Lendo a entrevista de um suíço, que em breve postarei no blog, fiquei pensando a cerca da morte que foi revelada por ele, morte essa de um presidente de país de terceiro mundo na década de 80, não sei porque , mas imediatamente me veio a cabeça a morte de Tancredo Neves onde eu sempre ouvi meu pai falar que ele foi de fato, assassinado. Bom, investiguei um pouco sobre a morte desse nosso Presidente e, achei alguns poucos artigos decidi postá-los aqui . Seguem os artigos :
O ASSASSINATO DE TANCREDO NEVES
O primeiro presidente civil eleito depois do período de regime militar no Brasil, Tancredo Neves, foi considerado clinicamente morto no dia 12 de abril de 1985. Seu corpo foi mantido por aparelhos e com ajuda de drogas até o dia 21 do mesmo mês (data histórica, que lembra a morte de Tiradentes), quando o óbito foi anunciado oficialmente às 22h23.
" Após 38 dias de agonia, e sete cirurgias, o primeiro presidente civil eleito desde o Golpe Militar, morre." Assume o vice da chapa, José Sarney, do PFL, partido fundado por dissidentes do PDS. Com ele, o poder permanecia nas mãos dos que apoiavam o regime militar. Muitos acreditam que sua morte tenha sido um plano arquitetado pelos líderes do regime autoritário, quando perceberam que sua vitória era inevitável. No mês da morte de Tancredo, A rede globo mostrou uma reportagem especial sobre a sua morte e fez uma verdadeira encenação, levando a comoção de toda uma nação. Aliás, a globo é muito boa nisso ....
"Conversando com um historiador, ouvi que Trancredo Neves foi assassinado, e então eles inventaram o conto da diverticulite,que agora vem sendo questionado e a rede globo tenta manter as aparências de seu passado militar. ... O que sei é que no dia de sua posse,na missa celebrativa(catedral de Brasília),acabou a luz e ouviu-se um tiro(ou algo parecido),...dias depois foi divulgado que Trancredo teve uma crise e estava no hospital(UTI),no caso ele já estaria morto,mas os militares, que por sinal apoiavam Sarney,encobriram a noticia e deixaram para divulgar sua morte no dia 22/04.
Diz-se ainda que a repórter Gloria Maria ,presenciou a cena,e teve que ir fazer umas reportagens por alguns anos na Finlândia... "
Há outras afirmações de que ele foi envenenado, mas o fato é que muitos políticos morrem como queima de arquivo.
Separei alguns posts que se resguardam como anônima para você refletir melhor , pois tudo merece ser lido e pesquisado.
Anõnimo disse: " Meu amigo, vc conseguiu pesquisar bem os fatos (VERDADE), eu por exemplo, conheço 3 pessoas que não se conhecem entre si que presenciaram o tiro de bala dum-dum, que foi dado exatamente na igreja, claro que Glória Maria viu tambem...está é a quarta pessoa, mas nunca conversei com ela, as outras três são militares de diversas Armas...E o repórter Antonio Brito!!! Que sabia de tudo e virou até governador!!!! Meu amigo ninguem tem é coragem de falar a verdade que sabem, pois todos tem medo de morrer...Sei que estamos arriscando as nossas vidas aqui delatando o que sabemos, mas é mais do que passada a hora para agirmos, se o Bem não ir a luta, não conseguiremos ser felizes de verdade nunca!!!!"
Anõnimo disse: " Sobre a morte de Tancredo Neves, é tudo mentira sobre a tal doença e também envenenamento. Eu assistia a tv quando Tancredo sofreu o atentado. Foi realmente à saída da Cateral, após uma missa. Ele recebeu um tiro à queima roupa. Quem fazia a reportagem era a Glória Maria, da Rede Globo. Após o atentado, em segundos, as transmissões foram interrompidas instantâneamente. Após isso, a Globo sumiu com a Glória Maria, enviou-a para lugares distantes, não sei onde, e só reapareceu anos depois. Lambram do sumiço da Glória Maria? Após isso, notícias foram veículadas que os parentes de Tancredo denunciavam tais atos, e que deixaram e que deixaram Tancredo com as feridas expostas para que sofressem infecções e não sobrevivesse. Ele poderia estar vivo ainda, ou pelo menos ter assumido a presidência, mas ouve uma grande conspiração, que causou a morte de Tancredo. Os assassinos ainda estão livres por aí, na política brasileira."
Bom, segue trecho do artigo que fala da morte 'oficialmente' pesquisada:
A análise da data da morte é do pesquisador, historiador e especialista em literatura médica da Universidade de São Paulo (USP), Luis Mir, que investigou ao longo de dez anos, por meio de entrevistas, laudos, relatórios e prontuários, o tratamento e a morte do presidente. Ele ainda chegou à conclusão de que uma sucessão de erros de diagnóstico – aliado a procedimentos ultrapassados e equivocados – sem contar uma guerra de egos entre médicos – determinaram a morte de Tancredo.
