PF pede auxílio ao Twitter para ter acesso a dados dos hackers que postaram alerta falso de bomba no Mineirão

A Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal abriu inquérito para investigar a invasão da conta do Twitter do órgão (@agenciapf) por hackers neste sábado. A PF já entrou em contato com o Twitter e pediu a colaboração da empresa para ter acesso a dados dos invasores, que vão responder por crime de invasão de dispositivo informático. Os invasores postaram uma mensagem falsa de ameaça de bomba no Mineirão, onde Chile e Brasil se enfrentaram pelas oitavas de final da Copa do Mundo. O post só foi retirado do ar cerca de uma hora depois. A mensagem dizia: “Foi confirmada a ameaça de bomba no Mineirão, a evacuação do local não está descartada”. Em nota, a PF informou que “o Twitter foi invadido, a conta da PF foi hackeada e a informação postada na rede social não procede”. O órgão ainda esclareceu que a falha de segurança foi do Twitter e não da PF: “O sistema invadido não pertence à Polícia Federal”. O post entrou no ar às 12h29m e, em 30 minutos, a mensagem foi compartilhada por 2.600 usuários. Muitos deles se assustaram com a mensagem. A usuária @EllieSBr comentou: “Bomba é tuitar isso justo agora, não é? Deu mais frio na barriga. Torcer para ganhar e para não explodir?” Segundo agentes, não houve corre-corre no estádio por conta do boato. Mais cedo, a Superintendência da PF em Minas foi acionada para investigar uma suspeita de ameaça de bomba no Aeroporto Internacional de Confins, em belo Horizonte. Segundo o órgão, a suspeita surgiu quando duas malas foram encontradas abandonadas no saguão. As bagagens foram isoladas e parte do terminal foi evacuado. O conteúdo das malas não foi revelado pela PF.