Lista vai desde ladrão romântico até assassino de mãe e irmãos.
Criminosos ganharam notoriedade e são expostos em museu.
Criminosos ganharam notoriedade e são expostos em museu.
Isabella Nardoni foi morta em 29 de março de 2008 (Foto: Arquivo/G1)
Nesta segunda-feira (22) começa um dos julgamentos mais aguardados dos últimos tempos no país: do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella Nardoni, de 5 anos, em 2008.
O assassinato da menina chocou a sociedade pela crueldade contra a criança e a incapacidade dela se defender de tamanha violência.
O G1 relembra este e outros nove crimes ocorridos em São Paulo que marcaram a população. A lista elaborada vai desde assassina de pais até ladrão romântico.
Isabella
Na noite do dia 29 de março de 2008, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entraram na garagem do prédio onde moravam, na Zona Norte de São Paulo, levando os dois filhos do casal e Isabella –filha de Alexandre com a ex-namorada Ana Carolina Oliveira. Minutos depois, a pequena Isabella caía de uma das janelas do apartamento do pai, no sexto andar do edifício. Ao se deparar com a filha caída no jardim, Alexandre disse, aos gritos, que um ladrão esteve em seu apartamento e jogou a criança.
Enquanto gritava, moradores e funcionários do edifício, curiosos, constataram que Isabella ainda estava viva. Durante alguns minutos, a menina agonizou no gramado antes de morrer. Investigação da polícia e laudos da perícia constataram que a menina foi esganada e agredida antes da queda.
Para o Ministério Público, o casal Nardoni foi responsável por essa agressão. A promotoria sustenta que seria impossível a presença de uma terceira pessoa no local do crime. Apesar de negarem o assassinato, os acusados foram presos preventivamente e levados para presídios em Tremembé, a 147 km de São Paulo.
Já a defesa dos Nardoni afirma que Alexandre, na noite da morte de Isabella, levou a filha, que estaria dormindo, até o apartamento e a deixou deitada na cama. Em seguida, desceu para a garagem para pegar os outros filhos e Anna Jatobá. Ao retornar a sua residência, teria encontrado a tela de proteção da janela de um dos quartos cortada e estranhou a ausência de Isabella. Ao se debruçar sobre a janela, teria visto a menina caída no jardim.
Para os defensores, há duas hipóteses: um assassino que por algum motivo queria se vingar do pai da menina ou uma queda acidental. Agora caberá aos jurados que participarão do julgamento do casal escolher qual versão é a correta.
O G1 relembra este e outros nove crimes ocorridos em São Paulo que marcaram a população. A lista elaborada vai desde assassina de pais até ladrão romântico.
Isabella
Na noite do dia 29 de março de 2008, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entraram na garagem do prédio onde moravam, na Zona Norte de São Paulo, levando os dois filhos do casal e Isabella –filha de Alexandre com a ex-namorada Ana Carolina Oliveira. Minutos depois, a pequena Isabella caía de uma das janelas do apartamento do pai, no sexto andar do edifício. Ao se deparar com a filha caída no jardim, Alexandre disse, aos gritos, que um ladrão esteve em seu apartamento e jogou a criança.
Enquanto gritava, moradores e funcionários do edifício, curiosos, constataram que Isabella ainda estava viva. Durante alguns minutos, a menina agonizou no gramado antes de morrer. Investigação da polícia e laudos da perícia constataram que a menina foi esganada e agredida antes da queda.
Para o Ministério Público, o casal Nardoni foi responsável por essa agressão. A promotoria sustenta que seria impossível a presença de uma terceira pessoa no local do crime. Apesar de negarem o assassinato, os acusados foram presos preventivamente e levados para presídios em Tremembé, a 147 km de São Paulo.
Já a defesa dos Nardoni afirma que Alexandre, na noite da morte de Isabella, levou a filha, que estaria dormindo, até o apartamento e a deixou deitada na cama. Em seguida, desceu para a garagem para pegar os outros filhos e Anna Jatobá. Ao retornar a sua residência, teria encontrado a tela de proteção da janela de um dos quartos cortada e estranhou a ausência de Isabella. Ao se debruçar sobre a janela, teria visto a menina caída no jardim.