O resultado da pesquisa de Mir está no livro O Paciente – O Caso Tancredo Neves, recém-publicado, que afasta teorias conspiratórias sobre o caso, como a de que o presidente teria sido envenenado.
Nada mais a fazer
No dia 12 de abril, os médicos que cuidavam do presidente anunciaram que não tinham mais o que fazer para curá-lo.
No dia em que foi anunciada a morte (21), o então secretário de Imprensa da Presidência da República, jornalista Antonio Britto, leu a nota de falecimento de Tancredo, transmitida ao vivo pelo programa "Fantástico" da TV Globo:
"Lamento informar que o excelentíssimo presidente Tancredo de Almeida Neves faleceu esta noite no Instituto do Coração, às dez horas e vinte e três minutos".
Na continuação da leitura do comunicado, Britto disse: "Acrescento o seguinte: nos últimos 50 anos a vida pública de Tancredo Neves confundiu-se com os sonhos e com os ideais brasileiros de união, de democracia e de justiça social e de liberdade. Nos últimos meses, pela vontade do povo, e com a liderança de Tancredo Neves, esses ideais se transformaram na Nova República. A emocionante corrente de fé e de solidariedade das últimas semanas, enquanto o presidente Tancredo Neves lutava pela vida, só fez crescer esse sentimento de união que foi sempre ação, exemplo e o objetivo de Tancredo Neves. Com a mesma fé, com a mesma determinação, o Brasil haverá, a partir de agora, de realizar os ideais do líder que acaba de perder: Tancredo Neves".
Hoje presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), com sede em São Paulo, Antonio Britto não quis comentar o assunto.
Precipitação
Segundo o pesquisador da USP, autor do livro, a crise de saúde de Tancredo poderia ter sido tratada após sua posse e de maneira mais serena, sem as pressões políticas de momentos inerentes à posse de um presidente civil que substituiria uma série de governos militares. Segundo Luis Mir, o tumor de Tancredo não era um caso urgente e poderia ter sido tratado depois, pois o futuro presidente não corria risco de morrer.
A causa da morte de Tancredo foi uma hemorragia em consequência da técnica de sutura (fechamento dos pontos) utilizada pela equipe do cirurgião Francisco Pereira Rocha, depois da operação de uma suposta apendicite, que na verdade era o tumor.
Tancredo morreu depois de 34 dias de tratamento no Hospital de Base, em Brasília, e no Instituto do Coração, em São Paulo. Para a transferência entre os hospitais, de acordo com Mir, foram imputadas ao Hospital de Base dificuldades técnicas, que na realidade não existiam.
A internação do presidente ocorreu na noite de 14 de março, véspera da posse, quando Tancredo passou a sentir fortes dores abdominais.
Enquanto o presidente passava pela primeira de suas seis cirurgias, já no dia 15, data da posse, começou uma intensa mobilização política em Brasília, já que o partido de Tancredo (PMDB) queria a posse do deputado federal peemedebista Ulysses Guimarães, presidente da Câmara dos Deputados, e não do vice-presidente eleito, José Sarney.
Paralelamente, também eram feitas negociações com o presidente militar João Batista de Oliveira Figueiredo, para passar a Presidência diretamente a José Sarney, com quem estava rompido. Para tanto, Ulysses Guimarães havia assumido compromisso com o ministro-chefe do Gabinete Civil de Figueiredo, general Leitão de Abreu, de que não haveria solenidade de transmissão do cargo, contornando assim o impasse. Abreu era partidário, até então, da posse do presidente da Câmara. Após as negociações, José Sarney tomou posse como presidente da República perante o Congresso às dez horas da manhã do mesmo dia 15.
Troca de acusações
O resultado da primeira cirurgia de Tancredo foi uma obstrução intestinal que assustou a equipe médica. A segunda operação, realizada no dia 20 pelos médicos Henrique Válter Pinotti, Francisco Pinheiro da Rocha e João Batista Alves, gerou divergência entre os especialistas, que trocaram acusações por meio da imprensa.
Com dificuldades de recuperação e uma crise circulatória, Tancredo Neves foi transferido para o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, onde foi submetido, em 26 de março, a uma terceira cirurgia, realizada pela equipe de Pinotti. Após essa intervenção é que o presidente eleito foi acometido por uma forte infecção hospitalar.
Uma quarta cirurgia tentou corrigir uma "hérnia inguinal encarcerada no lado esquerdo do abdome" e deter um foco infeccioso. Na quinta intervenção, os médicos tentaram drenar um foco infeccioso no local da quarta incisão. No dia 9 de abril foi realizada a sexta cirurgia, uma traqueostomia para amenizar o desconforto originado pela presença de um tubo orotraqueal.
Finalmente, a sétima e última intervenção foi realizada no dia 12 de abril de 1985, para "exploração e limpeza da cavidade abdominal". Exatamente nesse dia, de acordo com a pesquisa de Mir, foi constatado o "esgotamento das possibilidades de preservar a vida do presidente". Mas o anúncio da morte de Tancredo só foi feito na simbólica data do Dia de Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira.
FONTES :
BLOG CONSPIRAÇÃO
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