1. Desde cedo, ensine à criança o nome completo do pai e da mãe
2. Tire o RG (Registro de Identidade Civil) da criança o quanto antes
3. Oriente a criança a não dar informações a qualquer estranho que se aproxime
4. Oriente a criança a não receber doces, balas e brinquedos de desconhecidos
5. Garanta que a criança esteja sempre acompanhada de alguém de confiança da família
6. Converse sempre com seus filhos
7. Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho. Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
8. Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
9. Faça com que as pessoas, que necessitam de atenção especial, que vivem sob sua responsabilidade tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação.
10. Fique atento em como seus filhos utilizam computadores com acesso a internet
O Ministério da Justiça criou, o cadastro nacional de pessoas desaparecidas, um sistema que deveria centralizar as informações das polícias e facilitar as buscas, mas que ainda não funciona corretamente
Mas, ao contrário do que as autoridades informaram na época, o sistema não funciona.
O Fantástico vasculhou as informações da página do cadastro na internet e constatou que está tudo desatualizado.
O Ministério da Justiça admite que nem sabe quantos desaparecidos existem no país.
O sistema diz que, de março de 2010 a março deste ano, teriam sumido apenas 40 pessoas. E no Brasil inteiro
(FONTE: GLOBO.COM g1)
50 pessoas somem por dia em SP
Organização Mães da Sé
No fim do dia, dona Terezinha vai à Organização Mães da Sé, no centro de São Paulo. A instituição, fundada há 15 anos, reúne mães de crianças e adolescentes desaparecidos.
“Quem começou esse trabalho foi eu e uma outra mãe, a Vera.
Tanto eu como ela, nós também alimentamos novamente a expectativa de que encontraríamos nossas filhas rápido.
Encontramos a primeira criança, a segunda, a terceira. Em oito meses, a gente já tinha 48 crianças encontradas. Mas as nossas filhas até hoje nada”, dise Ivanise Espiridião da Silva.
A filha de Ivanise, Fabiana, tinha 13 anos quando sumiu na volta da casa de uma vizinha. “Quando acontece uma fatalidade, que você perde um filho, que ele morre, você vive um luto real. Quando ele desaparece, é muito pior. Por que a sua vida passa a ser uma dúvida. Faz 15 anos que a minha vida virou uma interrogação", diz ela.
Meu filho desapareceu, o que devo fazer?
Em primeiro lugar, manter a calma;
Caso esteja sozinho, peça auxilio para que acionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;
Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;
Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;
Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;
Percorrer os locais de preferência da criança;
Ter sempre a mão foto da criança;
Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);
Procurar a Delegacia e Conselho Tutelar e pedir auxílio.
Motivos mais comuns de desaparecimentos
Repressão excessiva, excesso de controle;
Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;
Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;
Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;
O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.
Subtração de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar)
Rapto consensual
Rapto por estranhos
A presidente da Mães da Sé afirma que, entre 1º de janeiro de 2005 e 10 de setembro deste ano, São Paulo registrou 95.610 casos de desaparecimento. Deste total, 43% ou 41.148 pessoas tinham menos de 18 anos.
Embora 78. 815 pessoas tenham sido encontradas, outras 16.795 continuam desaparecidas. Estima-se que no Estado de São Paulo sumam entre 18 mil e 20 mil pessoas por ano, algo próximo de 10% das 204 mil que somem anualmente em todo o país.
Investigação
Uma comissão parlamentar de inquérito instalada na Câmara dos Deputados investiga os motivos do desaparecimento de crianças e adolescentes. Ivanise afirma que por trás do sumiço duradouro de crianças e adolescentes pode haver crimes graves, entre eles, tráfico de drogas, exploração sexual e tráfico de seres humanos. "Quanto mais o tempo passa, menores são as chances de a família reencontrar a pessoa procurada."
Casos de crianças que se perdem da família em grandes cidades e são doentes mentais, segundo Ivanise, são de mais fácil solução, porque normalmente as vítimas são identificadas e devolvidas aos responsáveis. Há também os casos em que o desaparecimento é espontâneo, motivado por desentendimento com a família ou por ambiente de violência doméstica.
Serviço: Para falar com a ONG Mães da Sé, entre no site www.maesdase.org.br, mande um e-mail para maesdase@globo.com ou ligue para 11.3337-3331 FONTE: g1 fantástico
RICARDO PAIVA
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