Para os defensores, há duas hipóteses: um assassino que por algum motivo queria se vingar do pai da menina ou uma queda acidental. Agora caberá aos jurados que participarão do julgamento do casal escolher qual versão é a correta.
Glauco
Cadu, suspeito de matar o cartunista Glauco, é levado para exame de corpo de delito no dia 15 (Foto: Christian Rizza/Ag.de Notícias Gazeta do Povo/AE)
Na madrugada de 12 de março, o estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, de 24 anos, foi até a sede da igreja Céu de Maria, em Osasco, na Grande São Paulo, para conversar com o cartunista Glauco Villas Boas. Além de se dedicar aos quadrinhos, Glauco fundou no terreno de sua casa a igreja adepta do uso do chá alucinógeno ayahuasca –mais conhecido como Santo Daime.
Segundo a Polícia Civil, o rapaz recebeu carona de um amigo, o também estudante Felipe de Oliveira Iasi, de 23 anos. Armado com uma pistola e 70 balas, Cadu rendeu o cartunista e o ameaçou. Após conversar, o filho do cartunista, Raoni, de 25 anos, chegou da faculdade e discutiu com Cadu. O rapaz armado, então, disparou contra pai e filho e fugiu. Os dois morreram.
Durante dois dias e meio, o jovem ficou escondido até que, no dia 14, ele roubou um carro na Vila Sônia e dirigiu até Foz do Iguaçu, no Paraná, onde trocou tiros com policiais que tentaram interceptá-lo. Após o tiroteio, ele foi preso e levado à sede da Polícia Federal da cidade, onde permanece em uma cela, isolado.
Em depoimento, o jovem afirmou que o plano inicial era sequestrar Glauco e levá-lo até sua mãe. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito disse que, para ele, Glauco era um representante de São Pedro. O cartunista também deveria dizer para a mãe do rapaz que seu filho era Jesus Cristo.
O jovem aproveitou o depoimento para inocentar o amigo. Felipe afirma que foi rendido e obrigado a dirigir até a casa de Glauco. Antes dos tiros, ele teria aproveitado para fugir. A polícia, porém, continua investigando a participação de Felipe.
Segundo Cadu, a decisão de matar Glauco e Raoni foi tomada quando o amigo fugiu da chácara. Nesse momento, o suspeito achou que a polícia seria chamada, atrapalharia os planos e ele seria morto. A investigação do caso continua.
O Crime da Mala
Segundo a Polícia Civil, o rapaz recebeu carona de um amigo, o também estudante Felipe de Oliveira Iasi, de 23 anos. Armado com uma pistola e 70 balas, Cadu rendeu o cartunista e o ameaçou. Após conversar, o filho do cartunista, Raoni, de 25 anos, chegou da faculdade e discutiu com Cadu. O rapaz armado, então, disparou contra pai e filho e fugiu. Os dois morreram.
Durante dois dias e meio, o jovem ficou escondido até que, no dia 14, ele roubou um carro na Vila Sônia e dirigiu até Foz do Iguaçu, no Paraná, onde trocou tiros com policiais que tentaram interceptá-lo. Após o tiroteio, ele foi preso e levado à sede da Polícia Federal da cidade, onde permanece em uma cela, isolado.
Em depoimento, o jovem afirmou que o plano inicial era sequestrar Glauco e levá-lo até sua mãe. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito disse que, para ele, Glauco era um representante de São Pedro. O cartunista também deveria dizer para a mãe do rapaz que seu filho era Jesus Cristo.
O jovem aproveitou o depoimento para inocentar o amigo. Felipe afirma que foi rendido e obrigado a dirigir até a casa de Glauco. Antes dos tiros, ele teria aproveitado para fugir. A polícia, porém, continua investigando a participação de Felipe.
Segundo Cadu, a decisão de matar Glauco e Raoni foi tomada quando o amigo fugiu da chácara. Nesse momento, o suspeito achou que a polícia seria chamada, atrapalharia os planos e ele seria morto. A investigação do caso continua.
