Segundo um balanço preliminar divulgado nesta sexta, 29,59 milhões de pessoas dos grupos prioritários receberam a dose, o que equivale a 94,53% da meta, que era vacinar 31,3 milhões.
O público-alvo é formado por idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, doentes crônicos — diabéticos, por exemplo — indígenas, presidiários e profissionais de saúde. A meta estabelecida pelo Ministério corresponde a 80% do público-alvo total.
A campanha teve início em 15 de abril e, segundo a previsão inicial, deveria ter terminado em 26 de abril. No entanto, o Ministério da Saúde optou pela prorrogação para aumentar a imunização, já que a procura tinha ficado bem abaixo da meta.
De acordo com os números divulgados nesta sexta-feira, dez estados já atingiram a meta de cobrir pelo menos 80% do público-alvo: Alagoas, Amapá, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – que atingiu a maior cobertura do país, com 90,79% do público-alvo imunizado.
Nos demais estados, o Ministério da Saúde recomenda que as secretarias locais estendam mais uma vez a campanha até que a meta seja atingida — Mato Grosso do Sul, Pernambuco e São Paulo já anunciaram a medida.
Vírus influenza
A imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.
Foram distribuídas, neste ano, 43 milhões de doses da vacina para 65 mil postos de saúde, segundo a pasta. Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, número equivalente a 86,3% do público-alvo naquele ano. O índice superou a meta prevista, de 80% do público.
O objetivo deste ano era de atingir cerca de 80% do público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto também devem receber a vacina.
“A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde, porque tem tratamento”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial divulgada pelo ministério.
Reduzir internações
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. A meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.
A novidade de 2013 foi que os doentes crônicos tiveram acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.
Vírus inativo
O vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe. Porém, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus. Nesse caso, a dose não terá efeito.
Dúvidas mais comuns
Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses público-alvo?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.
2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.
3) O que é influenza?
A influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.
4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.
5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.
7) A dose tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.
8) Posso ficar gripado(a) após me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.
9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.
12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.
13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.
14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a imunização.
15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.
Fonte: G1.com
A Copa do Mundo de 1982, realizada na Espanha, teve pela primeira vez a participação de 24 seleções. O forma de disputa foi única na história das Copas do Mundo com um triangular. após a primeira fase. do qual saíam os semi-finalistas. Grandes craques disputaram a Copa de Mundo de 1982, como Zico, Maratona, Platini, Rummenigge, Boniek, entre outros.
A seleção favorita era a brasileira, que liderada pelo grande Zico apresentava um futebol arrasador. Outros favoritos eram Alemanha de Rummenigge e Argentina de Maradona, porém o título acabou ficando com a pragmática e desacreditada Itália.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1982
A seleção brasileira chegou à Copa de Mundo de 1982 como franca favorita. Liderado pelo grande Zico, considerado o melhor jogador na época, e com grandes craques como Júnior, Falcão e Sócrates, o Brasil vinha apresentando um grande futebol nos amistosos e na eliminatória. No primeiro jogo na Copa de 1982 o Brasil começou perdendo com grande frango de Valdir Perez, porém virou no segundo tempo com gols de Sócrates e Éder. No segundo jogo, contra a Escócia, o Brasil começou mais uma vez perdendo e virou para 4x1. No terceiro jogo os brasileiros, mais uma vez arrasadores, liquidaram a Nova Zelândia por 4x0. Na segunda fase o Brasil disputou um triangular com Argentina e Itália. No jogo contra a Argentina o Brasil foi mais uma vez arrebatador em venceu com sobras a equipe de Maradona por 3x1. Porém, contra a Itália, aconteceu o desastre. O Brasil, que parecia invencível, foi derrotado pelos pragmáticos italianos por 3x2. Houve clima de perplexidade no Brasil, sem entender como aquela seleção maravilhosa poderia ter sido eliminada da Copa do Mundo. Levantaram-se teorias, como o doping dos italianos. Entretanto, ninguém vence de véspera, e a verdade é que a Itália sempre é uma seleção perigosa, que sabe se defender e aproveitar as oportunidades. E foi isso que ela fez no pequeno estádio espanhol do Sarriá com sem campo de pequenas dimensões que facilitou ainda mais a forte marcação italiana. Apesar da derrota, o Brasil de 1982 será sempre lembrado como uma das maiores seleções da história.
Os campeões da Copa do Mundo 1982
A Itália chegou desacreditada na Copa do Mundo de 1982 e fez uma primeira fase medíocre com três empates: 0x0 com a Polônia, 1x1 com Peru e 1x1 com Camarões. Parecia que a Itália não seria párea para os argentino e brasileiros na fase seguinte. Entretanto, o que se viu foi uma transformação total com vitórias de 2x1 sobre a Argentina e 3x2 sobre o Brasil. A partir daí a Itália, comandada pelo iluminado artilheiro Paolo Rossi, continuou arrasadora e venceu a Polônia na semi-final por 2x0 e a Alemanha na final por 3x1.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1982
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o Polônia, 2o Itália, 3o Camarões, 4o Peru.
Grupo 2 - 1o Alemanha Ocidental, 2o Áustria, 3o Argélia, 4o Chile.
Grupo 3 - 1o Bélgica, 2o Argentina, 3o Hungria, 4o El Salvador.
