segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A Era Collor

O Governo Collor, também denominado como Era Collor, foi um período da história política brasileira iniciado pela posse do presidente Fernando Collor de Mello, em 15 de março de 1990, e encerrado por sua renúncia da presidência, em 29 de dezembro de 1992. Fernando Collor foi o primeiro presidente eleito pelo povo desde 1960, quando Jânio Quadros venceu a última eleição direta para presidente antes do início do Regime Militar.
Seu afastamento em 2 de outubro de 1992 foi consequência da instauração de seu processo de impeachment no dia anterior, seguido por cassação. À época, os meios de comunicação nacionais também se refiram à gestão por República das Alagoas. "Era sinônimo de encrenca. Jornalista adora rótulos, e aquele parecia perfeito.", lembra Ricardo Motta. O governo Collor registrou retração de 2,06% do PIB e retração de 6,97% da renda per capita. Collor assumiu com a inflação em 1972,91% e entregou a 1119,91%. No ano anterior ao início de seu governo a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística alcançou a inacreditável cifra de 1.972,91% e em razão desse flagelo o presidente Collor elegeu como sua prioridade a luta contra a espiral inflacionária através do chamado Plano Brasil Novo, popularmente denominado de Plano Collor. Ousado em sua concepção o referido plano era a quarta tentativa empreendida pelo governo federal visando o combate à hiperinflação, três das quais empreendidas ao longo do governo Sarney. A situação econômica do país era de tal modo periclitante que a discussão não girava em torno da adoção de medidas na seara econômica e sim quando e como tais medidas seriam implementadas e nisso veio a primeira surpresa: na véspera de sua posse Fernando Collor fez uma solicitação ao governo Sarney para que fosse decretado feriado bancário, o que só aumentou as especulações a respeito das medidas que seriam anunciadas. Empossado numa quinta-feira, o governo Collor anunciou seu plano econômico no dia seguinte à posse: anunciou o retorno do cruzeiro como unidade monetária em substituição ao cruzado novo, vigente desde 15 de janeiro de 1989 quando houve o último choque econômico patrocinado por seu antecessor. O cruzeiro voltaria a circular em 19 de março de 1990 em sua terceira, e última, incursão como moeda corrente nacional visto que seria substituída pelo cruzeiro real em 1993. Além disso, as medidas de Collor para a economia incluíram ainda ações de impacto como: redução da máquina administrativa com a extinção ou fusão de ministérios e órgãos públicos, demissão de funcionários públicos e o congelamento de preços e salários (embora tenha sido em seu governo que os aposentados rurais tenham conquistado o direito a um salário mínimo como benefício básico ao invés do meio salário até então vigente). Confisco das poupanças Um dos pontos importantes do plano previa o confisco dos depósitos bancários superiores a Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros) por um prazo de dezoito meses visando reduzir a quantidade de moeda em circulação, além de alterações no cálculo da correção monetária e no funcionamento das aplicações financeiras. Mesmo sendo o confisco bancário um flagrante desrespeito ao direito constitucional de propriedade o plano econômico conduzido pela Ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello foi aprovado pelo Congresso Nacional em questão de poucos dias. Segundo um artigo[8] do acadêmico Carlos Eduardo Carvalho, Professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e coordenador do Programa de Governo da candidatura do PT à Presidência da República em 1989, a medida política executada pelo Governo Collor, que ficou conhecida como confisco, não fazia parte, originalmente, do Plano Collor e foi gestada quase às vésperas de sua implementação. O confisco já era um tema em debate entre os candidatos à eleição presidencial: "A gênese do Plano Collor, ou seja, como e quando foi formatado o programa propriamente dito, desenvolveu-se na assessoria de Collor a partir do final de dezembro de 1989, depois da vitória no segundo turno. O desenho final foi provavelmente muito influenciado por um documento (de Luiz G. Belluzzo e Júlio S. Almeida) discutido na assessoria do candidato do PMDB, Ulysses Guimarães, e depois na assessoria do candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, entre o primeiro turno e o segundo. Apesar das diferenças nas estratégias econômicas gerais, as candidaturas que se enfrentavam em meio à forte aceleração da alta dos preços, submetidas aos riscos de hiperinflação aberta no segundo semestre de 1989, não tinham políticas de estabilização próprias. A proposta de bloqueio teve origem no debate acadêmico e se impôs às principais candidaturas presidenciais [...] Quando ficou claro o esvaziamento da campanha de Ulysses, a proposta foi levada para a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva, do PT, obteve grande apoio por parte de sua assessoria econômica e chegou à equipe de Zélia depois do segundo turno, realizado em 17 de dezembro" Em meados de 1991, denúncias de irregularidades começaram a surgir na imprensa, envolvendo pessoas do círculo próximo de Fernando Collor, como ministros, amigos do presidente e mesmo a primeira-dama Rosane Collor. Em entrevista à Revista Veja em maio de 1992, Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, revelou o esquema de corrupção que envolvia o ex-tesoureiro da campanha Paulo César Farias, entre outros fatos comprometedores para o presidente. Em meio à forte comoção popular, é instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a responsabilidade do presidente sobre os fatos divulgados. Em 2 de outubro é aberto o processo de impeachment na Câmara dos Deputados, impulsionado pela maciça presença do povo nas ruas, como o movimento dos Caras-pintadas. Em 29 de setembro, por 441 a 38 votos, a Câmara autoriza a abertura de processo de impedimento do presidente, o que implica seu afastamento temporário até decisão final do processo pelo Senado Federal. Collor renuncia antes de ser condenado. A presidência é assumida pelo então vice-presidente, Itamar Franco.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Silvio Santos foi barrado na eleição de 1989