O Crime da Mala
Mala original com manequim simulando vítima (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
O imigrante italiano José Pistone desconfiava da fidelidade de sua mulher, Maria Mercedes Féa Pistone, grávida de 6 meses. Após uma crise de ciúme, o homem esganou Maria até a morte dentro da própria casa, no Centro da capital paulista, em outubro de 1928. Após o crime, foi a uma loja na Avenida São João, onde comprou uma grande mala para acondicionar o corpo. Como o cadáver já estava rígido, Pistone precisou quebrar o pescoço e cortar as pernas da “amada”.
Já preenchida, a mala foi despachada, via Estação da Luz, para o porto de Santos, na Baixada Santista, onde embarcou em um navio com destino a Bordeux, na França. “No navio, a mala começou a cheirar mal e chamou a atenção dos tripulantes”, afirmou Armenui Herbella, curadora do Museu da Polícia Civil, popularmente conhecido como museu do crime.
O malote foi entregue para a polícia, que investigou a origem do corpo. “Por causa da nota-fiscal da mala, os policiais chegaram ao endereço de Pistone”, contou a curadora. O homem foi preso e condenado a 31 anos de prisão por homicídio e profanação de cadáver. Em 1948, foi solto. Casou-se novamente e morreu em Taubaté, no interior de São Paulo.
Chico Picadinho
Em agosto de 1966, um apartamento da Rua Aurora, no Centro de São Paulo, foi palco de um crime bárbaro. Naquele dia, a bailarina austríaca Margareth Suida, de 38 anos, foi estrangulada até a morte e seu corpo, retalhado em vários pedaços. Na metade daquele mês, a polícia descobriu o autor do crime: Francisco Costa Rocha, popularmente conhecido como Chico Picadinho. Ao ser interrogado, descreveu, com detalhes, como esquartejou a vítima utilizando tesoura, faca e lâmina de barbear. Questionado sobre a motivação do crime, Chico disse que a bailarina lembrava sua mãe. Por esse crime, foi condenado a 17 anos e meio de prisão.
Em junho de 1974, teve a liberdade condicional concedida pela Justiça. Dois anos depois, em um apartamento na Avenida Rio Branco, também no Centro, novamente esganou uma mulher até a morte. A vítima, desta vez, foi Ângela de Souza da Silva. O corpo da mulher, assim como o de Margareth, foi retalhado por Chico, que usou um serrote, uma faca e um canivete.
Já preenchida, a mala foi despachada, via Estação da Luz, para o porto de Santos, na Baixada Santista, onde embarcou em um navio com destino a Bordeux, na França. “No navio, a mala começou a cheirar mal e chamou a atenção dos tripulantes”, afirmou Armenui Herbella, curadora do Museu da Polícia Civil, popularmente conhecido como museu do crime.
O malote foi entregue para a polícia, que investigou a origem do corpo. “Por causa da nota-fiscal da mala, os policiais chegaram ao endereço de Pistone”, contou a curadora. O homem foi preso e condenado a 31 anos de prisão por homicídio e profanação de cadáver. Em 1948, foi solto. Casou-se novamente e morreu em Taubaté, no interior de São Paulo.
Chico Picadinho
Em agosto de 1966, um apartamento da Rua Aurora, no Centro de São Paulo, foi palco de um crime bárbaro. Naquele dia, a bailarina austríaca Margareth Suida, de 38 anos, foi estrangulada até a morte e seu corpo, retalhado em vários pedaços. Na metade daquele mês, a polícia descobriu o autor do crime: Francisco Costa Rocha, popularmente conhecido como Chico Picadinho. Ao ser interrogado, descreveu, com detalhes, como esquartejou a vítima utilizando tesoura, faca e lâmina de barbear. Questionado sobre a motivação do crime, Chico disse que a bailarina lembrava sua mãe. Por esse crime, foi condenado a 17 anos e meio de prisão.
Em junho de 1974, teve a liberdade condicional concedida pela Justiça. Dois anos depois, em um apartamento na Avenida Rio Branco, também no Centro, novamente esganou uma mulher até a morte. A vítima, desta vez, foi Ângela de Souza da Silva. O corpo da mulher, assim como o de Margareth, foi retalhado por Chico, que usou um serrote, uma faca e um canivete.