Grupo 4 - 1o Inglaterra, 2o França, 3o Tchecoslováquia, 4o Kuwait.
Grupo 5 - 1o Irlanda do Norte, 2o Espanha, 3o Iuguslávia, 4o Honduras.
Grupo 6 - 1o Brasil, 2o URSS, 3o Escócia, 4o Nova Zelândia.
Segunda fase:
Grupo A - 1o Polônia, 2o URSS, 3o Bélgica.
Grupo B - 1o Alemanha Ocidental, 2o Inglaterra, 3o Espanha.
Grupo C - 1o Itália, 2o Brasil, 3o Argentina.
Grupo D - 1o França, 2o Áustira, 3o Irlanda do Norte.
Semi-finais:
Polônia 0x2 Itália
Alemanha Ocidental 8x7 França (3x3 tempo normal)
3o Lugar
Polônia 3x2 França
Final:
Itália 3x1 Alemanha Ocidental
Curiosidades da Copa do Mundo 1982
No jogo França x Kuwait aconteceu uma das cenas mais inusitadas das Copas do Mundo. A França estava vencendo por 3x1 quando então marcou seu 4o gol. Os jogadores do kuwait pensaram que o árbitro russo havia apitado antes do gol e pararam de jogar. Então, o sheik Fahid Al-Ahmad Al-Sabah, presidente da Associação de Futebol do kuwait, invadiu o campo irritado e gesticulando exigindo que o árbitro anulasse o gol. E não foi que o árbitro russo realmente anulou?
Houve muitos protestos contra a realização da Copa do Mundo na Argentina em 1978 devido ao regime militar que assumiu o comando do país 2 anos antes. Porém, a Fifa manteve a Argentina como organizadora da Copa do Mundo 1978, alegando que esporte e política não se misturavam.
Entretanto, o regime militar argentino realmente usou o futebol como instrumento político. Escândalos não faltaram nessa Copa, com denuncias de suborno e pressões. Parecia que a Argentina não poderia perder a conquista de sua primeira Copa do Mundo em casa, e realmente não perdeu.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1978
O Brasil teve uma participação irregular na Copa do Mundo de 1978, sem um time definido, apesar de contar com grandes craques como Zico, Rivelino e Reinaldo. O Brasil começou a campanha com 2 empates: 1x1 contra a Suécia e 0x0 contra Espanha. Os brasileiros conseguiram a classificação para a segunda fase vencendo a Áustria por 1x0, gol de Roberto Dinamite. Na segunda fase o Brasil começou bem com vitória de 3x0 sobre o Peru. No jogo seguinte ocorreu o empate com a Argentina. Esse empate foi fatal, pois apesar de vencer a Polônia por 3x1, no jogo seguinte a Argentina conseguiu a primeira colocação no grupo com uma goleada questionável de 6x0 sobre o Peru na qual foram levantadas fortes suspeitas de pressões e suborno para que os peruanos entregarem o jogo. Na decisão de terceiro lugar o Brasil derrotou a Itália por 2x1, com 2 belos gols de Nelinho e Dirceu. O Brasil terminou a Copa do Mundo de 1978 invicto.
Os campeões da Copa do Mundo 1978
O clima de euforia dominou a Argentina em 1978, com extrema confiança de que finalmente seriam campeões mundiais. A campanha da Argentina começou com uma vitória de 2x1 sobre a Hungria. No jogo seguinte contra a França venceria novamente por 2x1, com um pênalti escandaloso no qual o jogador argentino sofreu falta alguns metros fora da área e foi se arrastando até dentro dela. No último jogo da fase de classificação a Argentina perderia para a Itália por 1x0. Na segunda fase a Argentina começou vencendo a Polônia por 2x0 e empatou com o Brasil em 0x0. No último jogo, a Argentina precisaria de vitória de 4 gols de diferença contra o Peru para se classificar. O placar necessário já era sabido anteriormente, o que seria inadmissível atualmente, pois o Brasil jogara antes e vencera a Polônia por 3x1. Em um jogo escandaloso a Argentina venceu por 6x0. Pela evidente apatia do Peru levantaram-se fortes suspeitas de suborno. Outro fato curioso é que o goleiro do Peru, Ramon Quiroga, era na verdade argentino naturalizado peruano. Na final contra a Holanda a Argentina venceu por 3x1 na prorrogação depois de empate de 1x1 no tempo normal, em uma partida no qual o jogo violento argentino foi permitido pelo árbitro.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1978
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o Itália, 2o Argentina, 3o França, 4o Hungria.
Grupo 2 - 1o Polônia, 2o Alemanha Ocidental, 3o Tunísia, 4o México.
Grupo 3 - 1o Áustria, 2o Brasil, 3o Espanha, 4o Suécia.
Grupo 4 - 1o Peru, 2o Holanda, 3o Escócia, 4o Irã.
Quartas-de-final:
Grupo A - 1o Holanda, 2o Itália, 3o Alemanha Oriental, 4o Áustria.
Grupo B - 1o Argentina, 2o Brasil, 3o Polônia, 4o Peru.