Em novembro de 1989, com a campanha presidencial em andamento, Silvio Santos foi anunciado como candidato à presidência pelo PMB no lugar do pastor evangélico Armando Corrêa, que era o candidato oficial do partido, e para a vice-presidência, foi escolhido o deputado federal paraibano Marcondes Gadelha.
Silvio Santos se candidatou para a presidência do Brasil pelo nanico Partido Municipalista Brasileiro, no lugar do pastor evangélico Armando Corrêa.
Sem tempo para realizar as trocas dos nomes nas cédulas eleitorais, Silvio precisou explicar durante a campanha que quem tivesse o interesse de votar nele, devia marcar um "X" no número 26 - Corrêa. "Podem acreditar, o Silvio Santos vai lutar por vocês. O Silvio Santos vai defender os interesses do povo. O Silvio Santos vai lutar pelo desenvolvimento do Brasil. Quem confia em mim, quem acredita em mim, deve votar no 26", disse o apresentador durante a corrida eleitoral. O jingle de campanha era: "Chegou aquele, que a gente queria, para o Brasil governar. Agora o povo está contente, já temos em quem votar. É o 26, é o 26. Com Silvio Santos chegou a nossa vez. Silvio Santos já chegou, e é o 26. E o Brasil ganhou". Nas imagens da TV, como qualquer outro político do passado e atual, o então candidato aparecia fazendo corpo a corpo com os eleitores, beijando crianças, e posando ao lado da mulher, Iris Abravanel, com uma de suas filhas no colo. Faltando poucos dias para a eleição, Silvio teve seu registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades no registro do PMB, e desistiu de se candidar a outros cargos públicos. imagens do youtube/ fotos revista caras

terça-feira, 14 de abril de 2020

Máscaras cirúrgicas para coronavírus: quem deve usar, quando e como?


Além do álcool em gel, a máscara descartável é muito buscada por supostamente proteger contra o novo coronavírus. Mas tem exagero e mau uso por aí Por Thaís Manarini: À medida que se confirmam novos casos e mortes no Brasil por causa do novo coronavírus (Sars-Cov-2), alguns itens até então ignorados por boa parte da população ganharam fama. É o caso do álcool em gel e das máscaras cirúrgicas descartáveis. Mas, enquanto a importância do primeiro é incontestável para todos os cidadãos, a necessidade do segundo é relativa. Bem relativa. De acordo com o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, do Hospital Israelita Albert Einstein, da capital paulista, as máscaras são indicadas principalmente para profissionais de saúde e pessoas com quadro confirmado ou suspeito de Covid-19, a doença causada pelo vírus. Sintomas como tosse, falta de ar, coriza e febre demandam esse equipamento para evitar o contágio. saude.abril.com.br

Qual é a diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia ?


