O Pânico tem diversos méritos e sua espécie de cruzada contra os famosos, em geral, faz muito sentido. A questão é que o programa e seus integrantes simplesmente não sabem quando parar. O caso clássico foi o da invasão do velório da AMY WINEHOUSE, quando surgiu uma gritaria gigantesca antes da exibição da "brincadeira". Isso fez com que a edição mudasse os rumos da matéria, dando a entender que seria uma homenagem à cantora.
Neste domingo foram ao ar duas reportagens que mostram bem que o pessoal da atração não tem limites e o que importa mesmo é FAZER BARULHO. Os casos aqui são os de Felipão e de Luana Piovani. Começamos com o da atriz.
Na semana que passou, Luana e seu marido colocaram nas REDES SOCIAIS FOTOS de uma comemoração qualquer e que mostram a atriz toda sensual numa banheira. No programa de ontem, Vesgo vai atrás de Luana e seu marido na praia com a desculpa de oferecer flores para "apimentar a relação do casal". Obviamente que a atriz pediu que o repórter se retirasse, afinal foi lá única e exclusivamente para encher a paciência, sem motivo nenhum. O discurso de Vesgo é o seguinte: "Luana, você coloca aquele tipo de foto na internet e quer privacidade?". É o equivalente a justificar um estupro porque a mulher estava com roupa curta ou bêbada. Não tem diferença nenhuma. Só porque Luana coloca uma foto sensual nas redes sociais, não significa que alguém tenha o direito de vê-la nua na rua ou algo do tipo. E antes que alguém pergunte, não sou fã de Luana e não tenho nenhum motivo para defendê-la.
Vesgo foi até a atriz com a única intenção de provocá-la. Certamente ele estava torcendo para que ela se levantasse e o agredisse, porque aí a coisa ficaria ainda melhor para o Pânico.
O caso de Felipão é exatamente a mesma coisa, a mesma invasão sem graça e que não provoca risos em ninguém. O repórter do Pânico conseguiu um assento ao lado do ex-TÉCNICO da seleção brasileira para tentar entrevistá-lo DE QUALQUER MANEIRA. Isso porque o programa, através de Alfinete, já havia caçado Felipão, há alguns dias. A encheção do programa foi tamanha, que o técnico teve de entrar no banheiro do avião e, depois, ficar lá nos fundos para tentar não ser importunado. Isso tudo após diversas vezes dizer que não queria dar entrevistas.
O Pânico sabe fazer humor, sabe entreter, mas esses dois casos são exemplos de "BRINCADEIRAS" que ninguém mais vê graça.
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