Roberto Podval vai se concentrar em depoimento de perita nesta quarta.
Ele pediu para delegada ouvida nesta terça permanecer no julgamento.
Ele pediu para delegada ouvida nesta terça permanecer no julgamento.
O advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, deixou claro nesta terça-feira (23) que vai explorar supostas contradições entre o trabalho apresentado pela delegada Renata Pontes, ouvida nesta terça-feira, e o trabalho da perita Rosângela Monteiro, que será ouvida nesta quarta (24).
"O relatório dela (delegada) ela justifica com a perícia. Quando eu pergunto o que ela pôs no relatório que estava na perícia, ela diz "eu copiei e colei". Amanhã (quarta, 24) nós vamos ouvir a perita para ver o que ela colocou no laudo. E aí nós vamos de repente comprovar que o que a delegada usou no relatório não são as mesmas conclusões que a perita usou no laudo", afirmou o advogado.
Podval questiona por que a polícia não pediu a perícia da chave do apartamento que supostamente provocou o ferimento na testa de Isabella Nardoni. "A história da chave é patética. Tem um filme mostrando que a Anna teria agredido a menina com a chave. A delegada pega essa chave, não manda para a perícia e diz que não porque nem haja provável que isso tenha acontecido com a chave. Há coisas estranhas nessa investigação", afirmou.
"O relatório dela (delegada) ela justifica com a perícia. Quando eu pergunto o que ela pôs no relatório que estava na perícia, ela diz "eu copiei e colei". Amanhã (quarta, 24) nós vamos ouvir a perita para ver o que ela colocou no laudo. E aí nós vamos de repente comprovar que o que a delegada usou no relatório não são as mesmas conclusões que a perita usou no laudo", afirmou o advogado.
Podval questiona por que a polícia não pediu a perícia da chave do apartamento que supostamente provocou o ferimento na testa de Isabella Nardoni. "A história da chave é patética. Tem um filme mostrando que a Anna teria agredido a menina com a chave. A delegada pega essa chave, não manda para a perícia e diz que não porque nem haja provável que isso tenha acontecido com a chave. Há coisas estranhas nessa investigação", afirmou.
Podval, que não contesta a hipótese de a menina ter se ferido de morte ainda no apartamento, antes da queda do sexto andar, o fato de Isabella apresentar sequelas mais graves pelos ferimentos domésticos do que na queda não significa imediatamente que os pai e a madrasta são os assassinos.
"Temos uma queda possível, temos uma asfixia possível. Mas daí a ter autoria, vai uma grande distância. Eu não vi nada até agora que levasse à autoria. Ninguém prova quem fez, quem são os autores. " O promotor Francisco Cembranelli deixou claro que para a acusação o suposto ferimento provocado pela chave é um elemento secundário da investigação.