3o Lugar
Brasil 2x1 Itália
Final:
Argentina 3x1 Holanda
Curiosidades da Copa do Mundo 1978
A organização da Copa do Mundo de 1978 fez o Brasil se deslocar nada menos que 4.255 km dentro da Argentina: de Mar del Plata para Mendoza, de lá para Rosário, de volta a Mendoza e depois para Buenos Aires. Enquanto isso, o deslocamento da seleção Argentina foi de apenas 616 km: de Buenos Aires para Rosário e de volta a Buenos Aires.
Diferente das edições anteriores, no lugar do mata-mata nas quartas-de-final e semi-finais, os 8 times finalistas foram divididos em 2 grupos de 4 nos quais os primeiros colocados iriam à final e os segundo colocados disputariam o terceiro lugar da Copa do Mundo.
Na Copa do Mundo de 1974 o mundo ficou maravilhado pelo belo futebol da Holanda, que foi apelidada de Carrossel Holandês devido à mobilidade dos seus jogadores que trocavam de posição. Porém, a seleção campeã foi a Alemanha de Franz Beckenbauer, que superou a Holanda de Johan Cruijff na final por 2x1.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1974
Depois da brilhante participação na Copa anterior, o Brasil em 1974 ficou aquém das expectativas, apesar da honrosa quarta colocação. Na primeira fase o Brasil, que não contava mais como Pelé e tinha como líder Rivelino, passou com muita dificuldade. Depois de 2 empates sem gols contra Iugoslávia e Escócia, o Brasil garantiu a classificação para as segunda fase em segundo lugar no grupo ao vencer a fraca seleção do Zaire por 3x0. Na segunda fase o Brasil subiu de produção e venceu a Alemanha Oriental por 1x0 e Argentina por 2x1. Porém, os brasileiros foram superados pela Holanda, sensação da Copa de Mundo de 1974, pelo placar de 2x0. Na decisão do terceiro lugar o Brasil perderia novamente para a Polônia de Lato por 1x0.
Os campeões da Copa do Mundo 1974
A Alemanha Ocidental chegou à final com uma excelente campanha, na qual venceu todos os jogos exceto o contra a Alemanha Oriental, na qual foi derrotada por 1x0. Na final a Alemanha começou perdendo o jogo logo no começo com um gol de pênalti, sem sequer ter tocado na bola. Ainda no primeiro tempo a Alemanha empataria com outro gol de pênalti, e desempataria aos 43 minutos com gol de Müller.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1974
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o Alemanha Oriental, 2o Alemanha Ocidental, 3o Chile, 4o Austrália.
Grupo 2 - 1o Iugoslávia, 2o Brasil, 3o Escócia, 4o Zaire.
Grupo 3 - 1o Holanda, 2o Suécia, 3o Bulgária, 4o Uruguai.
Grupo 4 - 1o Polônia, 2o Argentina, 3o Itália, 4o Haiti.
Quartas-de-final:
Grupo A - 1o Holanda, 2o Brasil, 3o Alemanha Oriental, 4o Argentina.
Grupo B - 1o Alemanha Ocidental, 2o Polônia, 3o Suécia, 4o Iugoslávia.
3o Lugar
Polônia 1x0 Brasil
Final:
Alemanha Ocidental 2x1 Holanda
Curiosidades da Copa do Mundo 1974
Depois da conquista definitiva da taça Jules Rimet pelo Brasil, a Copa do Mundo de 1974 na Alemanha Ocidental foi a primeira edição com o novo troféu Fifa criado pelo escultor italiano Silvio Gazzaniga.
A cada novo dia surgem depoimentos de pessoas dizendo que foram curadas ou tiveram os sintomas de suas doenças diminuídos através dessa terapia. Assim, surgem dúvidas do tipo “O que é Auto Hemoterapia?” ou “Para que Serve a Hemoterapia?”. Nesse artigo você poderá tirar suas dúvidas uma vez por todas!
O que é Auto Hemoterapia?
A Auto Hemoterapia é tratamento o qual primeiro é removido o sangue do paciente a partir de suas veias, posteriormente voltando a injeta-lo de volta ao corpo, dentro do tecido muscular, geralmente no braço, pernas ou nádegas.
Segundo pessoas que defendem o tratamento, tal prática estimula a proliferação de Macrófagos, células que entram reações defensivas no corpo, circulando constantemente em todos os órgãos com o único objetivo – para encontrar e remover elementos indesejados de nosso organismo.
Auto Hemoterapia, ou terapia auto-sangue, foi descrita pela primeira vez pelo médico francês Paul Ravaut em 1913 e tem sido empregado em uma ampla gama de condições de doenças crônicas.
Para que Serve a Hemoterapia?
Pessoas que fazem uso da Hemoterapia defendem que a terapia é capaz de curar diversas doenças. Como o aumento do poder do sistema imunológico, é defendido por tais pessoas que a Auto Hemoterapia participa da Destruição e inibição do crescimento de bactérias, fungos, vírus e na corrente sanguínea assim como pode ajudar no aumento da tolerância do corpo no sentido de radiação ou quimioterapia.
As pessoas buscam a terapia para combater sintomas de doenças como:
Acne, Furunculose, Eczema
Depressão,
Alergias em Geral,
Psoríase,
Doenças Respiratórias,
Esclerodermia,
Asma Brônquica,
Psoríase,
Doença De Crohn,
Artrite,
Rinite,
Entre outras…
Quais os Riscos e Efeitos Colaterais?
