só que dessa vez, ficava sempre ao lado, orientando as respostas e fazendo perguntas para conseguir informações.
A investigação da mãe ajudou a polícia. O acusado foi preso em casa. E segundo a polícia confessou crime. Ele foi preso por estupro e pode pegar até 12 anos de prisão
A mãe, agora, chora, já que gostaria de ter evitado tudo isso. “Isso pode acontecer com qualquer mãe, qualquer pai, assim, que prestem mais atenção nos filhos”, lamentou.
Prestar atenção nos filhos é também a orientação da psicóloga Maria Luiza Bustamante, especialista em casos de abuso sexual. Ela diz que os pais devem conversar sobre o assunto com os filhos desde cedo.
“Bloquear o computador e trancar o computador não vai resolver. O que a gente tem que dar é a informação sobre o quê que a gente tem medo e do quê que a gente precisa se prevenir. E por isso a gente precisa falar sobre pedofilia, falar sobre abuso sexual, sobre assédio sexual, precisa conversar.”
Segundo a psicóloga, quem comete esse tipo de crime pode parecer uma pessoa comum. O homem preso hoje é auxiliar de escritório, tem 26 anos, casado-- e em breve vai ser pai.
“Em uma das conversas eu fiquei sabendo que a esposa está grávida. E se fosse o filho, dele? E se fosse com o filho dele? E se alguém fizesse também com o filho dele?”, desabafou a mãe da vítima.
A mãe, agora, chora, já que gostaria de ter evitado tudo isso. “Isso pode acontecer com qualquer mãe, qualquer pai, assim, que prestem mais atenção nos filhos”, lamentou.
Prestar atenção nos filhos é também a orientação da psicóloga Maria Luiza Bustamante, especialista em casos de abuso sexual. Ela diz que os pais devem conversar sobre o assunto com os filhos desde cedo.
“Bloquear o computador e trancar o computador não vai resolver. O que a gente tem que dar é a informação sobre o quê que a gente tem medo e do quê que a gente precisa se prevenir. E por isso a gente precisa falar sobre pedofilia, falar sobre abuso sexual, sobre assédio sexual, precisa conversar.”
Segundo a psicóloga, quem comete esse tipo de crime pode parecer uma pessoa comum. O homem preso hoje é auxiliar de escritório, tem 26 anos, casado-- e em breve vai ser pai.
“Em uma das conversas eu fiquei sabendo que a esposa está grávida. E se fosse o filho, dele? E se fosse com o filho dele? E se alguém fizesse também com o filho dele?”, desabafou a mãe da vítima.