Surto: Acontece quando há um aumento inesperado do número de casos de determinada doença em uma região específica. Em algumas cidades, a dengue, por exemplo, é tratada como um surto e não como uma epidemia, pois acontece em regiões específicas (como um bairro). Epidemia: Uma epidemia irá acontecer quando existir a ocorrência de surtos em várias regiões. A epidemia a nível municipal é aquela que ocorre quando diversos bairros apresentam certa doença, a nível estadual ocorre quando diversas cidades registram casos e a nível nacional, quando a doença ocorre em diferentes regiões do país. Exemplo: Em fevereiro deste ano, vinte cidades haviam decretado epidemia de dengue. Pandemia: A pandemia, em uma escala de gravidade, é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se estende a níveis mundiais, ou seja, se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de uma epidemia para uma pandemia quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a registrar casos nos seis continentes do mundo. E em 11 de março de 2020 o COVID19 também passou de epidemia para uma pandemia. Endemia: A endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. É uma doença que se manifesta com frequência e somente em determinada região, de causa local. A Febre Amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil.

domingo, 12 de abril de 2020

CULTURA INÚTIL


Para animar e encher seu cérebro de cultura inútil, confira algumas curiosidades bem engraçadas. 1-Se você ficar gritando por 8 anos, 7 meses e cinco dias, terá produzido energia sonora suficiente para aquecer uma xícara de café. 2-Se você peidar constantemente durante 6 anos e 9 meses, terá produzido gás suficiente para criar a energia de uma bomba atômica. 3-O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros. 4-O orgasmo de um porco dura 30 minutos. 5-Uma barata pode sobreviver 9 dias sem sua cabeça até morrer de fome. Bater a sua cabeça contra a parede continuamente gasta em média 150 calorias por hora. 6-O louva-deus macho não pode copular enquanto a sua cabeça estiver conectada ao corpo. A fêmea inicia o ato sexual arrancando-lhe a cabeça. 7-A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo. É como se um homem pulasse a distância de um campo de futebol. 8-O bagre tem mais de 27 000 papilas gustativas. 9-Alguns leões se acasalam até 50 vezes em um dia. 10-As borboletas sentem o gosto com os pés. 11-O músculo mais forte do corpo é a língua. 12-Pessoas destras vivem em média 9 anos mais do que as canhotas. 13-Elefantes são os únicos animais que não conseguem pular. 14-A urina dos gatos brilha quando exposta a luz negra. 15-O olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro. 16-Estrelas-do-mar não têm cérebros. 17-Ursos polares são canhotos. 18-Seres humanos e golfinhos são as únicas espécies que fazem sexo por prazer. 19-O Oceano Atlântico é mais salgado que o Pacífico. 20-Só um homem a cada 400 é flexível o bastante para dar a si mesmo prazer oral. 21-As uvas explodem quando colocadas no microondas. 22-Em Vênus, 1 ano dura 243 dias. 23-Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado. 24-De acordo com o Instituto de Pesquisas Sexuais dos EUA, usuários de redes sociais fazem 3x menos sexo que as outras pessoas. 25-Normalmente a mão esquerda digita 56% das palavras. 26-Se as doenças do coração, o câncer e a diabete fossem erradicados, a expectativa de vida do homem seria 99,2 anos. 27-110.000 pessoas vão ter mais de 100 anos em 2021. 28-16% das mulheres nascem loiras. 33% das mulheres são loiras. 28-A barata consegue sobreviver por nove dias sem a cabeça antes de morrer de fome. 29-A brasileira de maior sucesso mundial nasceu em Portugal, se chamava Maria do Carmo Miranda da Cunha e era conhecida como Carmem Miranda. 30-Os CDs foram feitos para comportar 74 minutos de música, pois essa é a duração da Nona Sinfonia de Beethoven. 31-Relâmpagos matam mais do que vulcões, furacões e terremotos. 32-"J” é a única letra que não aparece na tabela periódica. 33-Se todos os cachorros quentes consumidos nos EUA durante 1 ano fossem enfileirados, poderia ser feita uma “ponte” que daria duas vezes a distância entre a Terra e a Lua. 34-O Sol libera mais energia em um segundo do que tudo que a humanidade já consumiu em toda a sua existência. 35-Você pisca aproximadamente 25 mil vezes por dia. 36-Se você apertar Ctrl+Shift+seta em cima de um texto, o cursor selecionará palavra por palavra. 37-As mulheres compram mais roupas masculinas que os homens. 38-As mulheres são as maiores compradoras de: cuecas e barbeadores elétricos. 39-Seu cabelo cresce mais rápido à noite, e você perde em média 100 fios por dia. 40-Os astronautas são mais altos no espaço que na Terra, devido à ausência de gravidade. 41-Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite. 42-Gullian Anderson, a Agente Scully do seriado “Arquivo X” perdeu a virgindade aos 13 anos. 43-A Barbie já vendeu mais carros que a General Motors. Ela é também a boneca mais bem sucedida da história dos brinquedos. Alguns colecionadores possuem até 7000 bonecas.