A auto hemoterapia não é aprovada pelos conselhos médicos e a ANVISA, assim sendo, não pode ser praticada por médicos e profissionais da área. Jamais deve-se deixar de lado qualquer tratamento médico para iniciar terapias, quais quer que seja.
Por que pessoas busca de auto-hemoterapia?
Realizamos algumas pesquisas na internet em busca de depoimentos de pessoas que disseram ter tido problemas através do tratamento e realmente é difícil de encontrar. A maioria absoluta dos testemunhos de pessoas que realizaram o tratamento são a favor dos resultados obtidos. Além disso, talvez outro motivo da busca das pessoas pela Hemoterapia seja o fato de que é muito mais barato do que o tratamento convencional.
Em grupos e sites, onde quer que você olhe, há apenas pessoas dizendo como auto-hemoterapia fez por eles o que a medicina convencional não podia.
A História desse tipo de Terapia
vida como nós a compreendemos certamente não poderia ter evoluído, não fosse pela habilidade, mesmo tendência, de seres vivos se recuperar de lesões e doenças. De alguma forma, mesmo que as primeiras linhas de defesa corporal possam ser violadas por algum agente estrangeiro, o invasor tende a ser identificado, isolado, resistido, repelido e / ou conquistado, ou pelo menos suficientemente restringido. No entanto, quando isso não ocorre, o ser vivo pode ser condenado, consumido pelo inimigo microbiano dentro.
Durante a primeira metade do século XX, desenvolveram-se dois tipos principais de terapias que englobavam a remoção de um invasor de um “refúgio seguro” no ser e a sua reinjeção em tecidos onde uma resposta adequada poderia ser obtida – auto-hemoterapia e vacinas autógenas.
Desde o início do século XX, tanto a auto-hemoterapia como a terapia de vacina autógena (esta última muitas vezes associada à remoção de focos orais infectados) foram relatadas como úteis em uma vasta e comum gama de condições de doença.
Tratamento através de sangue…
Cerca de meados do século 20, em grande parte na sequência da era da droga-droga-mania que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, ambos caíram um pouco fora de moda, embora elementos essenciais de ambos são encontrados em práticas médicas contínuas.
O procedimento evoluiu em parte da tradição de “terapia sérica” de Kitasato e von Behring, que envolveu soro “imunizado” injetado intravenosamente e uma presumível transferência passiva de imunidade ao paciente. Ao longo do caminho, alguém tentou o soro de uma mãe, e outros, incluindo Spiethoff, usaram o próprio soro do paciente.
Assim, enquanto a auto-hemoterapia, desde o início, foi agrupada com “soroterapia”.
Benefício da auto-hemoterapia
O benefício da auto-hemoterapia não depende de fornecer certos elementos faltos, mas de um princípio mais amplo que inclui o soro do indivíduo . Tal “princípio mais amplo” poderia logicamente abarcar o que está subjacente à ação da terapia vacinal autógena.
Enquanto a auto-hemoterapia como uma entidade distinta desfrutou de um período bem documentado de popularidade durante a primeira metade do século XX, período esse que é particularmente enfatizado aqui, também representa a culminação de um fio fundamental de tecelagem através das artes de cura por pelo menos alguns milênios.
Pela primeira vez os brasileiros puderam ver a Copa do Mundo transmitida a cores para a televisão. E além das cores os brasileiro puderam ver uma seleção de grandes craques, liderados por Pelé, que ganharia a Copa do Mundo pela terceira vez e com isso obteria a posse definitiva da taça Jules Rimet.
A Copa do Mundo de 1970 contou com outras grandes seleções além do Brasil, como a Inglaterra, Alemanha de Beckenbauer e Itália. Houve jogos épicos como Brasil 1x0 Inglaterra na primeira fase e Itália 4x3 Alemanha na semi-final. Porém, as temperaturas elevadas e altitude beneficiaram o jogo mais cadenciado praticado pelo Brasil.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1970
O Brasil teve uma participação brilhante na Copa do Mundo 1970, sagrando-se campeão vencendo todas as partidas. Na primeira fase o Brasil começou goleando a Tchecoslováquia por 4x1, e no jogo seguinte venceu a Romênia por 3x2. O último jogo da primeira fase foi contra os ingleses, campeões da Copa do Mundo anterior, e decidiu a primeira colocação do grupo em uma partida épica e muito disputada na qual o Brasil venceu por 1x0. Nas quartas-de-final o Brasil derrotou a seleção do Peru, cujo técnico era o grande craque brasileiro Didi, pelo placar de 4x2. Nas semi-final, em um jogo de muita tensão contra os antigos rivais uruguaios, o Brasil venceu por 3x1. A final foi contra a Itália, que como o Brasil também já havia ganho duas Copas do Mundo, de modo que o vencedor levaria em definitivo a Taça Jules Rimet. O primeiro tempo terminou empatado em 1x1, mas na fase final a seleção brasileira dominou o jogo em venceu por 4x1. Com essa conquista o Pelé fechava com chave de ouro sua participação na seleção brasileira, a qual contou com outras grandes estrelas como Rivelino, Jairzinho o Furacão da Copa, Gérson, Tostão entre outros.
