Certo dia escutei o seguinte conto:
Numa localidade pequenina havia um rapaz que estava sendo julgado por um crime que não havia cometido e era cabível de pena de morte.
O Juiz, em dúvida, resolveu transferir a responsabilidade do julgamento para o próprio réu ali presente, fazendo a seguinte proposta:
- Estarei escrevendo em papéis diferentes as opções: culpado e inocente e você mesmo selará seu futuro com uma das alternativas.
O Juiz, então, maldosamente escreveu culpado nos dois papeis, sem ninguém ter notado, e pediu para o réu tirar sua sentença.
Se pararmos por aqui, praticamente já saberíamos o final da história, e o réu estava fadado a morte, afinal parecia não haver outra solução, certo?
Errado, pois o réu percebendo algo de estranho no ar, teve a seguinte idéia:
- Bom como tenho que optar por um dos papéis, e esta será a decisão final, que a sorte me acompanhe!
O réu comeu um papel e disse:
- Bem, escolhi a alternativa para mim, logo a que resta não me cabe.
Os jurados abriram o papel que restara e perceberam que ele estava salvo, pois o papel aberto estava escrito "culpado", concluíram então que o papel que o réu comera era "Inocente".
E assim o rapaz se livrou deste julgamento.
O que devemos meditar analisando o texto acima, é que realmente o ditado popular "tudo tem solução, menos a morte", o que acontece, várias vezes, é que não conhecemos tal solução.
O que precisamos na maioria das vezes, é de mais informação, melhor argumentação e maior número de dados, pois com isso nossa "bagagem" aumenta e poderemos aumentar nosso leque, reduzindo com isso a margem de erro no momento da decisão.
Leque este, que pode ser engrandecido, com cursos, palestras, livros, jornais e artigos da área, afinal quanto maior for nosso conhecimento muito maior será nossa chance de decidir certo e resolver problemas, pois TUDO TEM SOLUÇÃO.
Carmem Carvalho
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