Aquilo a que alguns chamam “novos tipos de família” são tão antigos como a humanidade. Qualquer pessoa que leia a Bíblia,a literatura grega, a romana, ou se aproxime daquilo que conhecemos das velhas civilizações egípcia e babilónica, verificará claramente que já naqueles tempos se conheciam as amantes, as mães solteiras, a homossexualidade, o lesbianismo, as uniões de facto, etc.
A novidade hoje não é que de repente a humanidade tenha descoberto novidades em matéria sexual; o que é novo é o preconceito ideológico de querer afirmar que o casamento e essas formas de organizar a vida sexual são a mesma coisa e têm o mesmo valor.
O erro vem de pensar que o casamento não é mais do que sexo, e que qualquer forma de intercâmbio sexual gera uma relação familiar. [...]
Onde não há abertura à vida – ou, pelo menos, vocação estrutural e inicial para ela – não há família.
(Benigno Blanco, in Hacer Família)
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