Os campeões da Copa do Mundo 1970
Depois do fiasco de 1966 a seleção brasileira fez uma preparação caprichada para a Copa do Mundo 1970. Enquanto os europeus chegaram ao México pouco antes da Copa do Mundo, os brasileiros foram bem antes para se preparar e aclimatar. A boa preparação do Brasil foi decisiva, com a seleção brasileira decidindo todos jogos no segundo tempo. Ao contrário da Copa do Mundo de 1966 quando o Brasil entrou no jogo corrido dos europeus, em 1970 os brasileiros cadenciaram bem mais. Isso tornou as partidas lentas, e alguns até as consideraram sonolentas, mas o efeito prático foi incontestável. Além de toda a boa preparação os brasileiros pegariam Itália na final que vinha de um jogo extenuante contra a Alemanha Ocidental no qual venceram por 4x3 na prorrogação. O Brasil saiu na frente com um gol de cabeça de Pelé, mas deixou a Itália empatar ainda no primeiro tempo. Mais uma vez os brasileiros decidiram a partida no segundo tempo, desta vez com 3 golaços de Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto. Assim o Brasil conquistou de forma brilhante sua terceira Copa do Mundo e obteve a posse definitiva da taça Jules Rimet.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1970
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o URSS, 2o México, 3o Bélgica 4o El Salvador.
Grupo 2 - 1o Itália, 2o Uruguai, 3o Suécia, 4o Israel.
Grupo 3 - 1o Brasil, 2o Inglaterra, 3o Romênia, 4o Tchecoslováquia.
Grupo 4 - 1o Alemanha Ocidental, 2o Peru, 3o Marrocos, 4o Bulgária.
Quartas-de-final:
Uruguai 1x0 URSS
Itália 4x1 México
Brasil 4x2 Peru
Alemanha Ocidental 3x2 Inglaterra
Semi-finais:
Brasil 3x1 Uruguai
Itália 4x3 Alemanha Ocidental
3o Lugar
Alemanha Ocidental 1x0 Uruguai
Final:
Brasil 4x1 Itália
Curiosidades da Copa do Mundo 1970
Na final da Copa de Mundo de 1970 o Brasil quebrou o tabu de que o time que abria o marcador era derrotado no final. Em 1950 o Brasil saiu na frente, mas foi derrotado por 2x1 pelos uruguaios. Em 1954, 1958, 1962 e 1966 as seleções da Hungria, Suécia, Tchecoslováquia e Alemanha começaram ganhando, mas todas acabaram derrotadas para Alemanha, Brasil, Brasil e Inglaterra, respectivamente. Em 1970 o Brasil marcou o primeiro gol e acabou campeão com vitória de 4x1, quebrando esse tabu.
Em 1966 os "inventores do futebol" aproveitaram a grande chance de finalmente conquistar a Copa do Mundo, uma vez que ela foi disputada em casa. A Copa do Mundo de 1966 contou com brandes craques como os brasileiros Pelé e Garrincha, o alemão Beckenbauer, o português de origem moçambicana Eusébio e o inglês campeão do Bobby Charlton.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1966
A participação brasileira na Copa do mundo de 1966 foi uma das piores da história. O Brasil foi eliminado logo na primeira fase com vitória de 2x0 para a Bulgária, e derrotas de 3x1 para Hungria e 3x1 para Portugal.
Apesar de contar com grandes talentos, o Brasil sofreu com uma preparação desorganizada com indefinições e excesso de jogadores. Taticamente o Brasil tentou aceitou e foi envolvido pelo jogo de mais velocidade dos europeus, ao invés de impor seu estilo mais técnico e cadenciado.
Os campeões da Copa do Mundo 1966
Depois de participações decepcionantes, o ingleses finalmente sagraram-se campeões mundiais em 1966. A partida final contra a Alemanha Ocidental terminou empata no tempo normal em 2x2. Na prorrogação os ingleses venceram por 2x0 com um primeiro gol que até hoje é motivo de polêmicas, no qual a bola pegou to travessão, bateu no solo e então voltou ao campo de jogo. Até hoje há controvérsias sobre se a bola realmente entrou no gol.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1966
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o Inglaterra, 2o Uruguai, 3o México, 4o França.
Grupo 2 - 1o Alemanha Ocidental, 2o Argentina, 3o Espanha, 4o Suíça.
Grupo 3 - 1o Portugal, 2o Hungria, 3o Brasil, 4o Bulgária.
Grupo 4 - 1o URSS, 2o Coréia do Norte, 3o Itália, 4o Chile.
Quartas-de-final:
Inglaterra 1x0 Argentina
Portugal 5x3 Coréia do Norte
Alemanha Ocidental 4x0 Uruguai
URSS 2x1 Hungria
Semi-finais:
Inglaterra 2x1 Portugal
Alemanha Ocidental 2x1 URSS
3o Lugar
Portugal 2x1 URSS
Final:
Inglaterra 4x2 Alemanha Ocidental
Curiosidades da Copa do Mundo 1966
A grande zebra da Copa do Mundo de 1966 foi a seleção da Coréia do Norte, que conseguiu passar para as quartas-de-final eliminando a Itália na primeira fase com uma vitória de 1x0. Nas quartas-de-final os coreanos ainda deram trabalho à grande seleção portuguesa de Eusébio ao vender caro a derrota por 5x3.