Os membros foram acondicionados em uma mala de viagem e algumas partes que não couberam, foram jogados no vazo sanitário do banheiro do apartamento. Chico fugiu de São Paulo, mas foi encontrado e preso em Caxias, no Rio de Janeiro. Julgado pelo novo crime, foi condenado a mais de 30 anos de prisão.
Chico cumpriu a pena, mas permanece na Casa de Custódia de Taubaté, a 140 km de São Paulo, graças a uma interdição civil obtida pelo Ministério Público em 1997.
Bandido da Luz Vermelha
Chico cumpriu a pena, mas permanece na Casa de Custódia de Taubaté, a 140 km de São Paulo, graças a uma interdição civil obtida pelo Ministério Público em 1997.
Bandido da Luz Vermelha
O bandido da luz vermelha (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
João Acácio Pereira da Costa cometia pequenos furtos em Joinville, em Santa Catarina, durante a década de 1950. Pego cometendo os delitos, foi preso. Acácio, porém, conseguiu fugir e veio a São Paulo, onde arrombava janelas e levava objetos de valor. Em uma das abordagens, ocorrida em Higienópolis, encontrou a proprietária da residência dormindo e resolveu acordá-la, para levá-lo até os objetos valiosos. A partir deste crime, passou a invadir residências e, com o auxílio de uma lanterna de luz vermelha, acordar as vítimas. Por conta desse modo de agir, recebeu o apelido de bandido da luz vermelha.
“Bon vivant”, gastava grande parte do dinheiro que conseguia nos assaltos com mulheres e bebidas. Conquistou o coração de diversas jovens nos bares em que frequentava em Santos, cidade onde vivia.
Além da lanterna, Acácio usava, durante os assaltos, um lenço sobre o rosto. Apesar disso, descuidou-se ao deixar impressões digitais em várias casas em que assaltou. A Polícia Civil levantou, por meio das digitais, a identidade do criminoso. Em julho de 1967, foi preso em Curitiba, no Paraná.
Durante interrogatório, confessou a morte de quatro homens. Ele foi condenado a mais de 300 anos de prisão pelos assassinatos, por 77 assaltos e sete tentativas de homicídio. Após cumprir a pena máxima de 30 anos, foi solto em 1997. Voltou a Joinville, sua cidade natal. Quatro meses após a libertação, envolveu-se em uma briga com um pescador. No confronto, levou um tiro de espingarda na cabeça e morreu.
Maníaco do Parque
“Bon vivant”, gastava grande parte do dinheiro que conseguia nos assaltos com mulheres e bebidas. Conquistou o coração de diversas jovens nos bares em que frequentava em Santos, cidade onde vivia.
Além da lanterna, Acácio usava, durante os assaltos, um lenço sobre o rosto. Apesar disso, descuidou-se ao deixar impressões digitais em várias casas em que assaltou. A Polícia Civil levantou, por meio das digitais, a identidade do criminoso. Em julho de 1967, foi preso em Curitiba, no Paraná.
Durante interrogatório, confessou a morte de quatro homens. Ele foi condenado a mais de 300 anos de prisão pelos assassinatos, por 77 assaltos e sete tentativas de homicídio. Após cumprir a pena máxima de 30 anos, foi solto em 1997. Voltou a Joinville, sua cidade natal. Quatro meses após a libertação, envolveu-se em uma briga com um pescador. No confronto, levou um tiro de espingarda na cabeça e morreu.
Maníaco do Parque
Ala reservada ao maníaco do parque no Museu do Crime (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
O motoboy Francisco de Assis Pereira conquistou diversas mulheres com seu charme e carisma. Bom de papo, convenceu 19 delas a acompanhá-lo até o Parque do Estado, na Zona Sul de São Paulo, para uma suposta sessão de fotos. Ao adentrar a mata fechada pertencente ao parque, o homem aproveitava para estuprar e estrangular as vítimas. No período em que atuou, em 1998, matou dez mulheres e estuprou e roubou outras nove.
Por conta da série de crimes, ficou conhecido como o “maníaco do parque”. Julgado em 2002, foi condenado a 121 anos de prisão pelas mortes. Ele atualmente está preso na Penitenciária de Osvaldo Cruz, a 558 km de São Paulo.
