Depois do desgaste político, foi a vez de o governo decretar oficialmente nesta quarta-feira (18) o "funeral" da Kombi. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) recusou o pedido da Volkswagen e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para que a indústria continuasse a fabricar por mais dois anos o modelo sem incluir airbags frontais e sistema ABS para os freios.
A decisão unânime do conselho sepultou, na prática, a sobrevida da Kombi até o fim de 2015. O fim da fabricação não significa o término das vendas, uma vez que há estoques. Todos os carros fabricados no País a partir de 1º de janeiro terão de sair das montadoras com os dois itens de segurança instalados.
Na imagem, a primeira Kombi produzida no Brasil. A unidade saiu da linha de montagem em 2 de setembro de 1957
Em outubro de 1977, a VW Kombi atingiria a marca histórica de 400.000 unidades produzidas no Brasil
Linha de produção da Kombi na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) nos dias atuais
Em 2011, a Kombi bate a marca expressiva de 1,5 milhão de unidades produzidas em solo brasileiro
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Em 1969, a VW Kombi encarava testes de desenvolvimento
Um dos primeiros modelos da Kombi, o T1 de 1959
Desde o início a Kombi teve várias carrocerias disponíveis, na tentativa de atender a qualquer demanda. Nesta imagem, a versão Pick-Up Diesel de 1983
Na mesma época era oferecida também a Kombi Pick-Up Standard Cabine Dupla
O formato da região frontal "V", com o símbolo da Volkswagen em tamanho gigante, se transformaria em uma das marcas registradas da Kombi, embora o desenho da primeira geração não tenha durado muitos anos
Em 1976, a Kombi era reestilizada no Brasil, deixando para trás o desenho marcante da primeira geração
A versão Carat foi lançada em 1997 para clientes que queriam uma Kombi com cabine mais requintada
O painel de instrumentos da van popular sempre foi extremamente despojado. Essa, aliás, é uma das razões pelas quais não é possível ter airbags frontais na Kombi
A Volkswagen Kombi dos dias atuais é assim, quase igual ao modelo lançado em 1976
Em dezembro de 2005, a Kombi brasileira passou pela maior "plástica" feita desde 1953: além do painel semelhante aos dos populares Gol e Fox, o motor refrigerado a água enfim deu lugar ao atual 1.4 arrefecido a água
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De acordo com o Autossegredos, a Volkswagen já importou as primeiras unidades da Transporter — substituta da Kombi. A van será importada e comercializada em três versões, sendo uma furgão e duas para passageiros
Mas a sucessora da Kombi mesmo é o Volkswagen Bulli, conceito revelado em 2011 no Salão do Automóvel de Genebra (Suíça). Com traços próprios e cheios de estilo, o utilitário é chamado de "Kombi do século 21"
A van Volkswagen Bulli foi criada para ser 100% movida a eletricidade
Apesar de futurista, o painel da VW Bulli preza também pela simplicidade e é marcado por um espaço ao centro específico para acoplar tablets. A tecnologia "conversa" com o gadget, permitindo manipular recursos da van
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O interior da Bulli também conta com sistema de som de alta fidelidade, diz a Volkswagen
A VW Bulli tem lugar para seis passageiros (3+3), com um detalhe: quando rebatidos, os bancos formam uma cama
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