Depois de 12 anos a Copa do Mundo voltaria a ser disputada na América do Sul, no Chile. O formato de disputa foi o mesmo da Copa do Mundo anterior: fase preliminar com 4 grupos de 4 seleções, com posteriores jogos eliminatórios diretos nas quartas-de-final e semi-finais. O Brasil chegou como favorito e confirmou as expectativas com o bicampeonato.
O grande craque húngaro Puskas, que havia disputado a Copa do Mundo de 1954 pela Hungria, defendeu a seleção espanhola. Posteriormente a FIFA tomou providencias para impedir que jogadores disputassem Copas do Mundo por países diferentes.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1962
O Brasil na Copa do Mundo de 1962 compareceu com quase a mesma estrutura e equipe da Copa anterior na Suécia e sagrou-se bicampeã. Como campeã do mundo, a seleção brasileira não precisou disputar as eliminatórias. A campanha do Brasil para o bicampeonato no Chile foi: 2x0 México, 0x0 Tchecoslováquia e 2x1 Espanha na primeira fase; 3x1 Inglaterra nas quartas-de-final; 4x2 Chile nas semi-finais; e 3x1 Tchecoslováquia na decisão.
Os campeões da Copa do Mundo 1962
Na Copa do Mundo de 1962 o Brasil perdeu Pelé, sua maior estrela, logo no segundo jogo quando ele se machucou contra a Tchecoslováquia. Apesar desta grande baixa, o Rei do Futebol foi substituído brilhantemente por Amarildo, que marcou logo 2 gols no seu jogo de estréia na vitória de 2x1 sobre a Espanha. Depois de uma primeira fase difícil, o Brasil liderado pelo genial Garrincha superou com facilidade a Inglaterra (3x1) e Chile (4x2) para disputar a final contra a Tchecoslováquia, onde sagrou-se bicampeão com vitória de 3x1 de virada.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1962
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o URSS, 2o Iugoslávia, 3o Uruguai, 4o Colômbia.
Grupo 2 - 1o Alemanha Ocidental, 2o Chile, 3o Itália, 4o Suíça.
Grupo 3 - 1o Brasil, 2o Tchecoslováquia, 3o Espanha, 4o México.
Grupo 4 - 1o Hungria, 2o Inglaterra, 3o Argentina, 4o Bulgária.
Quartas-de-final:
Chile 2x1 URSS
Iugoslávia 1x0 Alemanha Ocidental
Tchecoslováquia 1x0 Hungria
Brasil 3x1 Inglaterra
Semi-finais:
Tchecoslováquia 3x1 Iugoslávia
Brasil 4x2 Chile
3o Lugar
Chile 1x0 Iugoslávia
Final:
Brasil 3x1 Tchecoslováquia
Curiosidades da Copa do Mundo 1962
Se Maradona carregou a Argentina nas costas em 1986, Garrincha fez isso muito antes, em 1962, com o Brasil. Sem Pelé, contundido, foi o camisa 7, aos plenos 28 anos, que tomou conta do Mundial. E o cardápio não foi só de dribles impossíveis de ser contidos: o Mané fez gols, cruzamentos perfeitos, cobrou faltas magistrais, escanteios perigosíssimos... Foi um craque completo, a ponto de arrancar a seguinte manchete do jornal chileno "El Mercurio": "Garrincha, de que planeta vienes?"
Antes de disputar a semi-final contra o Chile os brasileiros tomaram todas as providências de segurança, as quais incluíam preparar a própria comida com medo de sabotagem na alimentação do hotel. Coube ao dentista da equipe brasileira, Mário Trigo, comprar todos os ingredientes para preparar os sanduíches que alimentaram os brasileiros.
A Suécia foi escolhida para realizar a Copa do Mundo 1958 em 1950, e foi derrotada pelo Brasil na final. O Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, a única disputada na Europa vencida por uma seleção não-européia, encantando o mundo com jogadores como Pelé e Garrincha.
O artilheiro da copa foi o francês Just Fontaine, com o recorde de 13 gols. Os argentinos, que não disputavam a Copa do Mundo desde 1930, tiveram uma participação vergonhosa sendo eliminados com uma derrota de 6x1 para a Tchecoslováquia.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1958
Em 1958 finalmente o Brasil conquistou a sua primeira Copa do Mundo. Nas eliminatórias o Brasil passou apertado pelo Peru, com um empate de 1x1 em Lima e vitória de 1x0 no Maracanã. A campanha do Brasil na Copa do Mundo foi a seguinte: 3x0 Áustria, 0x0 Inglaterra e 2x0 URSS na primeira fase; 1x0 País de Gales nas quartas-de-final; 5x2 França na semi-final; 5x2 Suécia na final.
Os campeões da Copa do Mundo 1958
Os brasileiros encantaram o mundo com uma seleção de craques, cujas principais estrelas eram Pelé e Garrincha. Além deles, o Brasil contava com grandes jogadores como Gilmar, Djalma Santos, Nilton Santos, Zito, Didi, Vavá, Zagalo. Na véspera o jogo final chovia muito em Estocolmo, e os brasileiros temiam que o campo pesado prejudicasse o jogo mais técnico dos brasileiros. Porém, em uma demonstração de fair-play, os suecos haviam coberto totalmente o campo com lonas. O jogo começou com a Suécia abrindo o marcador logo aos 4 minutos, porém o Brasil não se abateu e empatou logo depois com Vavá aos 9 minutos. Vavá ainda desempataria aos 32 minutos. No segundo tempo os brasileiros sacramentaram a vitória com gols de Pelé (10 e 45 minutos) e Zagalo (13 minutos). O placar final foi de 5x2.