Por conta da série de crimes, ficou conhecido como o “maníaco do parque”. Julgado em 2002, foi condenado a 121 anos de prisão pelas mortes. Ele atualmente está preso na Penitenciária de Osvaldo Cruz, a 558 km de São Paulo.
O Crime do Poço
A ausência da funcionária pública Cordélia de Ferreira Camargo, de 23 anos, na repartição pública em que trabalhava na capital paulista, em 1948, parecia apenas mais um caso de doença não comunicada á chefia. No entanto, o sumiço da jovem foi o pontapé inicial para que a polícia paulista descobrisse um macabro caso de homicídio e ocultação de cadáver. Em novembro daquele ano, o chefe de Cordélia pediu para que se apurasse as faltas seguidas da funcionária.
O irmão da mulher, o químico Paulo Ferreira de Camargo, de 26 anos, informou que a jovem estava internada em um hospital. Dias depois, o químico informou a colegas de trabalho que a mãe e duas irmãs haviam morrido em um acidente de carro no Paraná.
Ao investigar o sumiço da funcionária pública, a polícia descobriu que não houve nenhum acidente como o descrito por Camargo no Paraná. Ao conversarem com vizinhos do químico, os policiais souberam que, naquele mês, o jovem mandou abrir um poço no terreno de sua casa, localizada na Rua Santo Antônio, no Centro de São Paulo. A alegação de Camargo era a de que, com o poço, ele conseguiria obter água sem cloro, que seria utilizada em experimentos.
Os investigadores, então, entraram no quintal para investigar o poço. Ao se deparar com os policiais, Camargo, notavelmente nervoso, pediu para ir ao banheiro, onde sacou uma garrucha e disparou contra o próprio peito. O suicídio levantou mais suspeitas contra o químico.
Policiais depararam-se com uma cena aterradora: no fundo do poço, havia os corpos da funcionária pública, de sua irmã, Maria Antonieta Camargo, de 19 anos, e de sua mãe, Benedita Ferreira de Carmargo. Os três cadáveres estavam encapuzados, com os braços amarrados e em adiantado estado de decomposição. Conforme a Polícia Civil, o químico era viciado em drogas.
Richthofen
Suzane Von Richthofen (Foto: Arquivo/Reprodução/TV Globo)
Em outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia Von Richthofen foi brutalmente assassinado enquanto dormia em sua mansão no Brooklin, Zona Sul de São Paulo. Presente no enterro, a órfã Suzane chorava nos ombros do então namorado, Daniel Cravinhos, ao ver os caixões dos pais serem sepultados.
Investigações acerca do crime levaram a polícia a suspeitar de Suzane. No início de novembro, ela confessou o crime e contou como o assassinato sucedeu-se. Na noite da morte dos pais, ela e o namorado levaram seu irmão, Andreas von Richthofen, a um cybercafé. Em seguida, o casal encontrou-se com o irmão de Daniel, Cristian.
O trio, então, seguiu até a mansão do casal. Suzane entrou primeiro e foi direto ao quarto dos pais, para se certificar de que estavam dormindo. Em seguida, chamou os Cravinhos que, munidos de barras de ferro, golpearam o casal até a morte. Para simular um latrocínio (roubo seguido de morte), o trio revirou a biblioteca da casa.
Segundo a promotoria, o crime teria sido motivado pelo fato de os Richthofen serem contra o namoro da filha com Daniel e pela herança que deixariam a Suzane. A jovem afirma, no entanto, que planejou o assassinato por amor a Daniel. Julgados em 2006, os três foram condenados a 38 anos de prisão. Atualmente, Cristian e Suzane e Daniel estão presos em Tremembé.
Meneghetti
Investigações acerca do crime levaram a polícia a suspeitar de Suzane. No início de novembro, ela confessou o crime e contou como o assassinato sucedeu-se. Na noite da morte dos pais, ela e o namorado levaram seu irmão, Andreas von Richthofen, a um cybercafé. Em seguida, o casal encontrou-se com o irmão de Daniel, Cristian.
O trio, então, seguiu até a mansão do casal. Suzane entrou primeiro e foi direto ao quarto dos pais, para se certificar de que estavam dormindo. Em seguida, chamou os Cravinhos que, munidos de barras de ferro, golpearam o casal até a morte. Para simular um latrocínio (roubo seguido de morte), o trio revirou a biblioteca da casa.