Tabela e jogos da Copa do Mundo 1958
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o Alemanha Ocidental, 2o Irlanda do Norte, 3o Tchecoslováquia, 4o Argentina.
Grupo 2 - 1o França, 2o Iugoslávia, 3o Paraguai, 4o Escócia.
Grupo 3 - 1o Suécia, 2o País de Gales, 3o Hungria, 4o México.
Grupo 4 - 1o Brasil, 2o URSS, 3o Inglaterra 4o Áustria.
Quartas-de-final:
Suécia 2x0 URSS
Alemanha Ocidental 1x0 Iugoslávia
França 4x0 Irlanda do Norte
Brasil 1x0 País de Gales
Semi-finais:
Suécia 3x1 Alemanha Ocidental
Brasil 5x2 França
3o Lugar
França 6x3 Alemanha Ocidental
Final:
Brasil 5x2 Suécia
Curiosidades da Copa do Mundo 1958
Como Brasil e Suécia têm uniforme amarelo, houve sorteio para ver que jogaria com a vestimenta principal na final. A seleção brasileira tinha como chefe da delegação Paulo Machado de Carvalho, que era mestre na motivação dos jogadores, o qual atendeu o telefone para saber o resultado do sorteio. Ao receber a notícia de que o Brasil havia perdido o sorteio, Paulo Machado de Carvalho não titubeou e gritou na frente dos jogadores "era isso que eu queria, jogar de azul, vamos ganhar!".
Após a vitória do Brasil sobre a Suécia na final, o capitão Bellini recebeu a taça e as atenções de todos que queriam fotografá-la. Então, Bellini ergueu a taça do mundo sobre sua cabeça, de modo que todos a pudessem fotografar. Nascia assim o famoso gesto, que desde então vem sendo repetido pelos campeões ao logo dos anos.
Ex-atacante do Vasco, Palmeiras e Seleção.
por Gustavo Grohmann.
Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, nasceu no dia 12 de novembro de 1934, em Recife(PE) e faleceu no dia 19 de janeiro de 2002. Eterno camisa 20 da Seleção Brasileira, hoje mora no céu.
De razoável técnica, oportunismo nato e muita raça (característica que lhe rendeu o apelido de "Peito de Aço") o jogador começou a carreira como armador no Sport Recife (PE).
Em 1952 foi transferido para o Vasco da Gama onde o excelente Flávio Costa mudou sua maneira de jogar, transformando-o em atacante.
Nesse mesmo ano, estreou com a camisa verde-amarela jogando pela seleção olímpica, na Olimpíada de Helsinki. Sua primeira partida foi um 5 a 1 contra a Holanda, aos olhos de 10 mil pessoas, no Estádio Municipal de Turkku, na Finlândia. Na ocasião Vavá fez o último gol da partida; seu primeiro com a amarelinha.
Sua estréia na seleção brasileira principal foi no dia 13 de novembro de 1955 no estádio Mário Filho, o Maracanã. Noventa e cinco mil pessoas viram o Brasil fazer 3 a 0 no Paraguai, em partida válida pela Taça Oswaldo Cruz.
Pela seleção olímpica, Vavá fez três jogos (2 vitórias e 1 derrota) e marcou um gol. Pela principal, o atacante fez 23 jogos (19 vitórias, 3 empates e 1 derrota) e anotou 14 gols. Os números constam no livro "Seleção Brasileira - 90 anos", de Roberto Assaf e Antonio Napoleão.
Além de jogar na seleção brasileira, no Vasco e no Sport, Vavá passou também pelo Atlético de Madrid (1958 a 1961) da Espanha, Palmeiras (1961 a 1964), América do México (1964 a 1967) e San Diego dos EUA (1967 a 1969).
Pelo Verdão, Vavá disputou 142 jogos (90 vitórias, 23 empates e 29 derrotas) e marcou 71 gols, média de 0,5 gol por partida, segundo o "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Venditti.
Seus principais títulos na carreira são: Campeão Mundial pela Seleção Brasileira (Copas 58 e 62); Campeão Carioca (1956 e 1958) e do Rio-São Paulo (1958) pelo Vasco da Gama e Campeão Paulista (1963) pelo Palmeiras.
Por sua participação nos títulos das Copas de 58 na Suécia (marcando 5 gols) e de 62 no Chile (marcando 4 gols) Vavá recebeu o "carinhoso" apelido de "Leão da Copa".
Em 1969 começou sua carreira como treinador pela Portuguesa do Rio. Dirigiu clubes da Arábia Saudita, Espanha, Portugal e México. Foi auxiliar do Mestre Telê Santana na seleção brasileira entre 1980 e 1982. Em 1981, dirigiu a seleção canarinho no Mundial de Juniores.
Sua participação como técnico no Mundial de Juniores de 1981 não foi das melhores. O Brasil saiu da competição nas quartas-de-final, após derrota por 3 a 2 contra o Qatar. Na primeira fase a seleção brasileira empatou com a Romênia(1 a 1) e ganhou de Itália(1 a 0) e Coréia do Sul(3 a 0).
Apesar da curta passagem como técnico da seleção brasileira de juniores (4 jogos; 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota) revelou jogadores como o lateral Josimar (ex-Botafogo e Fla) e os zagueiros Júlio César (ex-Guarani) e Mauro Galvão (ex-Vasco e Grêmio).
O grande Vavá "Peito de Aço", o "Leão da Copa", morreu aos 67 anos no dia 19 de janeiro de 2002, no Rio de Janeiro, por problemas cardíacos.
Ainda sobre Vavá, leiam o e-mail que a redação do Terceiro Tempo recebeu do vascaino Antonino Vasconcelos, no dia 22 de maio de 2005.
"Caro Milton Neves,
No seu programa de hoje você citou três jogadores antigos dos Vasco da Gama: Écio, Orlando e Coronel, e me fez lembrar de quando ainda morava na minha terra, Pratápolis-MG, eu era torcedor fanático do Vasco, pois o mineiro daquela época , além dos times de Minas, torcia muito p/ os times do Rio de Janeiro. E em 1958, após a conquista do título mundial, houve a disputa do Super-super campeonato carioca, e eu tinha 12 anos de idade e me lembro até hoje a escalação dos dois times: E a final do Super-super carioca, ficou com Vasco x Flamengo. E os dois times atuaram com:
Vasco da Gama: Barbosa, Paulinho e Bellini; Écio , Orlando e Coronel; Sabará , Almir, Vavá , Rubens e Pinga. Flamengo: Fernando, Joubert e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel , Moacir, Henrique, Dida e Babá.
E o Vasco ganhou de 2x1, gols de Almir e Pinga p/ o Vasco.
Naquela época já gostava do Corinthians por causa do goleiro Gylmar. Em 1964, mudei para Franca-Sp para trabalhar e estudar e aí virei corintiano pra valer. Hoje é o meu time do coração. E ainda bem que meu coração é bom. Quis lhe transmitir esse fato, pela maneira como você tem tido com seus programas de televisão, quando neles ressalta os valores dos nossos jogadores já aposentados, mas que muito contribuíram para que nosso futebol seja o maior do mundo, até hoje. Fraternal abraço do
Antonino Vasconcelos"
Assim como na Copa do Mundo anterior no Brasil, a Copa do Mundo 1954, realizada na Suíça, não teve como campeã a seleção considerada melhor, a Hungria de Puskas. De forma surpreendente, a Alemanha derrotou a Hungria na final no chamado "milagre de Berna". A Copa do Mundo 1954 foi a primeira a ter cobertura pela televisão, e foram cunhadas moedas comemorativas do evento.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1954
O Brasil precisou participar de eliminatória para se classificar para a Copa do Mundo de 1954, derrotando Paraguai e Chile. Na Copa, o Brasil passou pela primeira fase com vitória de 5x0 para o México e empate de 1x1 com a Iugoslávia. Na fase seguinte, quartas-de-final, o Brasil foi eliminado pela seleção da Hungria por 4x2 em jogo nervoso com 3 expulsões e brigas.
Os campeões da Copa do Mundo 1954 e o Milagre de Berna
A conquista da Alemanha Ocidental da Copa do Mundo 1954 foi uma grande surpresa, pois a Hungria era a melhor seleção e grande favorita ao título, estando invicta por 32 jogos. De fato, a Alemanha já havia sido derrotada para a Hungria por 8x3 na primeira fase da competição. A surpresa da vitória Alemã por 3x2 na final da Copa do Mundo 1954 foi tão grande, que o jogo ficou conhecido como o "Milagre de Berna".
Na verdade algumas condições contribuíram para o "milagre". Na ocasião do jogo caiu uma chuva torrencial, o que por si só prejudicaria a seleção húngara mais técnica. Naquela época a bola de futebol era de couro e absorvia a água, ficando alguns quilos mais pesada e favorecendo o jogo de força. Além disso, pode-se considerar como fundamental o fato dos alemães terem chuteiras especiais para o campo molhado, fornecidas pela Adidas, que lhes proporcionaram mobilidade superior.
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Tabela e jogos da Copa do Mundo 1954
Primeira fase:
Grupo 1 - 1o Brasil, 2o Iugoslávia, 3o França, 4o México.
Grupo 2 - 1o Hungria, 2o Alemanha Ocidental, 3o Turquia, 4o Coréia do Sul.
Grupo 3 - 1o Uruguai, 2o Áustria, 3o Tchecoslováquia, 4o Escócia.
Grupo 4 - 1o Inglaterra, 2o Suíça, 3o Itália, 4o Bélgica.
Quartas-de-final:
Alemanha Ocidental 2x0 Iugoslávia
Áustria 7x5 Suíça
Uruguai 4x2 Inglaterra
Hungria 4x2 Brasil
Semi-finais:
Hungria 4x2 Uruguai
Alemanha Ocidental 6x1 Áustria
3o Lugar
Áustria 3x1 Uruguai
Final:
Alemanha Ocidental 3x2 Hungria
Curiosidades da Copa do Mundo 1954
Nesta Copa o Brasil passou a usar o famoso uniforme com camisa amarela e calção azul. Anteriormente, o uniforme era de camisa branca e o calção azul, usado desde 1919. A troca foi motivada pelo trauma da derrota do Brasil na final da Copa do Mundo de 1950.