Segundo a promotoria, o crime teria sido motivado pelo fato de os Richthofen serem contra o namoro da filha com Daniel e pela herança que deixariam a Suzane. A jovem afirma, no entanto, que planejou o assassinato por amor a Daniel. Julgados em 2006, os três foram condenados a 38 anos de prisão. Atualmente, Cristian e Suzane e Daniel estão presos em Tremembé.
Meneghetti
Busto de Meneghetti no Museu do Crime (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Considerado um ladrão nato, o italiano Gino Amleto Meneghetti chegou a São Paulo em 1913, após fugir das polícias italiana e francesa. “Ele era o ladrão romântico, conhecido como o homem dos pés de mola por sua facilidade em escalar muros”, disse a curadora Armenui Herbella.
O homem furtava compulsivamente. Mas o crime mais grave a ele atribuído foi matar um delegado em 1926 –crime pelo qual foi condenado a 25 anos de prisão. Em 1945, conseguiu liberdade condicional.
Durante o tempo em liberdade, continuou a prática de crimes. Muitas vezes foi detido e libertado. Em 1966, a Prefeitura de São Paulo tentou dar um rumo à vida de Meneghetti doando a ele uma banca de jornais no Centro da cidade. A boa ação, porém, não deu certo e o criminoso, então com 90 anos, foi pego tentando invadir uma casa pelo telhado.
A idade o livrou da cadeia. A última vez em que foi flagrado aconteceu quando ele tinha 92 anos: em Pinheiros, ele tentou arrombar a porta de uma casa. Seis anos depois, o “homem dos pés de mola” sofreu um mal súbito e morreu. A seu pedido, foi cremado no Crematório da Vila Alpina.
Atirador do Shopping
O homem furtava compulsivamente. Mas o crime mais grave a ele atribuído foi matar um delegado em 1926 –crime pelo qual foi condenado a 25 anos de prisão. Em 1945, conseguiu liberdade condicional.
Durante o tempo em liberdade, continuou a prática de crimes. Muitas vezes foi detido e libertado. Em 1966, a Prefeitura de São Paulo tentou dar um rumo à vida de Meneghetti doando a ele uma banca de jornais no Centro da cidade. A boa ação, porém, não deu certo e o criminoso, então com 90 anos, foi pego tentando invadir uma casa pelo telhado.
A idade o livrou da cadeia. A última vez em que foi flagrado aconteceu quando ele tinha 92 anos: em Pinheiros, ele tentou arrombar a porta de uma casa. Seis anos depois, o “homem dos pés de mola” sofreu um mal súbito e morreu. A seu pedido, foi cremado no Crematório da Vila Alpina.
Atirador do Shopping
Matheus da Costa Meira logo após cometer o crime, em 1999 (Foto: Reprodução/TV Globo)
As brigas do psicótico Tyler Durden, protagonista do filme “O Clube da Luta”, eram projetadas na tela de uma das salas de cinema do shopping Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, quando o estudante de medicina Mateus da Costa Meira foi ao banheiro. Após alguns minutos, voltou à sala e, com uma submetralhadora em mãos, disparou contra a plateia.
O ataque terminou com o saldo de três mortos e quatro feridos. Em sua defesa, o jovem afirmou que foi influenciado por jogos de computador. Apesar disso, foi julgado e condenado, em 2004, a mais de 120 anos de prisão. Em fevereiro deste ano, foi transferido para a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, na Bahia. Lá, tentou matar um colega de cela com uma tesoura. Para a polícia, ele afirmou que o preso “falava muito alto”, o que o irritou.
http://g1.globo.com/Sites/
O ataque terminou com o saldo de três mortos e quatro feridos. Em sua defesa, o jovem afirmou que foi influenciado por jogos de computador. Apesar disso, foi julgado e condenado, em 2004, a mais de 120 anos de prisão. Em fevereiro deste ano, foi transferido para a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, na Bahia. Lá, tentou matar um colega de cela com uma tesoura. Para a polícia, ele afirmou que o preso “falava muito alto”, o que o irritou.
http://g1.globo.com/Sites/
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